Etnografia sobre vivência com jovens trabalhadores precários do tráfico de drogas em algumas favelas da Região Metropolitana de Belo Horizonte refletindo sobre o lugar do trabalho na sociedade contemporânea. Através da análise hermenêutica proposta por Geertz, busca-se analisar os códigos culturais compartilhados nos corpos e os modos e estilos próprios dos jovens favelados e como eles se relacionam com as vivências subversivas dentro do espetáculo urbano das grandes cidades. Busca-se ainda analisar o crime como categoria socialmente construída e como o sistema penal brasileiro passa pela “acumulação cultural da violência e do racismo.”