Potentials of social interactions to make knowledge explicit in Chemistry experiments with the participation of a blind student
Potencialidades das interações sociais na explicitação de conhecimentos em atividades experimentais de Química com uma estudante cega
DOI:
https://doi.org/10.1590/1983-21172022240146Keywords:
experimentação, cego, trabalho em grupoAbstract
In the literature, the potentials of group work for learning conceptual, procedural and attitudinal content have been highlighted. In this study, we investigated how collaborative and tutorial social interactions can favor the clarification of students' knowledge in a Chemistry experiment carried out by a group of three sighted students and one blind student. During a sequence of Chemistry experiments, the interactions between the four students attending an elementary school class of a Brazilian public school were audio and video recorded, then transcribed and submitted to the procedures of discursive textual analysis. Among the results, different kinds of knowledge were made explicit throughout the social interactions. The tutorial interactions were mainly directed to make explicit some attitudes and values often disregarded in the development of Chemistry experiments in contexts with blind students.
Downloads
References
Alves, M. L. T., & Duarte, E. (2014) A percepção dos alunos com deficiência sobre a sua inclusão nas aulas de Educação Física escolar: um estudo de caso. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte, 28(2), 329-338. https://doi.org/10.1590/1807-55092014000200329
» https://doi.org/10.1590/1807-55092014000200329
Biagini, B. (2015). Atividades experimentais com crianças cegas e videntes em pequenos grupos (Dissertação de Mestrado). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
Biagini, B., & Gonçalves, F.P. (2017). Atividades experimentais nos anos iniciais do ensino fundamental: análise em um contexto com estudante cego. Ensaio: Pesquisa e Educação em Ciências, 19, 1-22. https://doi.org/10.1590/1983-21172017190130
» https://doi.org/10.1590/1983-21172017190130
Bonals, J. (2003). O trabalho em pequenos grupos em sala de aula Porto Alegre: Artmed.
Bonfim, C. S., Mól, G. D. S., & Pinheiro, B. C. S. (2021). A (In) Visibilidade de Pessoas com Deficiência Visual nas Ciências Exatas e Naturais: Percepções e Perspectivas. Revista Brasileira de Educação Especial, 27, 589-604. https://doi.org/10.1590/1980-54702021v27e0220.
» https://doi.org/10.1590/1980-54702021v27e0220
Brasil (1996). Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 Brasília: Presidência da República.
Brasil (2013). Lei nº 12.796, de 4 de abril de 2013 Brasília: Presidência da República.
Brasil. (2015). Lei nº 13.146, de 6 de Julho de 2015 Brasília: Secretaria-Geral.
Brasil (2008). Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva Brasília: MEC/SEESP.
Brasil(2020). Caderno de conceitos e orientações do censo escolar 2020 Brasília: Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais.
Broietti, F. C. D., & de Souza, M. C. C. (2016). Explorando conceitos de reações Químicas por meio do Método Jigsaw de Aprendizagem Cooperativa. Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, 9(3), 1-22.
Camargo E. P., Santos S. L. R., Nardi, R., & Veraszto, E. V. (2007) Alunos com deficiência visual em um curso de química: fatores atitudinais como dificuldades educacionais. Anais do VI Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Carvalho, A. M. P. (2006). Uma metodologia de pesquisa para estudar os processos de ensino e aprendizagem em salas de aula. In: Santos, F. M. T., & Greca, I. M. (Orgs.). A pesquisa em Ensino de Ciências no Brasil e suas metodologias (pp. 13-48). Ijuí: Unijuí.
Fatareli, E. F., Ferreira, L. N. A., Ferreira, J. Q., & Queiroz, S. L. (2010). Método Cooperativo de Aprendizagem Jigsaw no Ensino de Cinética Química. Química Nova na Escola, 32(3), 161-168.
Fernandes, W. L., & Costa, C. S. L da. (2015) Possibilidades da tutoria de pares para estudantes com deficiência visual no ensino técnico e superior. Revista Brasileira de Educação Especial, 21(1), 39-56. https://doi.org/10.1590/S1413-65382115000100004
» https://doi.org/10.1590/S1413-65382115000100004
Figueiredo, R. M. E, & Kato, O .M (2015). Estudos nacionais sobre o ensino de cegos: uma revisão bibliográfica. Revista Brasileira de Educação Especial, 21(.4), 477-48. https://doi.org/10.1590/S1413-65382115000400011
» https://doi.org/10.1590/S1413-65382115000400011
Flair, M.N, & Setzer, W.N. (1990). An olfactory indicator for acid base titrations: a laboratory technique for the visually impaired. Journal of Chemical Education, 67(9), 795-796. https://doi.org/10.1021/ed067p795
» https://doi.org/10.1021/ed067p795
Galiazzi, M. do C., & Gonçalves, F. P. (2004). A natureza pedagógica da experimentação: uma pesquisa na licenciatura em Química. Química Nova, 27(2), 326-331.
Gonçalves, F. P., & Brito, M. A. D. (2014) Experimentação na educação em química: fundamentos, propostas e reflexões. Florianópolis: Ed. da UFSC.
Gonçalves, F. P., Regiani, A. M., Auras, S. R., Silveira, T. S., Coelho, J. C., & Hobmeir, A. K. T. (2013). A educação inclusiva na formação de professores e no ensino de Química: a deficiência visual em debate. Química Nova na Escola, 35(4), 264-271.
Greca, I. M., & Jerez-Herrero, E. (2017). Propuesta para la enseñanza de Ciencias Naturales en Educación Primaria en un aula inclusiva. Revista Eureka sobre Enseñanza y Divulgación de las Ciencias, 14(2), 385-397.
HODSON, D. (1994) Hacia un enfoque más crítico del trabajo de laboratorio. Enseñanza de las ciencias: revista de investigación y experiencias didácticas, p. 299-313.
Hodson, D. (1998) Is this really what scientists do? Seeking a more authentic science in and beyond the school laboratory. In: Wellington, J. Practical work in school science: Which way now? (pp. 93-108).
Johnson, D. W., Johnson, R. T., & Holubec, E. J. (1999) El aprendizaje cooperativo em el aula Buenos Aires: Paidós.
Marra, N. N. S., de Campos, R. C. P. R., da Silva, N. S., & Cavalcante, F. S. Z. (2017). Atividade experimental de química para uma turma inclusiva com um estudante cego: a importância do estudo do contexto. Experiências em Ensino de Ciências, 12(8), 14-30.
Moraes, R., & Galiazzi, M C. (2007). Análise textual discursiva Ijuí: Unijuí.
Mortimer, E. F. (2000). Linguagem e formação de conceitos no ensino de Ciências Belo Horizonte: Ed. UFMG.
Neely, M. B. (2007). Using technology and other assistive strategies to aid students with disabilities in performing chemistry lab tasks. Journal of Chemical Education, 84(10), 1697-1701. https://doi.org/10.1021/ed084p1697
» https://doi.org/10.1021/ed084p1697
Neppel, K., Oliver-Hoyo, M. T., Queen, C., & Reed, N (2005). A Closer Look at Acid-Base Olfactory Titrations. Journal of Chemical Education, 82(4), 607-610. https://doi.org/10.1021/ed082p607
» https://doi.org/10.1021/ed082p607
Oliveira, B. R. M., Kiouranis, N. M. M., Eichler, M. L., & Queiroz, S. L. (2017). Chocoquímica: construíndo conhecimento acerca do chocolate por meio do método de aprendizagem cooperativa Jigsaw. Química Nova na Escola, 39(3), 277-285. http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160085
» https://doi.org/10.21577/0104-8899.20160085
Regiani, A. M., & Mól, G. S.(2013). Inclusão de uma aluna cega em um curso de licenciatura em química. Ciência & Educação, 19(1), 123-134. https://doi.org/10.1590/S1516-73132013000100009
» https://doi.org/10.1590/S1516-73132013000100009
Silveira, R. A., & Gonçalves, F. P. (2019). Compreensões sobre a Cegueira e as Atividades Experimentais no Ensino de Química: Quais as Relações Possíveis? Química Nova na Escola, 41(2), 190-199. http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160155
» https://doi.org/10.21577/0104-8899.20160155
Silveira, R. A.; Gonçalves, F.P. (2021a). As Interações em um Grupo com uma Estudante Cega e Videntes em Atividades Experimentais de Química e Possíveis Relações com as Compreensões Discentes sobre a Cegueira. Acta Scientiae, v. 23, p. 37-65, 2021.
Silveira, R. A.; Gonçalves, F.P. (2021b). A explicitação de conhecimentos em atividades experimentais em pequenos grupos em um contexto com uma cega: potencialidades das interações sociais. In: XI Congreso Internacional en Investigación en Didáctica de las Ciencias, Lisboa. APRENDIZAJE DE LAS CIENCIAS. Lisboa: Revista Enseñanza de las Ciencias.
Soler, M. A.(1999). Didáctica multisensorial de las ciencias: Un nuevo método para alumnos ciegos, deficientes visuales y también sin problemas de visión. Ediciones Paidós Ibérica.
Supalo, C. (2005). Techniques To Enhance Instructors’ Teaching Effectiveness with Chemistry Students Who Are Blind or Visually Impaired. Journal of Chemical Education, 82(10), 1513-1518. https://doi.org/10.1021/ed082p1513
» https://doi.org/10.1021/ed082p1513
Supalo, C., Mallouk, T., Rankel, L., Amorosi, C., & Graybill, C. (2008). Low-cost laboratory Adaptations for Precollege Students Who Are Blind or Visually Impaired. Journal of Chemical Education, 85(2), 243-258. https://doi.org/10.1021/ed085p243
» https://doi.org/10.1021/ed085p243
Supalo, C., Wohlers, D, & Humphrey, J. H. (2012). Students with Blindness Explore Chemistry at ‘Camp Can Do’. Journal of Science Education for Students with Disabilities, 15(1), 1-9, 2011/2012.
Teodoro D. L., Cabral P. F. O., & Queiroz S. L. (2015). Atividade cooperativa no formato jigsaw: um estudo no ensino superior de química. Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, 8(1), 21-51. https://doi.org/10.5007/1982-5153.2015v8n1p21
» https://doi.org/10.5007/1982-5153.2015v8n1p21
Vygotski, L. S. (1983). Obras Escogidas V: Fundamentos de Defectologia. Moscou: Editora Pedagógica.
Zabala, A. (1998). A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artemed.
