Objetiva-se discutir, neste texto, dois samba-enredos dedicados à escritora Eneida de Moraes, homenagem promovida pela escola de samba Salgueiro, do Rio de Janeiro, em 1973, investigando, nas canções, a condição da memória e do estranhamento. Os dois sambas, “Eneida, amor e fantasia” e “Boi da cara preta”, serão analisados a partir dos pressupostos teóricos da literatura menor e da carnavalização.