Sobre los fundamentos teóricos de la educación en ciencias para la justicia social

A RESPEITO DOS FUNDAMENTOS TEÓRICOS PARA A EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS PARA A JUSTIÇA SOCIAL

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/

Palabras clave:

Educación científica, Justicia Social, Enseñanza de las ciencias

Resumen

Para ayudar a garantizar que el término “justicia social” no opere como un significante vacío en la educación científica, planteamos argumentos basados en el trabajo republicado hace más de dos décadas por Lee Anne Bell, Fundamentos Teóricos de la Educación para la Justicia Social. Recuperando elementos presentes en la literatura sobre educación científica, fue posible señalar correlaciones entre este campo y la obra de Bell, así como desafíos para enfrentar los mecanismos operativos de la opresión categorizados por la autora. En diálogo, además, con el aporte teórico Freireano presente en Pedagogía del Oprimido, pretendemos contribuir con la fundamentación y reflexión teórica para una educación en ciencias para la justicia social, defendiendo, entre otros aspectos, que este proceso se construye desde la confrontación de estos mecanismos de operación de la opresión.

Referencias

Adams, M., Bell, L. A., Goodman, D. J., & Shlasko, D. (Ed.) (2023). Teaching for diversity and social justice Nova York: Routledge.

Amaral, P. (2021). O estudo do corpo humano à luz da História Cultural da Ciência: discutindo perspectivas para a educação em ciências no Ensino Fundamental II. (Tese de Doutorado). Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, Rio de Janeiro.

Angotti, J. A. P. (1982). Solução alternativa para a formação de professores de ciências: um projeto educacional desenvolvido na Guiné-Bissau. (Dissertação de Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.

Ashcroft, B. (2007). Post-colonial Studies: the key concepts. Londres: Routledge.

Avraamidou, L. (2019). “I am a young immigrant woman doing physics and on top of that I am Muslim”: Identities, intersections, and negotiations. Journal of Research in Science Teaching, 1-31.

Avraamidou, L., &Schwartz, R. (2021).Who aspires to be a scientist/who is allowed in science? Science identity as a lens to exploring the political dimension of the nature of science. Cultural Studies of Science Education, 16(2), 337-344.

Bazzul, J. (2015). Towards a politicized notion of citizenship for science education: Engaging the social through dissensus. Canadian Journal of Science, Mathematics and Technology Education, 15(3), 221-233.

Bazzul, J (2020). A Educação em Ciências precisa de manifestos. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 37(3), 1020-1040.

Bell, L. A. (2023). Theoretical foundations for social justice education. In: Adams, M., Bell, L. A., Goodman, D. J., & Shlasko, D. (ed.). Teaching for diversity and social justice (3-25). Nova York: Routledge.

Bento, C. (2022).O pacto da branquitude São Paulo: Companhia das Letras.

Bernal-Munera, M. (2023). A Freirean liberatory perspective of community colleges education: critical consciousness and social justice science issues in the biology curriculum. Cultural Studies of Science Education, 18(1), 41-55.

Biesta, G. (2012). Boa educação na era da mensuração. Cadernos de Pesquisa, 42(147), 808-825.

Brickhouse, N., Lowery, P., & Schultz, K. (2000). What kind of a girl does science? The construction of school science identities. Journal of Research in Science Teaching, 37(5), 441-458.

Carlone, H. B. & Johnson, A. (2007). Understanding the science experiences of successful women of color: Science identity as an analytic lens. Journal of Research in Science Teaching, 44(8), 1187-1218.

Carvalho (2018). Pobreza e desigualdade social: fundamentos sociais e históricos. Rio de Janeiro: Em Pauta, 41(16), 139-153.

Cilento, J. (2019). Discussões em aulas de física sobre a participação feminina a partir da obra Diálogos Sobre a Pluralidade dos Mundos (Dissertação de Mestrado). Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, Rio de Janeiro.

Dagher, Z. R. (2020). Balancing the epistemic and social realms of science to promote nature of science for social justice. In: Yacoubian, H., Hansson, L. (Ed.). Nature of science for social justice, Springer, 41-58.

Delizoicov, D. (1982). Concepção problematizadora do ensino de ciências na educação formal: relato e análise de uma prática educacional na Guiné Bissau. (Dissertação de Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.

Delizoicov, D (1983). Ensino de física e a concepção freireana de educação. São Paulo: Revista de Ensino de Física, 5(2), 85-98.

El Jamal, N. O., & Guerra, A. (2022). O caso Marie Curie pela lente da História Cultural da Ciência: Discutindo relações entre mulheres, ciência e patriarcado na educação em ciências. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências, 24(e35963).

Elliott, C. H. et al(2023). Sociopolitical solidarity in STEM education: youth-centered relationships that resist learning as just achievement data. Cultural Studies of Science Education, 18(1), 57-79.

Freire, P.(2021 (1970)). Pedagogia do Oprimido 80 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Gandolfi, H. (2018). Different people in different places: Secondary school students’ knowledge about History of Science. Science & Education, 27, 259-297.

Garcia, F. N. S. V.,Silva, E. B. S., &Pinheiro, B.C. S. (2019). Representações de cientistas na educação básica: racismo e sexismo em questão. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS (2019), 12, Natal. Anais eletrônicos [...] Natal: ABRAPEC, 1-8.

Gonzalez, L. (2020a). A categoria político-cultural de amefricanidade. In: Rios, F., & Lima, M. (Org.). Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. Rio de Janeiro: Zahar, 127-138.

Gonzalez, L (2020b). Por um feminismo afro-latino-americano. In: Rios, F., & Lima, M. (Org.). Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. Rio de Janeiro: Zahar , 139-150.

Gonzalez, L (2020c). A questão negra no Brasil. In: Rios, F., & Lima, M. (Org.). Por um feminismo afro-latino-americano: ensaios, intervenções e diálogos. Rio de Janeiro: Zahar , 183-190.

Haddad, T. (2022). Local, universal, (pós)(des)colonial...: o jogo de escalas no horizonte epistemológico e político da história das ciências. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 39(3), 612-629.

Hansson, L., & Yacoubian, H. (2020).Nature of Science for Social Justice: Why, What and How? In: Yacoubian, H., & Hansson, L. (Ed.). Nature of science for social justice, Springer, 1-21.

Harding, S. (2015). Objectivity & Diversity - Another Logic of Scientific Research Chicago: The University of Chicago Press.

Hooks, B. (1995). Intelectuais negras. Estudos feministas, 3(2), 464-478.

Ideland, M. (2018). Science, coloniality, and “the great rationality divide”. Science&Education, 27(7), 783-803.

Jager, I. T.(2024). Raízes Cultivadas: Uma Abordagem Histórico-Cultural para os Saberes sobre Plantas Alimentícias na Educação em Ciências. (Tese de Doutorado). Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, Rio de Janeiro.

Jasanoff, S. (Ed.) (2004). States of knowledge: the co-production of science and the social order. Routledge.

Lemke, J. L. (2001). Articulating communities: Sociocultural perspectives on science education. JournalofResearch in Science Teaching, 38(3), 296-316.

Lima, L. F. S., Oliveira, A. G., & Pinto, M. F. (2020). Etnobotânica e ensino: os estudantes do ensino fundamental como pesquisadores do conhecimento botânico local. Brazilian Journal of Development, 6(7), 47766-47776.

Longino, H. E. (1989). Can there be a feminist Science? In: Tuana, N. (Ed.), Feminism and Science, 45-57.

Martins, A. F. P. (2015). Natureza da Ciência no ensino de ciências: uma proposta baseada em “temas” e “questões”. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 32(3), 703-737.

Morales, R. S., & Ramiro, J. F. (2018). Gênero, raça e outramento em A question of power. Magma, 25(14), 127-140.

Morales-Doyle, D. (2023). Putting science education in its place: the science question in social justice education. Cultural Studies of Science Education, 18(1), 81-94.

Moura, C. B. (2019). O Ensino de ciências e a justiça social: questões para o debate. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 36(1), 1-7.

Moura, C. B. (2021).Para que história da ciência no ensino? Algumas direções a partir de uma perspectiva sociopolítica. Revista Brasileira de Ensino de Ciências e Matemática, 4(3), 304-315.

Moura, C. B., & Guerra, A. (2016). História Cultural da Ciência: Um Caminho Possível para a Discussão sobre as Práticas Científicas no Ensino de Ciências? RBPEC, 16(3), 725-748.

Moura, C. B., Jager, I. T., & Guerra, A. (2020). Teaching about sciences in/for the global south: lessons from a case study in a Brazilian classroom. In: Yacoubian, H., Hansson, L. (Ed.). Nature of science for social justice, Springer, 137-155.

Nunes, L. F. R. (2019). Elementos da etnoastronomia Mebengokrê/Kayapó: o ensino de astronomia cultural. (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, Marabá.

Oreskes, N. (2019). Why trust science? PrincetonUniversity Press.

Pernambuco, M. (1981). Ensino de ciências a partir de problemas da comunidade (Dissertação de Mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo.

Pernambuco, M. et al (1988). Projeto ensino de ciências a partir de problemas da comunidade. In: Seminário Ciência Integrada E/Ou Integração Entre As Ciências: Teoria E Prática, Rio de Janeiro. Atas [...] Rio de Janeiro: Editora UFRJ.

Queiroz, G. R. P. C., Catarino, G. F. C., & Lima, M. C. A. B. (2024). Diálogos entre a astrofísica oficial e os conhecimentos dos Yanomami e de outras culturas: o que há de comum é casual? Investigações em Ensino de Ciências, 29(2), 187-200.

Quijano, A. (2005). Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: Colonialidade do Saber: etnocentrismo e ciências sociais - Perspectivas Latinoamericanas. Buenos Aires: CLACSO, 107-126.

Rosa, K. (2019). Race, gender, and sexual minorities in physics: Hashtag activism in Brazil. Upgrading Physics Education to Meet the Needs of Society, 221-238.

Salinas, I.et al (2023). Freire’s hope in radically changing times: a dialogue for curriculum integration from science education to face the climate crisis. Cultural Studies of Science Education, 18(1), 21-39.

Schiebinger, L. (2001). O feminismo mudou a ciência Bauru: Edusc.

Schiebinger, L. (2004). ¿Tiene sexo la mente?: las mujeres en los orígenes de la ciencia moderna. Universitat de València.

Sensoy, Ö., & Diangelo, R. (2017). Is Everyone Really Equal? An Introduction to Key Concepts in Social Justice Education. 2 ed. Teachers College Press.

Silva, D. A., Guerra, A.,&Moura, C. B. (2017). Participação de mulheres na ciência: explorando opiniões de docentes universitários de física do Rio de Janeiro. In XXII SIMPÓSIO NACIONAL DE ENSINO DE FÍSICA - SNEF (2017). Anais eletrônicos [...], 1-8.

Souza, A. M. F. L. (2008) Ensino de Ciências: onde está o gênero? Salvador: Revista Entreideias: educação, cultura e sociedade, 13, 149-160.

Spivak, G. C. (2010).Pode o subalterno falar?Belo Horizonte: Editora UFMG.

Young, M. (2007). Para que servem as escolas?. Campinas: Educação & sociedade, 28 (101), 1287-1302.

Publicado

2025-07-14