Ir al menú de navegación principal Ir al contenido principal Ir al pie de página del sitio

Artigos

Vol. 5 Núm. 1 (2019): Revista Indisciplinar

A sobrevivência dos vaga-lumes na Vila Dique: reflexões sobre um planejamento urbano popular

Enviado
marzo 26, 2021
Publicado
2019-07-01 — Actualizado el 2019-07-01

Resumen

O presente artigo estrutura-se em quatro partes. A primeira aborda brevemente o contexto histórico de luta por moradia e infraestrutura realizada pelos moradores da Vila Dique, bairro popular localizado na Zona Norte do município de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul. A segunda situa a luta pela permanência dos moradores no atual contexto de produção do espaço neoliberal da cidade, potencializado pelos grandes eventos esportivos. A terceira trata de elucidar o panorama atual dos processos de planejamento urbano, bem como os canais de participação já existentes em Porto
Alegre, como o Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano e Ambiental (CMDUA) e o Orçamento Participativo (OP), buscando relacionar a atuação desses canais com o processo que vem ocorrendo na comunidade, onde moradores conjuntamente com o escritório modelo EMAV - Práticas Participativas Populares, da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e outros apoiadores, vêm dando corpo a um Plano Popular da Vila Dique. Discorremos também sobre o que entendemos ser um planejamento urbano participativo ou excludente e sobre organização e registros em projetos de extensão. A última parte aborda a construção da metodologia adotada para elaborar a primeira etapa do que seria um plano popular de urbanização que consiste de um diagnóstico para o entendimento coletivo da comunidade, descrevendo os passos e as abordagens pedagógicas utilizadas com o objetivo de tornar as dinâmicas participativas mais inclusivas e representativas.

Citas

  1. ALVES, Isabel; SANTOS, Rai. Reconhecimento Territorial: caderno de mapas da Vila Dique. Porto Alegre, Instituto de Geociências, 2015.
  2. CORNELY, Seno A. Anais do III Curso de Planejamento Urbano e Local do SERFHAU. Ministério do Interior, 1972.
  3. DIDI-HUBERMAN, Georges. Sobrevivência dos vaga-lumes, Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011. Trad. Vera Casa Nova e Márcia Arbex.
  4. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17ª ed., Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
  5. FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação?. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
  6. GIL, Carmem Zeli de Vargas. Da Vila Dique ao Porto Novo. Extensão popular, rodas de memórias e remoções urbanas. São Leopoldo, Oikos, 2013.
  7. HOLLIDAY, Oscar Jara. Para sistematizar experiências. 2. ed., revista. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2006.
  8. HOOKS, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. WMF Martins Fontes, 2013. Trad. Marcelo Cippola.
  9. KAPP, Silke. Direito ao espaço cotidiano: moradia e autonomia no plano de uma metrópole. São Paulo, Cad. Metrop.,v. 14, n. 28, 2012.
  10. MARTINI, Douglas.; SANTOS, Bárbara.; SILVEIRA, Pedro Henrique.; ROSA, Ana Aguirre. Planejamento Urbano Popular na Vila Dique: Construindo um diagnóstico coletivo. In: XVIII Encontro Nacional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional, 2019, Natal. Anais XVIII ENANPUR 2019, 2019.
  11. SANTOS, Milton. Técnica, espaço e tempo: globalização e meio técnicocientífico informacional. São Paulo: Hucitec, 1994.
  12. SCHUMPETER, Joseph. Capitalismo, Socialismo e Democracia. Rio de Janeiro, Editora Fundo de Cultura, 1961.
  13. SOUZA, Marcelo Lopes de. Proteção Ambiental para quem? A Instrumentalização da Ecologia contra o Direito À Moradia. In: Mercator, Fortaleza, v. 14, n. 4, Número Especial, p. 25-44, 2015.
  14. STEINBERGER, Marília; GOMES, Ana Maria Isar dos Santos. Democracia participativa na regularização fundiária urbana: o projeto Lomba do Pinheiro, Porto Alegre. In:Sociologias, v. 18, p. 292-319, 2016.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.