Pesquisador de pós-doutorado no departamento de Geografia da UFMG. Doutor em Geografia pela UFMG. Mestre em Geografia pela PUC-Minas. Bacharel e licenciado em Geografia pela PUC-Minas. Pesquisador do grupo Indisciplinar, do Cosmópolis e do Observatório das Metrópoles.
Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, Brasil
Doutoranda em Ciências Sociais pela Unicamp. Mestre em Extensão Rural pela UFV. Bacharel em Secretariado Executivo Trilíngue pela UFV. Pesquisadora associada do Centro de Estudos de Migrações Internacionais - CEMI/Unicamp e do grupo Desloca(migra)mentos.
As ocupações urbanas se propõem a promover um espaço revolucionário de reordenamento da cidade a partir da luta pela moradia. Entretanto, existem limites que são atravessados pelo projeto neoliberal de política de estrutura das cidades que replicam um lugar comum na lógica urbana de moradia. Por isso, este trabalho pretende, a partir da Ocupação Dandara, importante território ocupado há mais de 10 anos em Belo Horizonte-MG, analisar os desafios da manutenção da ocupação enquanto espaço de resistência frente à estrutura comum da cidade neoliberal. Para tal, o artigo traz um resgate histórico sobre a Dandara, promovendo um balanço sobre as expectativas quanto ao seu planejamento e as mudanças recentes em sua dinâmica. A partir disso, elabora-se uma crítica sobre as formas sociais e suas interpretações recentes. Em suma, busca-se entender as razões pelas quais os territórios populares organizados por movimentos sociais perdem suas características de espaços de “revolução urbana”, incorporando-se à lógica da cidade neoliberal. Com isso, busca-se questionar os limites da tática de ocupação a partir de um balanço crítico sobre essa experiência emblemática.
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