GÉNERO Y CIENCIA:

FORMACIONES (DES)ORIENTADAS DEL DISCURSO DEL PROFESORADO

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.1590/1983-21172022240152

Palabras clave:

Enseñanza de Ciencias y Biología, Epistemologías Feministas, Discurso del profesorado

Resumen

El objetivo de la investigación es analizar los enunciados de género y las relaciones de poder presentes en los discursos del profesorado sobre el conocimiento científico. La investigación se fundamenta en epistemologías feministas de la ciencia y en referencias foucaultianas. Seis profesores/as universitarios de una institución pública participaran. El corpus de análisis se construyó mediante entrevistas semiestructuradas, realizadas en línea. Se analizó los discursos utilizando las herramientas de Foucault – discurso, enunciado, formación discursiva, relaciones de poder-saber – y las teorizaciones feministas, para destacar y significar los enunciados de los discursos. Caracterizamos los enunciados que naturalizan las relaciones sociales a partir de discursos biológicos; las dicotomías que impiden una mirada a la diversidad; la humanización de las células, las moléculas, los comportamientos animales y la crítica de la ciencia. Destacamos la importancia de la circulación de discursos que permitan romper barreras, desestabilizando las certidumbres (im)planteadas por la biología, para dar paso a otras verdades.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Ana Paula Oliveira dos Santos, Universidad Estatal de Ponta Grossa

Máster en Enseñanza de las Ciencias y Educación Matemática (PPGECEM) por la Universidad Estatal de Ponta Grossa (UEPG). 

Bettina Heerdt, Universidad Estatal de Ponta Grossa

Doctora en Enseñanza de las Ciencias y Educación Matemática por la Universidad Estadual de Londrina (UEL). Profesor adjunto del Departamento de Biología General de la Universidad Estatal de Ponta Grossa (UEPG).

Citas

Batista, I. de L. et al (2011). Gênero Feminino e Formação de Professores na Pesquisa em Educação Científica e Matemática no Brasil. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, 8., 2011, Campinas. Atas [...]. Campinas, p. 1-12. http://www.uel.br/grupo-pesquisa/ifhiecem/arquivos/BATISTA%20et%20al%202011.pdf

» http://www.uel.br/grupo-pesquisa/ifhiecem/arquivos/BATISTA%20et%20al%202011.pdf

Bordin, T. M. (2014). O saber e o poder: a contribuição de Michel Foucault. Saberes: Revista interdisciplinar de Filosofia e Educação, 1(10), 225-235. https://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/5088/4925

» https://periodicos.ufrn.br/saberes/article/view/5088/4925

Brotman, Jennie S., & Moore, Felicia M. (2008). Girls and Science: A Review of Four Themes in the Science Education Literature. Journal of Research in Science Teaching, v. 45, n. 9, p. 971-1002. https://doi.org/10.1002/tea.20241.

» https://doi.org/10.1002/tea.20241

Bujes, M. I. E. (2002). Descaminhos. In: M. V. Costa. (Org.), Caminhos investigativos II: outros modos de pensar e fazer pesquisa em educação (pp. 11-33). DP&A.

Carvalho, F. A. de. (2018). Os discursos biológicos na educação para os gêneros - as sexualidades - e as diferenças: aproximações e distanciamentos (Tese de Doutorado), Universidade Estadual de Maringá, Maringá.

Chiari, N. D. A., & Batista, I. de L. (2015). Pesquisas na área de Educação Científica a respeito de questões de Gênero no Brasil. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, 10., 2015, Águas de Lindóia. Atas [...]. Águas de Lindóia, São Paulo. http://www.abrapecnet.org.br/enpec/x-enpec/anais2015/resumos/R2086-1.PDF

» http://www.abrapecnet.org.br/enpec/x-enpec/anais2015/resumos/R2086-1.PDF

Darwin, C. (2014). A origem das espécies Martin Claret. (Trabalho original publicado em 1859)

Dawkins, R. (2001). O gene egoísta Itatiaia.

Fausto-Sterling, A. (2002). Dualismos em duelo. Cadernos pagu, (17-18; 9-79. https://doi.org/10.1590/S0104-83332002000100002.

» https://doi.org/10.1590/S0104-83332002000100002

Ferreira, F. M. & Heerdt, B. (2021). Discursos de gênero em relação ao processo de fecundação humana em site educativo. Revista Cocar, 14(30), 1-19. https://periodicos.uepa.br/index.php/cocar/article/view/3584

» https://periodicos.uepa.br/index.php/cocar/article/view/3584

Fischer, R. M. B. (2001). Foucault e a análise do discurso em educação. Cadernos de pesquisa, (114), 197-223. https://doi.org/10.1590/S0100-15742001000300009.

» https://doi.org/10.1590/S0100-15742001000300009

Foucault, M. (1979). Microfísica do Poder Edições Graal. Recuperado em 04 de dezembro de 2022, de: Recuperado em 04 de dezembro de 2022, de: https://www.nodo50.org/insurgentes/biblioteca/A_Microfisica_do_Poder_-_Michel_Foulcault.pdf

» https://www.nodo50.org/insurgentes/biblioteca/A_Microfisica_do_Poder_-_Michel_Foulcault.pdf

Foucault, M. (2008). A arqueologia do saber (7a ed.). Forense Universitária.

Franco, L. G., & Munford, D. (2023). Gênero nas aulas de ciências: uma análise da aprendizagem conceitual. Educação Em Revista, v. 39, e39220. https://doi.org/10.1590/0102-469839220.

» https://doi.org/10.1590/0102-469839220

Gelstein, S., Yeshurun, Y., Rozenkrantz, L., Shushan, S., Frumin, I., Roth, Y., & Sobel, N. (2011). Human tears contain a chemosignal. Science, 331(6014), 226-230. https://science.sciencemag.org/content/331/6014/226

» https://science.sciencemag.org/content/331/6014/226

Haraway, D. (1995). Saberes Localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, (5), 07-41. https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1773

» https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1773

Harding, S. (1993). A instabilidade das categorias analíticas na teoria feminista. Revista Estudos Feministas, 1(1), 7-32. https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/15984

» https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/15984

Heerdt, B. et al (2018). Gênero no Ensino de Ciências publicações em periódicos no Brasil: o estado do conhecimento. ReBECEM, Cascavel, v. 2, n. 2, p. 217- 241. https://doi.org/10.33238/ReBECEM.2018.v.2.n.2.20020.

» https://doi.org/10.33238/ReBECEM.2018.v.2.n.2.20020

Keller, E. F. (2006). Qual foi o impacto do feminismo na ciência? Cadernos Pagu, (27), 13-34. https://doi.org/10.1590/S0104-83332006000200003.

» https://doi.org/10.1590/S0104-83332006000200003

Longino, H. E. (1997). Feminist epistemology as a local epistemology. Aristotelian Society Supplementary, 71(1), 19-36. https://doi.org/10.1111/1467-8349.00017.

» https://doi.org/10.1111/1467-8349.00017

Longino, H. E. (2008). Epistemologia feminista. In: J. Greco & E. Sosa. (Orgs.). Compêndio de Epistemologia(pp. 505-545). Loyola.

Maffía, D. (2014). Epistemología feminista: La subversión semiótica de las mujeres en la ciencia. Revista Feminismos, 2(3), 103-122. https://portalseer.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/30037

» https://portalseer.ufba.br/index.php/feminismos/article/view/30037

Martin, E. (1991). The Egg and the Sperm: How Science Has Constructed a Romance Based on Stereotypical Male-Female Roles. Signs: Journal of Women in Culture and Society, 16(3), 485-501. https://www.journals.uchicago.edu/doi/abs/10.1086/494680.

» https://doi.org/10.1086/494680

Nettleton, P. H. (2015). Brave Sperm and Demure Eggs: Fallopian Gender Politics on YouTube. Feminist Formations, 27(1), 25-45. https://muse.jhu.edu/article/582250

» https://muse.jhu.edu/article/582250

Paraíso, M. A. (2014). Metodologias de pesquisas pós-críticas em educação e currículo: trajetórias, pressupostos, procedimentos e estratégias analíticas. In: D. E. Meyer & M. A. Paraíso. (Orgs.). Metodologias de pesquisas pós-críticas em educação (2a ed.) (pp. 25-47). Mazza Edições.

Proença, Amanda O. et al (2019). Tendências das Pesquisas de Gênero na Formação Docente em Ciências no Brasil. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 41, n. 1, p. 98- 107. http://dx.doi.org/10.21577/0104-8899.20160145.

» https://doi.org/10.21577/0104-8899.20160145

Rohden, F. (2008). O império dos hormônios e a construção da diferença entre os sexos. História, ciências, saúde-Manguinhos, 15, 133-152. https://doi.org/10.1590/S0104-59702008000500007.

» https://doi.org/10.1590/S0104-59702008000500007

Roughgarden, J. (2004). Evolution’s rainbow: Diversity, gender, and sexuality in nature and people University of California Press.

Saini, A. (2018). Inferior é o car*lhØ: eles sempre estiveram errados sobre nós. Darkside Books.

Sardenberg, C. M. B. (2002). Da Crítica Feminista à Ciência a uma Ciência Feminista? In: A. A. A. Costa & C. M. B. Sardenberg. (Orgs.), Feminismo, ciência e tecnologia (pp. 89-120). REDOR/NEIM-FFCH/UFBA.

Santos, A. P. O. dos. (2021). Feminismos, interseccionalidades e questões de gênero: enunciações de docentes do curso de biologia. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências e Educação Matemática) - Universidade Estadual de Ponta Grossa, Ponta Grossa. http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3465

» http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3465

Schatten, G. & Schatten, H. (1983). The Energetic Egg. The Sciences, 23(5), 28-35. https://doi.org/10.1002/j.2326-1951.1983.tb02646.x.

» https://doi.org/10.1002/j.2326-1951.1983.tb02646.x

Schiebinger, L. (2001). O feminismo mudou a ciência? Edusc.

Schiebinger, L. (2008). Mais mulheres na ciência: questões de conhecimento. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, 15 suppl., 269-281. https://doi.org/10.1590/S0104-59702008000500015.

» https://doi.org/10.1590/S0104-59702008000500015

Scott, J. (1995). Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, 20(2), 71-99. https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71721

» https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71721

Silva, A. F.; Santos, A. P. O. & Heerdt, B. (2017). Questões de Gênero na Educação Científica: tendências das pesquisas nacionais e internacionais. In: Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, 11., 2017, Florianópolis. Anais [...] Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2017. http://www.abrapecnet.org.br/enpec/xi-enpec/anais/resumos/R2223-1.pdf

» http://www.abrapecnet.org.br/enpec/xi-enpec/anais/resumos/R2223-1.pdf

Souza, Â. M. F. de L. e. (2008). Ensino de Ciências: onde está o gênero? Revista Entreideais: educação, cultura e sociedade, Salvador, n. 13, p. 149- 160. https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/1392/1/2393.pdf

» https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/1392/1/2393.pdf

Souza, D. P. de & Cararo, A. (2017). Extraordinárias mulheres que revolucionaram o Brasil Companhia das letras - Seguinte.

Swiech, M. J., Santos, A. P. O. dos & Heerdt, B. (2019). Processo de fecundação humana: uma análise de gênero nos livros didáticos. Atas do XII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, Natal. http://abrapecnet.org.br/enpec/xii-enpec/anais/resumos/1/R0945-1.pdf

» http://abrapecnet.org.br/enpec/xii-enpec/anais/resumos/1/R0945-1.pdf

Tramontano, L. (2017). A fixação e a transitoriedade do gênero molecular. Horizontes Antropológicos, (47), 163-189, 2017. https://journals.openedition.org/horizontes/1480

» https://journals.openedition.org/horizontes/1480

Veiga-Neto, A. (2006). Na oficina de Foucault. In: J. Gondra & W. Kohan. (Orgs.). Foucault 80 anos(pp.79-91). Autêntica.

Veiga-Neto, A. (2007). Foucault & a Educação (2a ed). Autêntica.

Wortmann, M. L. C. (2002). Análises culturais- um modo de lidar com histórias que interessam à educação. In: Costa, M. V. (Org.). Caminhos Investigativos II: outros modos de pensar e fazer pesquisa em educação. (pp. 73-92). Rio de Janeiro: DP&A.

Publicado

2023-09-20

Número

Sección

REPORTES DE INVESTIGACIÓN