Apresento ensaio etnográfico dirigido à compreensão dos modos de agência eco-política e da emergência do Sujeito Ecológico no campo das Artes Visuais. Persigo há anos o desenvolvimento de um artista de vanguarda, mineiro da Escola Guignard de Belas Artes, cujo acompanhamento em suas performances ambientais (fase recente em sua trajetória artística) nos serve de auxílio para fins de caracterizar um modo intrínseco de realização artístico-e-ambientalista, fundando um novo terreno conceitual que é o da Arte Ambiental. O presente ensaio busca problematizar diferentes modos de realização eco-política no campo das artes visuais e buscar uma ressignificação estética sociológica adequada relacionada à desconstrução fenomenológica ocorrida quando agência e subjetividade estão mais intimamente dedicadas à vida (bios). No presente recorte, a obra de Claudio nos erve de referência para a contextualização de uma forma de expressão contemporânea e radical, de ressignificação do humano e no reconhecimento de diferentes formas de vida. Brotos Rubros é o nome de uma das intervenções realizadas por Cláudio, que planta seus botões vermelhos concomitante à territorialização em respeito à vida.