CRITÉRIOS QUE PROFESSORES DE QUÍMICA APONTAM COMO ORIENTADORES DA ESCOLHA DO LIVRO DIDÁTICO
CRITERIA ADOPTED BY CHEMISTRY TEACHERS AS GUIDELINES FOR THE CHOICE OF TEXTBOOKS
DOI:
https://doi.org/10.1590/1983-21172010120208Keywords:
Livros Didáticos; Formação de Professores; Ensino de Química.Abstract
Nesse artigo relatamos uma pesquisa desenvolvida com profes sores de Química da rede pública estadual de Minas Gerais durante um processo de formação de professores - Imersão - realizado pelo Cecimig, com o objetivo de identificar os principais critérios utilizados pelos pro fessores na escolha do livro didático (LD). Utilizamos os dados obtidos a partir de um questionário respondido por 180 professores de Química. Nossa pesquisa mostrou que 99% dos professores utilizam livro didático e apontaram os seguintes critérios para escolha: abordagem (conteúdo, contextualização, textos); autor; linguagem clara; diagramação (encaderna ção, visual); exercícios (quantidade e qualidade); orientações oficiais (PCN e CBC). A pesquisa apontou também que os professores têm dificuldades na escolha do LD.
In this paper we report a research conducted with Chemistry teachers from public schools of the state of Minas Gerais during a teach ing development process (Immersion) carried out by Cecimig, aimed at the identification of the main criteria used by such teachers for the selec tion of textbooks. We used data obtained from a questionnaire answered by 180 teachers. Our research pointed out that 99% of the teachers make use of textbooks and are abided by the following criteria for their choice (content, contextualization, texts); author; clear language; layout (biding and visual); exercises (quantity and quality); official guidelines (PCN and CBC). The research also pointed out some of the difficulties for the choice of the textbooks.
References
BAYARD, P. Como falar dos livros que não lemos? Rio de Janeiro: Objetiva: 2007.
BAKHTIN/VOLOCHINOV. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo, Editora Hucitec, 1997.
BRAIT, B. e MELO, R. de. Enunciado/enunciado concreto/enunciação. In: BRAIT, B. (Org.). Bakhtin: conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2005.
BROWNE, J. "A Origem das Espécies" de Darwin. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.
CASSAB, M. e MARTINS, I. (2003) A escolha do livro didático em questão. IV Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. UFRJ, 2003.
GALILEU, G. A Mensagem das Estrelas. Rio de Janeiro: Mast, 1987.
MAYR, E. O Desenvolvimento do Pensamento Biológico. Brasília: UNB, 1998.
LAVOISIER, A. L. (1789). Tratado Elementar de Química. São Paulo: Madras, 2007.
LIMA, M. E. C. C. Formação continuada de professores: desafio de diretores. In: Procad - Fase Escola Sagarana. SEE-MG. Guia de estudo 5, 2001.
LIMA, M. E. C. C.; AGUIAR, O. G. e PAULA, H. F. Formação e evolução de conceitos in: Ensino de Ciências por Investigação. V. 3. Coleção ENCI. Belo Horizonte: Ed. da FaE-UFMG (2009).
SANTOS, S. Critério para Avaliação de Livro Didático para o Ensino Médio. Distrito Federal: UnB, 2006.
SOUZA, D. M. de. E o livro não "anda", professor? In: CORACINI, M. J. R. F. (Org.) Interpretação, autoria e legitimação do livro didático: língua materna e língua estrangeira. Campinas, SP: Pontes, 1999.
MOLINA, Olga. Quem Engana Quem: professor x livro didático. Campinas: Papirus, 1987.
Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio - PNLEM. Resolução n. 1, de 15 de janeiro de 2007 - PNLEM - FUNDO NACIONAL DE DESENVOL VIMENTO DA EDUCAÇÃO.(2007)