Este artigo apresenta reflexões sobre experiência pedagógica de Ateliê de Projeto de Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, desenvolvida no sétimo semestre, onde a busca por construções de hipóteses propositivas visa pensar e repensar o lugar do projeto como instrumento de direito à vida, feitas a partir da prática indissociável de pesquisa, ensino e extensão, cuja questão central é como o exercício projetual pode se apresentar como ferramenta para a contribuição da luta sobre o alargamento democrático da condição urbana contemporânea. A partir de necessárias abordagens – teórica, cartográfica, analítica e crítica – à prática pedagógica, por meio de aproximações e construção de diálogo entre agentes de movimentos sociais organizados, a experiência estruturou-se no tripé direito à cidade/ agentes da resistência/ sentidos do projeto e procurou promover reflexão projetual acerca da centralidade do uso do seu espaço público como garantia de direitos na, para e sobre a cidade.