Objetiva-se discutir, neste texto, dois samba-enredos dedicados à escritora Eneida de Moraes, homenagem promovida pela escola de samba Salgueiro, do Rio de Janeiro, em 1973, investigando, nas canções, a condição da memória e do estranhamento. Os dois sambas, “Eneida, amor e fantasia” e “Boi da cara preta”, serão analisados a partir dos pressupostos teóricos da literatura menor e da carnavalização.
Referências
ÁVILA, Myriam Correa de Araújo. Estranhamento por correspondência. 2014 (no prelo).
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1992.
DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Félix., Kafka, por uma literatura menor. Assírio & Alvim, Lisboa, 2003.
FREUD, Sigmund. Uma neurose infantil e outros trabalhos. Trad. JaymeSalomão. Rio de Janeiro: Imago, 1969. V. 17.
MARTINS, Julia Teitelroit. “Estudos do estranho: o fator da repetição”. Anuário de Literatura, ISSN: 2175-7917, vol. 16. n. 1, p. 207-218, 2011.