Judaísmo e cinema imaginário

(a iconoclastia judaica e o cinema textual das vanguardas)

Autores

  • Alcebiades Miguel

DOI:

https://doi.org/10.35699/1982-3053.2020.25679

Palavras-chave:

Cinema, Judaísmo, Iconoclastia

Resumo

A iconoclastia, em geral, costuma estar associado acriticamente ao judaísmo como uma espécie de exclusão por preconceito ou por observância excessivamente estrita de dogmas religiosos. Tal associação, surgida na Idade Média – que alimentou vasta literatura antijudaica, focada na conversão dos judeus ao cristianismo – alicerça uma visão do judeu quase como um inimigo das artes visuais, da perspectiva do espectador e do observador. Mas tal perspectiva, evidentemente, é equivocada; pois a iconoclastia no judaísmo possuía muitas outras funções e uma complexidade teórica muito própria. E tal complexidade, de certa forma, sobreviveu e persistiu em plena modernidade – como veremos no caso do grupo de vanguarda Infra-noir, majoritariamente judeu, em suas relações com a imagem estética e cinematográfica.

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Publicado

2020-11-30

Como Citar

Miguel, A. D. . (2020). Judaísmo e cinema imaginário : (a iconoclastia judaica e o cinema textual das vanguardas). Arquivo Maaravi: Revista Digital De Estudos Judaicos Da UFMG, 14(27), 2–15. https://doi.org/10.35699/1982-3053.2020.25679

Edição

Seção

Artigo-Dossiê