
Este artigo objetiva refletir, sob a ótica do livro Culturas Híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade, de Néstor García Canclini (2015), sobre o conceito de gêneros impuros, nascidos entre os preceitos da pós-modernidade e que mesclam características do tradicional e do moderno, do culto, do popular e do massivo. Para melhor ilustrar o conceito, serão relacionadas à concepção feita por Canclini as linguagens de arte urbana do lambe-lambe e dos stickers, que se mostram portadoras das características de gêneros tipicamente híbridos, conforme colocado pelo autor em seus estudos. Além disso, o texto busca relacionar a cartografia e a museologia como meios para decodificar esta memória urbana.