Skip to main navigation menu Skip to main content Skip to site footer

Artigos

Vol. 4 No. 5 (2017): Revista Indisciplinar

Empty buildings as urban accumulation’s strategy: a look for Belo Horizonte hypercenter in the context of a consortial urban operation

Submitted
April 27, 2021
Published
2021-04-27 — Updated on 2017-12-01

Abstract

This article presents the systematization and interpretation of some results raised during the workshop Em Breve Aqui conducted by research groupIndisciplinar regarding the empty spaces in Belo Horizonte hypercenter. These empty spaces represent the attempt of capital to devalue the investment in fixed capital in a last time to, after destroy it, make new room to continue the accumulation of capital on new technologies and new logics of production. Empty can then be visible marks of this process of creative destruction representing a capital strategy to its continuous accumulation. In the case of Belo Horizonte urban empty are combined with Avenue Antonio Carlos and Via Leste-Oeste (ACLO) urban operation scenario and can further enhance the real estate capital gains from these empty as the urbanistic flexibility is offered by the urban operation. Urban empty can be understood as urban infrastructure spaces that after the period of amortization of previous investments waits destruction so that capitalists can invest new capital in that place. It is from this logic that is possible to understand the creation and extinction of urban voids in a continuous process of desterritoralizationand reterritorialization that vary with urban dynamics and market trends, always oriented in the direction that point the most lucrative opportunities.

References

  1. ALMEIDA, L. F.; MONTE-MÓR, R. Renda fundiária e regulação imobiliária: dos aspectos teóricos à (quase) prática do Estatuto das Cidades. In: MENDONÇA, J.; COSTA, H. (org.) Estado e Capital Imobiliário: convergências atuais na produção do espaço urbano brasileiro. Belo Horizonte: C/Arte, 2011, p.275-300.
  2. BORDE, Andréa. Vazios urbanos. A forma urbana em movimento. In: Simpósio cidade nas américas – perspectivas da forma urbanísticas no século XXI, Florianópolis, 2003.
  3. CANETTIERI, Thiago. O urbanismo destrutivo: sobre a necessária destruição criadora na produção capitalista do espaço. In: Caderno de Geografia (PUC-MG. Impresso), v. 27, p. 467-485, 2017.
  4. EBNER, Iris. Vazios urbanos. Uma abordagem do ambiente construído. (dissertação). Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, São Paulo: USP, 1997.
  5. ENGELS, Friedrich. Sobre a questão da moradia. São Paulo: Boitempo, 2015. Trad. Nélio Schneider.
  6. FARRET, Ricardo. O espaço da cidade: contribuição à análise urbana. São Paulo: Projeto, 1985.
  7. FIX, Mariana. Parceiros da exclusão. Duas histórias da construção de uma “nova cidade” em São Paulo: Faria Lima e Água Espraiada. São Paulo: Boitempo, 2001.
  8. GRESPAN, Jorge. O Negativo do Capital. São Paulo: Expressão Popular, 2011.
  9. HARVEY, David. The urban experience. Baltimore: John Hopkins, 1989.
  10. ––––– A produção capitalista do espaço. São Paulo: Annablume, 2006. Trad. Carlos Sziak.
  11. ––––– O enigma do capitalismo e as crises do capital. São Paulo: Boitempo, 2011. Trad. João Alexandre Pestchanski.
  12. ––––– Rebel cities: from the right to the city to the urban revolution. Nova York: Verso Books, 2012.
  13. –––– Os limites do capital. São Paulo: Boitempo, 2013. Trad. Magda Lopes.
  14. LENZ, Maria Heloísa. A categoria econômica da renda da terra. Porto Alegre, Fundação de Economia e Estatística, 1981.
  15. LIPIETZ, Alain. O Capital e seu espaço. São Paulo: Nobel, 1988.
  16. MACIEL, A.P.; BALTAZAR, A.P. Família sem casa e casas sem família: o caso da Região Metropolitana de Belo Horizonte. In: Cadernos Metrópoles, v.13, n.26, 2011, p.523-547.
  17. MARICATO, Ermínia. Metrópole na periferia do capitalismo: ilegalidade, desigualdade, violência. São Paulo: Hucitec, 1996.
  18. MARICATO, E.; FERREIRA, J.S. Operação urbana consorciada: diversificação urbanística participativa ou aprofundamento da desigualdade. In: OSÓRIO, Letícia Marques. (Org.). Estatuto da cidade e reforma urbana: novas perspectivas para as cidades do Brasil. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 2002.
  19. MARX, Karl. O Capital. Volume 1. São Paulo: Boitempo, 2013. Trad. Rubens Enderle.
  20. ––––– O Capital. Volume 3. São Paulo: Brasiliense, 1988. Trad. Ciro Marcondes Filho.
  21. OLIVEIRA, Margarete. A renda da terra e suas cambalhotas: uma discussão sobre renda fundiária urbana, solo como mercadoria e a centralidade do Iguatemi. In: Geotextos, v.1, n.1, 2005, p.29-50.
  22. PBH, Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. Documento de apresentação da Operação Urbana Consorciada Antônio Carlos/ Pedro I + Leste-Oeste. Belo Horizonte: PBH, 2015a.
  23. –––––– Relatório do Estudo de Impacto de Vizinhança – REIV nº189.804/12 – Operação Urbana Consorciada: Antônio Carlos/ Pedro I – Leste-Oeste – OUC-ACLO. Belo Horizonte: PBH, 2015b.
  24. ROSA, Iná. Vazios Urbanos como vazios de preservação: Franco de Rocha nas terras de Juquery. In: RevistaPós, n.23, 2008.
  25. SCHUMPETER, Joseph. Capitalism, Socialism, and Democracy. New York: Harper & Bros, 1942.
  26. SMAPU, Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano de Belo Horizonte. Estudo de viabilidade da Operação Urbana Consorciada do Corredor Antônio Carlos e Pedro I e do Eixo Leste-Oeste (Vale do Arrudas). Belo Horizonte: PBH/SMAPU, 2015.
  27. SOLÁ-MORALES, Ignasi. La arquitectuca ne lasciudades. In: Congreso de launión internacional de arqutectos, Barcelona, 1996.
  28. TEIXEIRA, Carlos. Em obras: História do vazio em Belo Horizonte. São Paulo: Cosacnaif, 1999.
  29. TOPALOV, Christian. Análise do ciclo de reprodução do capital investido na produção da indústria da construção civil. In: FORTI, Reginaldo (org.) Marxismo e urbanismo capitalista: textos críticos. São Paulo: Ed. Ciências Humanas, 1999, p. 53-80.
  30. ZANOTELLI, C.L.; FERREIRA, F. O espaço urbano e a renda da terra. In: Geotextos, v.10, n.1, 2014, p. 35-58.
  31. ZIZEK, Slavoj. Have Michael Hardt and Antonio Negri Rewritten the Communist Manifesto for the twenty-first century? In: Rethinking Marxism, v.13, n.3/4, 2001.

Downloads

Download data is not yet available.