Skip to main navigation menu Skip to main content Skip to site footer

Artigos

Vol. 6 No. 1 (2020): Revista Indisciplinar

The occupation of the streets in question: the criminalization of the right to protest

DOI
https://doi.org/10.35699/2525-3263.2020.26331
Submitted
November 18, 2020
Published
2020-10-23 — Updated on 2020-10-23

Abstract

The aim of this article is to promote a dialogue about social struggles and state reactions, especially in the Brazilian case, using reflections that go from sociology and geography, in the understanding that social conflict is generated by inequality and therefore, it is an important category of analysis to understand social protests, the ways in which they occur and how the State faces them. To this end, we divided the article into two parts, in addition to the introduction and the final considerations. The first part, understands social struggles as part of the democratic process, and explores its multiple dimensions as a social practice, namely: communication; pluralism of demands; dissatisfaction with the political system; diversity of tactics and organizational forms; existence of a possible horizon; networking; predominance of the urban environment. The second part of the article explores the criminalizing view of social struggles, characterized as disturbances of order. It analyzes the origin of this reading, in the context of the crisis of public security and the historical militarization of the Brazilian state. Finally, we understand that a process of militarization of the state is advancing in Brazil, not only by the occupation by the military in strategic positions of the government, but fundamentally, by the repressive action and the presence of criminalizing ideas of social struggles.

References

  1. ADORNO, S. Violência, ficção e realidade. In: SOUZA, M.W.(Org). Sujeito: O lado oculto do Receptor. São Paulo: Brasiliense,1995. p. 181-188
  2. AGUIAR DE PAULA, Helena Cristina. De que lado estão os direitos humanos? FIDES: Revista de Filosofia do Direito, do Estado e da Sociedade. Natal, RN, vol.2, p.105-115, 2011.
  3. ARTIGO 19. Repressão às escuras: Uma análise sobre transparência em assuntos de segurança pública. Disponível em: http://artigo19.org/blog/2017/03/31/repressao-as-escuras. Acesso em: 17 dez. 2017.
  4. BERTAZZO, Juliana Santos Maia. Papéis militares no pós Guerra Fria: a perspectiva do Exército Brasileiro. Dissertação (Mestrado em Ciência Política) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, 2005.
  5. BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Elsevier/ Campus, 2004.
  6. BRASIL. Ministério da Defesa. Portaria Normativa n. 3.461, de 19 de dez. de 2013. Dispõe sobre a publicação de Garantia da Lei e da Ordem. Diário Oficial da União. 20 dez. 2013.
  7. FERNANDES, B.M. Movimentos socioterritoriais e movimentos socioespaciais: contribuição teórica para uma leitura geográfica dos movimentos sociais. Revista NERA, Presidente Prudente, ano 8, n.6, p.14-34, junho de 2005.
  8. FORAM atos de guerrilha’, diz Alexandre de Moraes. Jornal O Tempo. Belo Horizonte, 10, mai. 2016.
  9. GHON, Maria da Glória (Org.). Movimentos Sociais no início do século XXI: antigos e novos atores sociais. Petropólis: Vozes, 2003.
  10. GOHN, Maria da Glória. A sociedade brasileira em movimento: vozes das ruas e seus ecos políticos e sociais. Caderno CRH, Salvador, BA, v. 27, n. 71, p. 431-441, Ago. 2014.
  11. LOPES, Cleber da Silva; RIBEIRO, Ednaldo Aparecido; TORDORO, Marcos Antonio. Direitos Humanos e Cultura Policial na Polícia Militar do Estado do Paraná. Sociologias, Porto Alegre, v. 18, n. 41, p. 320-353, abr. 2016.
  12. MATHIAS, Suzeley Kalil; GUZZI, André Cavaller. Autonomia na lei: as Forças Armadas nas Constituições nacionais. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, SP, v. 25, n.73, p. 41-57, out. 2010.
  13. MENDONÇA, Clarice; FUKS, Mario. Privação relativa e ativismo em protestos no Brasil: uma investigação sobre o horizonte do possível. Opinião Pública, Campinas, SP, v. 21, n. 3, p. 626-642, dez. 2015.
  14. MUNIZ, J.O; PROENCA JUNIOR, D. Armamento é Direitos Humanos: nossos fins, os meios e seus modos. Sociedade Estado, Brasília, DF, v. 28, n. 1, p. 119-141, Abr. 2013.
  15. PEDON, N.R. Geografia e movimentos sociais: dos primeiros estudos à abordagem socioterritorial. São Paulo: Editora Unesp, 2013.
  16. PENIDO OLIVEIRA, Ana A. As ruas em disputa: entre o direito ao protesto e a perturbação da ordem. Tese de doutorado (Relações Internacionais). Instituto San Tiago Dantas, UNESP/PUC-SP/Unicamp. 2019.
  17. ROCHA, Antônio Jorge Ramalho. Militares e política no Brasil. Brasília: IPEA, 2011
  18. RODRIGUES, G.B.; RAMOS, T.T. A espacialidade dos conflitos sociais: as jornadas de junho de 2013. Para Onde?, Porto Alegre, v.11, n.1, p.90-104, 2019.
  19. SCHERER-WARREN, Ilse. Redes de movimentos sociais na América Latina: caminhos para uma política emancipatória Caderno CRH, Salvador, BA, v. 21, n. 54, p. 503-517, Set/dez, 2008.
  20. SCHERER-WARREN, Ilse. Manifestações de rua no Brasil 2013: encontros e desencontros na política. Caderno CRH, Salvador, BA, v. 27, n. 71, p. 417-429, Ago. 2014.
  21. SHARE, D. MAINWARING, S. Transição pela transação: democratização no Brasil e na Espanha. Dados, Rio de Janeiro, RJ, n. 29, v.2, p. 207-236, 1986.
  22. SIDEKUM, Antonio; WOLKMER, Antonio Carlos; RADAELLI, Samuel Mânica. Enciclopédia latino-americana dos direitos humanos. Blumenau: Edifurb; Nova Petrópolis: Nova Harmonia, 2016. 760 p.
  23. TURNER, Jonathan. Sociologia, conceitos e aplicações. São Paulo: Makron Books do Brasil, 2000.

Downloads

Download data is not yet available.