Edições anteriores

  • Bestiários: os animais, os monstros e os seres imaginários no arquivo judaico
    v. 16 n. 31 (2022)

    Apresentação

    Lyslei Nascimento (UFMG)
    Susana Skura (UBA)

    A revista Arquivo Maaravi recebeu, para este dossiê, artigos sobre animais, monstros e seres imaginários no arquivo judaico.O termo “bestiário” designa, de acordo com o Dicionário de termos literários, “manuscritos medievais compostos por descrições detalhadas do mundo natural e essencialmente animal. Tal como os herbários, que consistiam em listas de ervas, flores e plantas, e os lapidários, que eram compilações de pedras e de fósseis, os bestiários retratavam animais, pássaros e peixes, desde os mais comuns e facilmente reconhecíveis, como o leão, o corvo e o golfinho, até aos imaginários e fantásticos como o unicórnio, a fénix e a sereia”. O versículo “Pergunte à besta e ela te ensinará, e às aves do céu e elas te contarão”, de 12:7, adverte para o efeito pedagógico que o estudo sobre os animais pode adquirir. Desde a Idade Média, os bestiários alcançaram, assim, uma popularidade que só perde para a Bíblia. Como uma espécie de enciclopédia do reino animal, ele servia como um livro de instrução moral e religiosa, ensinando as virtudes humanas por meio de um retrato do comportamento real ou imaginário de um animal. Em A Jewish Bestiary, 2021, por exemplo, Mark Podwal revisita animais, reais e míticos, que capturaram a imaginação judaica ao longo dos séculos por intermédio de representações de criaturas da lenda e da tradição hebraica. Nesse sentido, extraídos de fontes bíblicas, talmúdicas, midráshicas e cabalísticas, na reescrita pela literatura que combina temas judaicos tradicionais aos contemporâneos, os bestiários judaicos são objetos de estudo dos artigos deste dossiê. Sendo assim, além dos relatos sobre o mundo natural e suas catalogações, enumerações e listas de animais, como recurso literário, os bestiários judaicos fazem existir monstros e seres imaginários que, mais do que documentar, explicar ou instruir deixam vislumbrar a diversidade e a multiplicidade dos mitos que neles habitam. Essa edição recebeu, também, resenha, conto, tradução, crônica, fotografia, poemas e charges.

     

  • Primo Levi
    v. 16 n. 30 (2022)

    Editoras: Claudia Maia (CEFET-MG) e Claudia Mauro (UNESP)e Lyslei Nascimento(UFMG)

  • Literatura Judaica da Amazônia
    v. 15 n. 29 (2021)

    A revista Arquivo Maaravi recebeu, neste dossiê, e teve a honra de publicar artigos sobre a presença dos judeus na região da Amazônia de: Alessandra Conde, Karina Marques, Maria Luiza Tucci Carneiro, Nancy Rozenchan, Regina Igel e Tânia Sarmento. Nos mais de 200 anos da imigração judaico-marroquina para a Amazônia, escritores e artistas – judeus ou de ascendência judaica – traduziram, em suas obras, a multicultural presença hebraica na região de forma muito peculiar. Os artigos aqui publicados, ao analisar registros literários e artísticos, ampliam o fundamental estudo de Samuel Benchimol em Eretz Amazônia: os judeus na Amazônia, publicado em 1998, e expandiram noções de identidade, memória e história do Brasil e da América Latina. Tanto na literatura quanto em outras artes, motivos bíblicos e sobre a vida cotidiana na Amazônia se mesclam e expressam a tradição, a cultura e a vida na região. Nesse verdadeiro crisol, as estudiosas destacaram temas como: a imigração; os judeus ribeirinhos, da floresta e urbanos; a mescla cultural judaico-amazônica; a assimilação e a aculturação; os escritores e os artistas judeus; a literatura sobre os judeus na Amazônia, entre outros. A edição recebeu, ainda, artigos importantes publicados na seção Varia de: Ana Lilia Carvalho Rocha, André Melo Mendes, Halina Grynberg, Lyslei Nascimento, Isotilia Costa Melo e Renato Somberg Pfeffer.

  • Literatura Judaica Brasileira
    v. 15 n. 28 (2021)

    Apresentação

    Lyslei Nascimento  e Raquel Yehezkel

    Neste número, a revista Arquivo Maaravi publica os textos apresentados no Seminário Internacional de Literatura Judaica Brasileira, promovido pelo Núcleo de Estudos Judaicos da UFMG e pelo Centro Cultural Brasileiro-Tel Aviv em 2020. Esta publicação objetiva, como o evento, divulgar escritores alguns dos excelentes judeus brasileiros. Participam deste número com artigos do dossiê: Alessandra Conde da Silva, Ana Cláudia Dias Rufino, André de Souza Pinto, Debora Chaimovitch-Yehoshafat, Filipe Menezes, Katryn de Souza, Kênia Pereira, Késia Oliveira, Laís Botler e Rodrigo Baumworcel, Márcio Pereira, Márcio Seligmann-Silva, Maria Zilda Ferreira Cury, Nancy Rozenchan, Reuven Faingold, Ricardo Garro, Sandra Almada e Saul Kirschbaum. Na seção Varia: Filipe Guimarães, Henri Acselrad, José Antônio Orlando, Marcus Hubner e Reuven Snir. O número conta ainda com a participação mais do que especial de Alfredo Schechtman, Ana Cecília Carvalho, Cíntia Moscovich, Fabio Weintraub, Halina Grynberg, Juliano Klevanskis, Leila Danziger, Leonor Scliar-Cabral, Luana Chnaiderman, Luís Krausz, Noemi Jaffe, Paulo Rosenbaum e Ronaldo Wrobel com seus contos, poemas, crônicas e trechos de romances, além de André Vaillant e Danilo Gomes, com duas resenhas.

  • O cinema judaico
    v. 14 n. 27 (2020)

    Apresentação

    Lyslei Nascimento  e Luiz Nazario 

    Neste número, a revista Arquivo Maaravi recebeu artigos que tratam do “cinema judaico”, a partir do conceito que implica, como a literatura, uma grande variedade de línguas, países, temas e subtemas. Nesse dossiê, Alcebíades Miguel escreveu sobre o judaísmo e o cinema imaginário, a iconoclastia judaica e o cinema textual das vanguardas; Bruno Szlak refletiu sobre 007 e o cinema para ortodoxos judeus; Daniela Goldfine contemplou em seu texto o documentário Los impuros, de Daniel Najenson; Heloiza Barbosa estudou o filme Yentl, de Barbra Streisand; Jorge Santana e Alice Mota trataram de aspectos do nomadismo identitário em Synonymes, do diretor israelense Nadav Lapid; e Luiz Nazario escreveu sobre os filmes-testemunhos de Julien Bryan. A seção Varia publicou artigos de: Abraham Shemesh, sobre histórias talmúdicas sobre a capacidade de controlar camundongos do rabino Pinḥas ben Yair; André Vaillant, sobre notas sobre fotografia, arquitetura e violência; Renato Pfeffer sobre a percepção do mal como privação do bem e como oportunidade de redenção; Uri Zur tratou de uma versão de um fragmento do Bavli Eruvin; e Wremy Scliar pontuou a importância de Sefarad como o ornamento do mundo. A edição recebeu, ainda contos, crônicas, humor, resenha e poesias.

  • A música no arquivo da tradição judaica
    v. 14 n. 26 (2020)

    Apresentação

    Lyslei Nascimento (Universidade Federal de Minas Gerais) e Susanne Zepp (Freie Universität Berlin)

    Neste número, a revista Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG apresenta artigos que tratam da música na cultura e na tradição judaica desde os salmos até as canções que aparecem no Êxodo, como no artigo “Shemot: os cânticos do Êxodo”, de Nancy Rozenchan. Um estudo sobre o Hino de Israel, com um arranjo original para a composição, foi elaborado no artigo “Hatikvah: considerações sobre a esperança para a terra de Sion e Jerusalém”, por Mauro de Chantal Santos e Patrícia de Oliveira, e a presença de refranes e instrumentos musicais na literatura são analisados por Filipe Menezes em “Música e tradição cultural em Sobre os rios que vão, de Maria José de Queiroz. Kênia Pereira, em “O carnaval na ópera joco-séria de Antônio José da Silva, o Judeu: uma leitura de Guerras do Alecrim e Manjerona”, reflete sobre a música, o humor e o teatro; Saul Kirschbaum, no artigo “Os judeus e a música na Idade Média ibérica”, traça um vasto panorama sobre a produção judaica medieval, e Berta Waldman, por sua vez, analisa, na MPB e em marchinhas de carnaval, a referência da guerra e de seus personagens no artigo “A Segunda Guerra Mundial cantada: MPB e Carnaval”. Susana Skura e Luís Fizsman, no artigo “Juegos de lenguaje/juegos por dinero en tres canciones de Max Perlman", contemplam a herança ídiche em músicas argentinas; já Aline Silveira e Sônia Kramer analisam, em “Infância, experiência e rememoração: encontros com a música Yiddish”, a memória e a infância. Além destes importantes textos, Abraham Shemesh, com “The Magic Tumbler for the Plague: Alicorn and its Medical-Occult Uses in 16th-17th Century Jewish Literature, Alessandra Conde com “Escritores sefarditas na Amazônia” e Filipe Silva Carmo com “Breves considerações sobre حِكمَة (ikma) para a leitura do gênero literário sapiencial na Bíblia Hebraica”, compõem os artigos desta edição. Publica-se, também: dois contos de I. L. Peretz; as crônicas de Ernest Ilisca, Marilia Levi Freidenson e Uri Lam; um precioso depoimento sobre o ofício do escritor por Paulo Rosembaum; poemas de Carlos Morales e de Raquel Yehezkel; resenhas de Heloísa Pait e de Lyslei Nascimento; bem como uma deliciosa peça literária do escritor israelense Etgar Kéret. Além da arte de Vlad Eugen Poenaru, este número traz, ainda, o humor refinado de Adam Grzybowski e Luis Goldman.

  • Diários, correspondências, fotografias: a vida privada na cultura judaica
    v. 13 n. 24 (2019)

    Apresentação

    Christiane Stallaert (Universidade de Antuérpia, Bélgica), Eduardo França Paiva (Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil) e Lyslei Nascimento (Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil)

    Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG recebeu, neste dossiê, artigos de Bianca Bruel e Rosana Bines, que aproximou Paul Celan de Samuel Rawet, enfocando o acervo desse último e sua importância para a literatura brasileira; Carolina Bertin, que analisou o testemunho reinventado a partir de fotografias em Maus, de Art Spielgelman; Christine Lia e Katani Ruffato, que revelaram a importância das memórias do fotógrafo Sioma Breitman para a história judaica brasileira; Elcio Cornelsen, que analisou a gênese de O diário de Anne Franki, e apontou para esse livro como um legado para a humanidade; Filipe Menezes, que aproximou a violência cotidiana no diário de Anne Frank com o romance Diário da queda, de Michael Laub; Jorge de Freitas, que apresentou uma leitura do discurso “O meridiano”, de Paulo Celan; Lyslei Nascimento e Saul Kirschbaum, que efetuaram uma leitura comparada do romance Sob céus estranhos, de Ilse Losa, e Sob céus estranhos: uma história de exílio, de Daniel Blaufuks; Marta Topel, que, a partir de fotografias de família, refletiu sobre a memória, a pós-memória e a autobiografia; Natália Hateau, Maria Celina Lima, Marcio Acselrad, que analisaram a língua materna no exílio na obra de Aharon Appelfeld; e Sandra Almada Arantes, que analisou o ofício do escritor e o legado da tradição judaica em De amor e trevas, de Amos Oz. Os artigos de Abraham Shemesh, sobre dragões e unicórnios na Arca de Noé; Diego Rosain e Roberto Saya, com uma leitura da divindade na obra de Jorge Luis Borges; e Victor Pena, com um estudo sobre a linguagem mítica em O complexo Portnoy, de Philip Roth, também compõe este número. A edição publicou, ainda, os contos: “O caso dos descendentes de Lot”, de Juliano Klevanskis, e “No alfabeto obscuro”, de Maria José de Queiroz; as resenhas "O último Shabat de Oliver Sacks", de Breno Fonseca e “Ensaios contra a inércia da repetição e da neutralidade diante da Shoah”, de Paulo Rosenbaum; as crônicas: “Autobiografia”, de Meir Kucinski, “Quando Amós Oz chegou ao Brasil”, de Nancy Rozenchan, “Shoah: o indizível que força um dizer”, de Silvia Myssior, e “Minha Jerusalém”, de Uri Lam; a tradução do conto “Bat Israel (Uma filha de Israel), de Yaacov Steinberg, realizada por Gabriel Steinberg; os poemas: “Olhos” e “Depois de Auschwitz”, de Yehuda Amichai, com tradução de Moacir Amâncio; as tiras: “No ventre, Esaú e Jacó” e “Por uma sopa de beterraba”, de Adam Grzybowski e Luis Goldman; e a arte “Razão dos sonhos”, de Vlad Eugen Poenaru.

  • Jorge Luis Borges e o arquivo da tradição judaica
    v. 12 n. 23 (2018)

    Apresentação

    Lyslei Nascimento (Universidade Federal de Minas Gerais) e Ricardo Forster (Universidade de Buenos Aires)

    A Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG, n. 23, publica, neste dossiê, importantes artigos que atualizam e revisitam o universo judaico na obra de Jorge Luis Borges. Nesse sentido, o artigo de Alcebíades Miguel aproxima o conto “O Aleph” da obra genial de Xul Solar; Ana Cecília Carvalho promove um inusitado encontro entre Freud e Borges por intermédio das reflexões de ambos sobre o sonho e a criação; Diego Hernán Rosain e Roberto Jesús Saya pensam o sacrifício de Isaque à luz do judaísmo muito singular do escritor argentino; Ivonne Saed reflete sobre arte e literatura no ofício do demiurgo a partir da obra de Borges; Leonor Scliar-Cabral detém-se sobre a presença judaica em alguns poemas borgianos; Mariângela Paraizo lê o Aleph de Borges, a carta de Poe e a música de Cage como componentes estruturais da narrativa; Osmar Oliva estuda as referências bíblicas nos poemas de Elogio da sombra; e Paulo Valadares constrói, como um comentário, uma genealogia judaica para Borges. Participaram deste número, articulistas do Brasil, de Portugal, de Israel, da Alemanha, da Argentina e do México. Na seção “Vária”, destacamos os artigos sobre Rabbi Akiva e a sexualidade, de Abraham Shemesh; sobre ironia e intertextualidade na Bíblia hebraica, de Lucas Martins e Luciano da Silva; sobre a memória sefardita de Portugal, de Paulo Mendes Pinto; sobre a liturgia e a educação como resistência cultural, de Sérgio Feldman; além de uma análise do filme O estranho caso de Angélica, de Manoel de Oliveira, por Ana Maria Delgado. Bernardo Ajzenberg, Juliano Klevanskis, Luana Chnaiderman e Paulo Rosenbaum colaboraram, neste número, com contos inusitados e borgianos; Carlos Morales e José Mário Pereira estão presentes com suas crônicas afiadas e oportunas; Carlos Nejar e Lyslei Nascimento apresentaram poemas inéditos, à luz de Borges, e Leonor Scliar-Cabral, um poema liricamente sensual; Gabriel Steinberg realizou uma importante tradução; Filipe Meneses e Lyslei Nascimento apresentam resenhas de dois excelentes romances contemporâneos: um policial brasileiro e um bíblico, português; Adam Grzybowski e Luis Goldman comparecem, com o humor necessário inteligente em duas tiras; Osmar Oliva dedica belas e instigantes séries fotográficas a Jorge Luis Borges.

  • Ler e escrever na cultura e na tradição judaica
    v. 12 n. 22 (2018)

    Apresentação

    Lyslei Nascimento (Universidade Federal de Minas Gerais)

    A Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG, n. 22, recebeu, neste dossiê, artigos que refletem, de forma multi e transdisciplinar, sobre a leitura e a escrita na cultura e na tradição judaicas. Analisando textos bíblicos e literários, cinematográficos e fotográficos, ensaístas do Brasil, de Israel, da Alemanha e de Portugal, avaliam, neste número, a obra de escritores e artistas que colocam em cena o grande legado judaico para a cultura ocidental: a interpretação. Nesse sentido, a tecnologia, humana por excelência, de ler e escrever é estudada e o que temos, aqui, é um delineamento dessas duas faces de uma produção humana. Lendo o Eclesiastes, por exemplo, Abraham Ofir Shemesh, estuda a crença de que informações ocultas eram transferidas das aves para os seres humanos; André Melo Mendes lê a tradição do retrato pelas lentes de Annie Leibovitz; Corinna Deppner percorre caminhos sefarditas no romance de Moacyr Scliar; Daniela Guertzenstein analisa as cores nos textos bíblico à luz da literatura judaica rabínica; Dionei Mathias avalia conflitos relacionados ao processo de imigração e à sua redefinição em novos contextos culturais; Gisélle Razera analisa a representação de matriarcas em Virgínia Woolf e em Elisa Lispector; Jefferson Barbosa identifica, em Franz Kafka, uma intersecção entre a crise da tradição, levantada por Walter Benjamin e Gershom Scholem, e a textualização da verdade que se depreende das práticas exegéticas na tradição mística do judaísmo; Lucas Martins investiga o exílio babilônico e sua influência na linguagem da literatura profética, principalmente, em Jeremias; Luciane Fernandes reflete sobre ler o mundo, escrever um poema e fazer um desenho a partir da produção artística de crianças do campo de concentração de Terezín; Nancy Rozenchan revela as relações entre parábola e apólogo em um conto de Shelly Oria e Nelly Reifler; Gilmei Fleck e Nilton Ferreira estudam o trovadorismo na contemporaneidade como uma expressão medieval em canções populares sefarditas; Jorge Alves Santana analisa, na obra da poetisa israelense Dahlia Ravikovitch, as relações israelo-palestinas; Rafael Silva estuda a obra de Jacques Derrida e os desafios e potencialidades da escrita na contemporaneidade; Rafaela Sanches avalia a representação de judeus na imprensa fluminense em meados do século XIX e o romance histórico As minas de prata, de José de Alencar; Rodrigo Bittencourt avalia que a ausência de pactos demoníacos na Bíblia Hebraica, recorrente na literatura, está longe de ser ali endossada. Uri Zur comenta um fragmento da Genizah do Cairo, sobre uma disputa territorial. Além desses importantes artigos, a revista publica arte, crônica, humor, poesia, resenha e tradução. 

  • O arquivo judaico da Segunda Guerra Mundial
    v. 11 n. 21 (2017)

    Apresentação

    Lyslei Nascimento (Universidade Federal de Minas Gerais) e Vinícius Mariano Carvalho (King’s College London)

    A Arquivo Maaravi: Revista Digital do Núcleo de Estudos Judaicos da UFMG, n. 21, recebeu, para este dossiê, artigos que refletem, de forma multidisciplinar, sobre os judeus e a Segunda Guerra Mundial, especialmente, estudos sobre o Brasil no período anterior, em meio e no pós-guerra. A impactante vanguarda judaica na Romênia e o discurso do exílio; o salvamento de judeus por judeus, fato quase desconhecido da narrativa histórica em relação à saga dos Justos entre Nações; a proposta do arquivo virtual sobre o Holocausto e o antissemitismo, o ArqShoah, bem como a participação de soldados judeus na Força Expedicionária Brasileira (FEB); a representação latente da Shoah em Clarice Lispector; estratégias religiosas e culturais no filme O filho de Saul, de László Nemes; os limites do testemunho literário em Primo Levi; o fascínio e a obsessão pelas listas em Ver: amor, de David Grossman; os refugiados judeus em Portugal; a escrita de si e a cura de mazelas em O pianista, de Wladylaw Szpilman; a greve dos carpinteiros no gueto de Lodz são alguns dos importantes temas aqui abordados.

  • Textualidades judaicas contemporâneas
    v. 11 n. 20 (2017)

    Apresentação

    Lyslei Nascimento (Universidade Federal de Minas Gerais) e Nancy Rozenchan (Universidade de São Paulo)

    A Arquivo Maaravi: Revista Digital do Núcleo de Estudos Judaicos da UFMG, n. 20, recebeu, para este dossiê, artigos que refletem sobre formas de textualidades judaicas na contemporaneidade. A tradição judaica, de forma paradigmática, permite abordar a ficção, bem como as relações da literatura com a tecnologia, o cinema, a fotografia, a cibernética e as artes visuais e gráficas em geral. Os valores literários, considerados imprescindíveis, que Italo Calvino elencou em Seis propostas para o próximo milênio – a leveza, a exatidão, a multiplicidade, a rapidez, a visibilidade e a consistência – são alguns dos operadores capazes de delinear, em vários níveis, a inscrição dessa tradição na atualidade, sua incidência e estratégia de enunciação e resistência. Das tábuas da Lei às telas do computador, como apontam Regina Zilberman e Marisa Lajolo, a relação dos judeus com as palavras é fundamental. Da materialidade do suporte sobre a qual se instala a produção literária, passando pelo hipertexto e pela invenção de realidades virtuais, a textualidade judaica também põe em cena o escritor e sua representação, nem sempre cordiais ou submissos, com o ofício da literatura. Amós Oz e Fania Oz-Salzberger definem a controvérsia, a ironia, o autoexame, além de uma particular relação com a memória, como estratégias discursivas em que a experimentação de estilos, de gêneros, de autorias, configura uma linhagem de textos que exibe múltiplas vozes, lugares e formas de inscrição de uma tradição criativa e criadora.
  • A tradução no arquivo da tradição judaica
    v. 10 n. 19 (2016)

    Apresentação

    Lyslei Nascimento (Universidade Federal de Minas Gerais)

    A Arquivo Maaravi: Revista Digital do Núcleo de Estudos Judaicos da UFMG, n. 19, apresenta, neste dossiê, artigos sobre a tradução, especificamente na área dos Estudos Judaicos, considerando estratégias teóricas que podem dela se avizinhar, ou seja, a partir das relações interlinguais, intralinguais ou reformulações e intersemióticas. Nesse sentido, foram considerados textos sobre traduções das línguas judaicas – hebraico, ídiche, ladino – entre si ou para outras línguas; e textos da tradição judaica traduzidos para outros sistemas como o cinema, a pintura, a música, a dança, a fotografia. Está, também, no horizonte dessa edição, compreender a tradução como ponto de partida para a recriação de um lado fugidio, misterioso ou poético da literatura, para além, portanto, de uma noção esquemática e tradicional de comunicação. Nesse sentido, foram considerados artigos que pensam a tradução como um jogo intertextual; bem como sobre a literatura como operação tradutora permanente e necessária.

  • A poesia no arquivo da tradição judaica
    v. 10 n. 18 (2016)

    Apresentação

    Lyslei Nascimento (Universidade Federal de Minas Gerais)

    A poesia na tradição bíblica, hebraica, israelense ou judaica constitui-se como uma das vertentes mais deslumbrantes da literatura de todos os tempos. A circunscrição dessa poesia já é, em si, reveladora de seus vários matizes. A terra prometida, a pátria, o exílio, a relação do homem com o  sagrado,  as agruras e os sofrimentos, bem como o amor, a família e a linguagem são temas especialmente tratados pelos poetas que encontram, na tradição, inúmeras possibilidades de expressão. O mal, a melancolia, a dor e a morte também são tratados, muitas vezes, com humor e ironia. A Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG, n. 18, apresenta aqui um conjunto de artigos, resenhas, traduções, poemas e arte sobre essa singular produção, abarcando distintos ramos e gerações.

  • Família e infância na cultura judaica
    v. 9 n. 17 (2015)

    Apresentação

    Lyslei Nascimento (Universidade Federal de Minas Gerais)

    A infância e a família são temas especialmente instigantes na tradição judaica. O dossiê n. 17 da Arquivo Maaravi: Revista Digital do Núcleo de Estudos Judaicos da UFMG traz desde reflexões bíblicas de caráter religioso sobre a primeira família, sua origem e constituição, até as relações parentais conformadas no Éden e pós-Queda. Essas narrativas determinam arquétipos e mitos que sobrevivem na literatura e em outras artes em todos os tempos. Tanto os clãs que se confundem com a tribo, a fundação das cidades, os crimes, delitos e transgressões que norteiam essas laços familiares na Bíblia, quanto a migração desses temas para a ficção, permeiam genealogias e tradições marcadas por ligações sanguíneas, afetivas e de propriedade. Quase ausente no texto bíblico, a infância é, na maioria das vezes, anônima e sujeita a perseguições e mortes, sacrificiais ou políticas. Na modernidade, a criança também é representada como uma vítima das guerras, da Inquisição, da Shoah. Há, no entanto, contemporaneamente, uma ficção que traz, para o primeiro plano, a infância e a família com suas singularidades. Bashevis Singer, Adão Voloch, Elisa Lispector, Ilse Losa, Samuel Rawet, Miguel Torga, além de Carlos Drummond de Andrade e Michael Laub são alguns dos escritores que, com um olhar – lírico, idealizado, às vezes também, cáustico e, por vezes, irônico, constroem esse mundo em que infância e família são um inquietante motivo literário.

  • Coleções, listas e arquivos judaicos
    v. 9 n. 16 (2015)

    Apresentação

    Lyslei Nascimento (Universidade Federal de Minas Gerais)

    Este número da Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG recebeu artigos sobre coleções, listas e arquivos judaicos, materiais ou metafóricos. Esses temas constituem um importante ponto de reflexão sobre a memória, a literatura e a arte judaica. Ao se utilizarem dessas formas de organização, escritores e artistas podem, a um só tempo, expor as mazelas do arquivo infinito e imponderável, suas propensões ao absurdo, à vertigem e ao acúmulo obsessivo, bem como exibir a necessidade de se avaliar os contundentes espólios, a listagem das ruínas e a reinterpretação dos acervos como arquivos continuamente abertos à leitura. Inúmeros escritores, como Georges Perec, David Grossman, Jonathan Safran Foer e, no Brasil, Clarice Lispector, Moacyr Scliar, Noemi Jaffe e Michael Laub, só para citar alguns, deixam vislumbrar, em suas obras, uma poética da coleção, da lista e do arquivo. Artistas como Christian Boltanski, que trabalha com a memória da Shoah, por exemplo, e exibe em Les Archives (Os arquivos), de 1987, e em instalações como Autel De Lycée Chases (Altar ao Liceu de Chases), 1988, fotografias de crianças judias vítimas do genocídio, ou Réserve [Reserva], 1990, onde acumulações de roupa usada evocam as imagens dos campos de concentração, proporcionam uma reflexão importante sobre a obsessão com a memória, a violência e o poder. No Brasil, Leila Danziger apresenta na exposição O que desaparece, o que resiste, livros e vídeos cujo inventário de perdas e ganhos também explora essa tensão entre a lembrança e o esquecimento. A estratégia de fazer o arrolamento significa, para além da lista e da acumulação, revelar a tensão entre o que restou e o que se preservou e, de forma lacunar e fantasmagórica, narrar uma história de dor e de afeto que ainda sobrevive no imaginário, e consiste em um requintado artesanato.

  • Arquivo brasileiro de literatura e arte judaica
    v. 8 n. 15 (2014)

    Apresentação

    Lyslei Nascimento (Universidade Federal de Minas Gerais)

    A multiplicidade da produção judaica literária e artística brasileira, em toda a sua diversidade e incidência, foi contemplada no dossiê n. 15, da Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG. Foram publicados artigos que estudam autores e temas judaicos na literatura e nas artes brasileiras, bem como suas relações com outros escritores e países. O objetivo desse número é produzir um registro de trabalhos que tenha a tradição judaica brasileira como motivo artístico. Os temas ou a autoria judaica, no Brasil, compõem-se de escritores paradigmáticos – poetas, romancistas, contistas, memorialistas, dramaturgos –; de artistas singulares e obras multifacetadas que ora se dedicam à temática nacional, ora estabelecem vínculos e diálogos com outros textos, outras imagens. Os temas judaicos foram analisados em importantes escritores brasileiros como Carlos Drummond de Andrade, Castro Alves, Dias Gomes, Inglês de Sousa e Moacyr Scliar. Também publicamos um estudo sobre as cartas de Olga Benário, bem como vários artigos sobre artes plásticas, incluindo estudos sobre a poética de Leila Danziger. Ainda constam, neste número, resenhas importantes sobre Bernardo Kucinsky, Bernardo Sorj e Bernardo Ajzenberg; o refinado humor de Adam Grzybowski e Luis Goldman; além dos contos de Ana Cecília Carvalho, Hadasa Cytrynowicz e Cláudio Feldman e a arte de Vlad Eugen Poenaru.

  • Biografias e autobiografias judaicas
    v. 8 n. 14 (2014)

    Apresentação

    Lyslei Nascimento (Universidade Federal de Minas Gerais)

    O número 14 da Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG tem como tema de seu dossiê “Biografias e autobiografias judaicas”. Contemplamos, com essa edição, a vida de escritores, artistas e personalidades judaicas, a história de vida de pessoas comuns, que tenham escrito ou sejam objeto da escrita. Foram publicados artigos sobre Arnold Schoenberg, Boris Schnaiderman, Cíntia Moscovich, Clarice Lispector, Irving Layton, Louis Bec, Moacyr Scliar e Villém Flusser, além de personagens e identidades judaicas no texto bíblico e na obra de Jorge Amado, Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos e Dionélio Machado. As histórias de pessoas, no sentido mais amplo a “escrita” da “vida”, revelam, nesses trabalhos, a riqueza das grandes personalidades em diálogo com a vida cotidiana, simples e particular, ao lado de, talvez, quase anônimos autores de memórias, diários, autoficções; as nuances sobre a inscrição da vida privada na memória e na vida pública, detectadas nos registros biográficos, iluminando tanto a complexidade do fazer literário, no que diz respeito aos escritores e às referências à escrita, quanto os registros da própria vida, o fazer biográfico de si e de outrem. 

  • Mapas, territórios e geografia na arte e na literatura judaicas
    v. 7 n. 13 (2013)

    Apresentação

    Lyslei Nascimento (Universidade Federal de Minas Gerais)

    O número 13 da Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG apresenta como tema “Mapas, territórios e geografia na arte e na literatura judaicas”. A conformação de espaços míticos, bíblicos, imaginários ou reais na ficção, bem como a representação de aldeias, cidades ou países reais ou imaginários que possibilitam reflexões importantes sobre fronteiras, limites e territórios. A presença judaica na Península Ibérica, no mundo ídiche europeu, bem como na América, em Israel ou no Oriente é, a partir de uma perspectiva literária, histórica ou geográfica, muito instigante. Na ficção, certa “poética do espaço”, como pensou Gaston Bachelard, ou de “comunidade imaginária”, como queria Benedict Anderson, amplia os estudos sobre os múltiplos e variados deslocamentos judaicos em suas relações com as expulsões, as diásporas e as imigrações. Os mapas, os territórios e a geografia, na prosa e na poesia, delineiam um papel importante da literatura judaica e sua abordagem aponta, ainda, para uma preocupação com o desenho que a tradição judaica adquire na contemporaneidade. Nesse sentido, o mundo judaico parece sempre ampliar-se, para além das fronteiras, até os espaços imaginários da ficção.

  • As mulheres no arquivo da tradição judaica
    v. 7 n. 12 (2013)

    Apresentação

    Lyslei Nascimento (Universidade Federal de Minas Gerais)

    O número 12 da Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG tem como tema de seu dossiê “As mulheres no arquivo da tradição judaica”. Apresentamos aqui importantes artigos sobre as mulheres no Brasil Colonial, sob o cetro da Inquisição e do Santo Ofício; na Shoah, um estudo fundamental sobre a poetiza Ilse Weber; sobre a arte, o trabalho instigante de Sigalit Landau; bem como sobre a escrita e a reescritura da Bíblia de Clarice Lispector; além de reflexões sobre personagens femininas na Bíblia e um estudo sobre a condição da memória e da identidade judaica a partir do tango.

  • Dossiê Moacyr Scliar
    v. 6 n. 11 (2012)

    Apresentação

    Lyslei Nascimento (Universidade Federal de Minas Gerais)

    Este número da Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG é dedicado a Moacyr Scliar (1936-2011). Autor de quase uma centena de livros, sua obra, que foi traduzida para cerca de 15 línguas, configura-se como um mosaico em que o Brasil, o exercício da medicina e a tradição judaica contribuem não só para evidenciar a rica cultura literária brasileira, mas também, é uma referência importante e internacional dos estudos judaicos brasileiros. Scliar foi mais do que um contador de histórias, mas ele as sabia contar como ninguém. O centauro no jardim, A estranha nação de Rafael Mendes, A mulher que escreveu a Bíblia e Os vendilhões do templo são apenas algumas das muitas e magistrais histórias contadas por ele. O exercício da reescrita e da ironia é, em Scliar, uma marca indelével. O arquivo da tradição judaica acessado pelo escritor é especialmente instigante. “As pragas”,  “As ursas” e “Balada do falso Messias”, além de outros tantos contos de inspiração bíblica, inscrevem o escritor numa longa tradição de exímios contistas que revisitam, pela ficção, as Sagradas Escrituras. Mestre da narrativa breve, como o conto e a crônica, os textos de Scliar frequentaram também os jornais, o cinema, o teatro. Múltiplo e incansável, proferiu aulas e conferências; participou de conversas com outros escritores e, principalmente, com seus inúmeros leitores. Nesse dossiê, trazemos à luz artigos de importantes críticos sobre a obra de Scliar. Também artigos fundamentais sobre Judaísmo, tema caro a obra do escritor, aparecem nesse número. Nosso desejo é que a letra e a voz de Moacyr Scliar reverberem na leitura desses textos, bem como de sua obra.

  • Detalhe de "Abraão e Sara", de Vlad Eugen Poenaru

    Ética e estética no arquivo da literatura judaica
    v. 6 n. 10 (2012)

    Apresentação

    Lyslei Nascimento (Universidade Federal de Minas Gerais)

    Enquanto a estética parece apontar para uma dimensão plural da obra de arte e da literatura, como uma espécie de liberdade infinita e ilimitada, a ética tende a submeter a criação artística a uma reflexão filosófica sobre a moral e o direito. Nesse sentido, este número da Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG pretende refletir sobre quais seriam as possibilidades de articulação do belo e do sublime, em suas múltiplas nuances, com a ética, bem como sobre os desafios que a literatura, na contemporaneidade, teria nos tênues limites entre ética e estética. A literatura judaica ao tratar de temas caros tanto à ética quanto as preocupações estéticas possibilita uma reflexão importante sobre esse debate na contemporaneidade. A literatura israelense e da diáspora, por exemplo, com sua representação sobre guerra e violência; o desdobramento dos testemunhos e memórias sobre a Shoah, em narrativas ficcionais; as várias faces do feminino e da infância, bem como as relações, na maioria das vezes tensas, entre o sagrado e o profano também tornam esse debate mais instigante e importante. Como se dá, por exemplo, o humor, a ironia e a sátira em narrativas sobre a Shoah? Como a literatura de imigração, as memórias e as biografias se articulariam com a dimensão ética da literatura judaica? Quais seriam os limites a serem preservados e quais aqueles que devem ser transgredidos? Como se articulariam as vozes da mulher e da infância em narrativas em que a ética e a estética estejam sendo construídas em espaços limítrofes? Essas e outras questões do universo literário judaico são objeto de discussão neste número.

  • Detalhe de "Voo", de Vlad Eugen Poenaru

    Arquivo sefardi e ídiche de literatura e outras artes
    v. 5 n. 9 (2011)

    Apresentação

    Lyslei Nascimento (Universidade Federal de Minas Gerais)

    Este número da Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG pretende dar visibilidade à inúmeras manifestações da cultura ídiche e sefardi na literatura e em outras artes. A produção literária e artística judaica constitui, não resta dúvida, um dos acervos mais importantes da cultura ocidental. Escritores ídiches, com seu humor peculiar, suas personagens marcantes, bem como sua forma singular de retratar o schtetl – a vilazinha judaica, com seus usos e costumes, sua melancólica miséria, de acordo com a feliz definição de Moacyr Scliar; o impacto do nazismo sobre esse mundo que quase se perde na Segunda Guerra Mundial; a força dos artistas que sobrevivem a esse mal, suas interrogações a partir da literatura, do cinema e das artes em geral devem ser iluminadas com artigos, resenhas, contos e poemas, que deixem vislumbrar a resistência, a multiplicidade e a importância dessa expressão judaica no Ocidente. A produção sefardi, com sua rica poesia e sua sofisticada filosofia, reflexões sobre a vida judaica e suas relações com outras culturas na Espanha, Portugal, Grécia e África também foram aqui contempladas. Além disso, houve oportunidade para se tratar da Inquisição e suas reverberações na produção artística judaica, em geral, e nas Américas e no Brasil, especificamente.

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