A partir das provocações na disciplina Cartografia do Viver1, foi elaborado o texto abaixo, fundamentado em discussões e pesquisas iniciadas no grupo de pesquisa A.T.A. (UFSJ)2, como também amparado nos debates do Seminário/disciplina “Inovação na política e espaço”, realizados pelo Laboratório Espaço do IPPUR (UFRJ)3. A elaboração do texto nasceu dessa convergência de reflexões e anotações, que surgiram ao longo desse último ano. Com a Pandemia em 2020, ficamos imersos num contexto de insegurança, numa perspectiva onde o vírussinaliza uma possível finitude da humanidade, aflorando desigualdades e amplificando a segregação socioespacial para o universo digital contemporâneo. Esse texto é uma tentativa de refletir sobre a memória social a partir da produção e consumo de imagens, da virtualidade e da visualidade nesse contexto pandêmico. A partir das percepções e olhares ancorados em nossas pesquisas, temos o papel da linguagem fotográfica no sentido de compreender seu impacto como “documento social” em tempos de objetificação dos corpos.