As hebreias
DOI:
https://doi.org/10.17851/1982-3053.7.12.180-186Palavras-chave:
Conto, Arquivo MaaraviResumo
O avião levanta voo e a aeromoça verifica os cintos de segurança. Estamos no horário, diz o comandante, e daqui a doze horas chegaremos a Orly. Digo adeus ao aeroporto José Martí e despeço-me de Havana, agora apenas uma pequena mancha distante e iluminada. A aeromoça pergunta sobre o jantar. Nada quero. Peço para que ela não acorde a passageira ao meu lado que dorme profundamente. Vejo alguns cachos ruivos escapando do cobertor que a protege e faço uma prece: que possamos logo estar em casa e em segurança.
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