Skip to main navigation menu Skip to main content Skip to site footer

Artigos

Vol. 6 No. 2 (2020): Revista Indisciplinar

The movement of city-making: reflections about an urban utopia

DOI:
https://doi.org/10.35699/2525-3263.2020.29016
Submitted
January 14, 2021
Published
2020-12-31 — Updated on 2020-12-31

Abstract

The article analyzes, at first, the implications around the concept of the right to the city, as originally proposed by Henri Lefebvre (1968), as an experimental utopia, that is, a claim that produces resistance in the face of the forces that are established in the capitalist production of cities. Then there is a problematization around the contradictions of the concept, which has been both a common denominator of social struggles and also coopted by agents linked to the neoliberal management of urban spaces. Despite the multifaceted character of the right to the city, the article draws attention to urban perspectives that allow us to fill a supposedly empty signifier that permeates the concept. In this way, we dialogue with Michel Agier (2015), an author who points out the importance of considering the “making-city”, that is, the movements that are incited by the impacts caused by the management of the city as a product and that, therefore, are driven by an appeal: that of the city as a lost myth, an unattainable horizon. The article ends with ethnographic descriptions of the movements of the “making-city” in order to reveal how certain urban practices and experiences – notably, the practice of street skateboarding – became an urban utopia in the face of the management and governance that are carried out public and private spaces of São Paulo, the city where the investigations were carried out.

References

  1. AGIER, M. Antropologia da cidade: lugares, situações, movimentos. São Paulo: Terceiro Nome, 2011. _____. Do direito à cidade ao fazer-cidade. O antropólogo, a margem e o centro. Mana [online], v.21, n.3, p. 483-498, 2015.
  2. BRANDÃO, L. Para além do esporte: uma história do skate no Brasil. Blumenau: Edifurb, 2014.
  3. CALDEIRA, T. P. R. Inscrição e circulação: novas visibilidades e configurações do espaço público em São Paulo. Novos estudos
  4. CEBRAP, n. 94, p. 31-67, 2012.
  5. CARLOS, A. F. A (re)produção do espaço urbano. São Paulo: Edusp, 1994.
  6. CASTELLS, M. A questão urbana. São Paulo: Paz e Terra, 2009. Trad. Arlene Caetano.
  7. GOHN, M. G. M. Manifestações de protesto nas ruas no Brasil a partir de Junho de 2013: novíssimos sujeitos em cena. Revista Diálogo Educacional, v. 16, n. 47, p. 125-146, 2016.
  8. HARVEY, D. “Os espaços de utopia”. In: _____. Espaços de Esperança. São Paulo: Edições Loyola, p. 181-238, 2004. _____. O direito à cidade. Lutas sociais, São Paulo, n. 29, p. 73-89, 2012.
  9. HARVEY, D. et al. Cidades Rebeldes: Passe Livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil. São Paulo: Boitempo Editorial, 2013.
  10. JACOBI, P. A cidade e os cidadãos. Lua Nova, v. 2, n. 4, 1986.
  11. JOSEPH, I. Paisagens urbanas, coisas públicas. Caderno CRH, n. 30/31, p. 11-40, 1999. Trad. Regina Martins da Matta. _____. “A respeito do bom uso da Escola de Chicago”. In: VALLADARES, Lícia do Prado (Org.). A Escola de Chicago: impacto de uma tradição no Brasil e na França. Belo Horizonte/Rio de Janeiro: Ed. UFMG/IUPERJ, p. 93-128, 2005 [1998].
  12. LEFEBVRE, H. O direito à cidade. São Paulo: Centauro, 2008. Trad. Rubens Eduardo Frias.
  13. MARCUSE, P. From critical urban theory to the right to the city. City, v.13, p. 186-196, 2009.
  14. MACHADO, G. M. C. De “carrinho” pela cidade: a prática do skate em São Paulo. São Paulo: Editora Intermeios/FAPESP, 2014. _____. A cidade dos picos: a pratica do skate e os desafios da diversidade. Tese de doutorado em Antropologia Social. Universidade de São Paulo (USP), 2017.
  15. MARICATO, E. “Autoconstrução, a arquitetura possível”. In: ______ (Org.). A produção capitalista da casa (e da cidade) no Brasil industrial. São Paulo: Alfa-Omega, 1982.
  16. NOGUEIRA, P. R. David Harvey: nós estamos construindo cidades para investir, não para viver. Portal Aprendiz. Disponível em https://portal.aprendiz.uol.com.br/2015/06/10/david-harveynos-estamos-construindo-cidades-para-investir-nao-paraviver/. Acesso: 10/10/2019.
  17. ROLNIK, R. “As vozes das ruas: as revoltas de junho e suas interpretações”. In: HARVEY, David et al. Cidades rebeldes: Passe Livre e as manifestações que tomaram as ruas do Brasil. São Paulo: Boitempo Editorial, 2013.
  18. SINGER, A. Brasil, junho de 2013, classes e ideologias cruzadas. Novos estudos – CEBRAP, n. 97, p. 23-40, 2013. Disponível: http://www.scielo.br/pdf/nec/n97/03.pdf. Acesso: 10/10/2019.
  19. TAVOLARI, B. Direito à cidade: uma trajetória conceitual. Novos Estudos, n. 104, p. 93-109, 2016.
  20. TELLES, V. S. Cidade: produção de espaços, formas de controle e conflitos. Revista de Ciências Sociais (UFC), v. 46, n. 1, p. 16-42, 2015.
  21. TRINDADE, T. A. Direitos e cidadania: reflexões sobre o direito à cidade. Lua Nova, São Paulo, n. 87, p. 139-165, 2012.
  22. VAINER, C. B. Utopias urbanas e o desafio democrático. Revista Paranaense de Desenvolvimento, Curitiba, n. 105, p. 25-31, 2003.