O cotidiano, o corriqueiro e o efêmero nos contos de Cíntia Moscovich em Essa coisa brilhante que é a chuva

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/1982-3053.2021.36540

Palavras-chave:

Cíntia Moscovich, Epifanias, Conto

Resumo

Para Ricardo Piglia o conto encerra duas histórias, uma subjacente a outra. A oculta seria fragmentária e elíptica, e o contista, ao conseguir estruturar tal feito, seria bem-sucedido. Cíntia Moscovich, como habilidosa contista, ao narrar essas histórias corriqueiras em Essa coisa brilhante que é a chuva, de 2012, evidencia a beleza oculta no relato que, aparentemente, pode passar desapercebido. Este artigo pretende demonstrar como a escritora costura tramas subjacentes aos nove contos da coletânea, por meio de surpresas, epifanias, visões, deixando entrever uma linha de tensão e efeito duplo, revelando-os apenas nos finais surpreendentes.

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Biografia do Autor

Filipe Amaral Rocha de Menezes, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutorando em Letras no Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários da Universidade Federal de Minas Gerais.

Referências

CARPINEJAR, Fabrício. In: MOSCOVICH, Cíntia. Essa coisa brilhante que é a chuva. Rio de Janeiro: Record, 2012.

MENDES, Murilo. Poliedro. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.

MOSCOVICH, Cíntia. Essa coisa brilhante que é a chuva. Rio de Janeiro: Record, 2012.

MOSCOVICH, Cíntia. Por que Sou Gorda, Mamãe? Rio de Janeiro: Record, 2006.

PIGLIA, Ricardo. Formas breves. Tradução de José Marcos Mariani de Macedo. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.

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Publicado

2021-10-18

Como Citar

Menezes, F. A. R. de . (2021). O cotidiano, o corriqueiro e o efêmero nos contos de Cíntia Moscovich em Essa coisa brilhante que é a chuva. Arquivo Maaravi: Revista Digital De Estudos Judaicos Da UFMG, 15(28), 33–39. https://doi.org/10.35699/1982-3053.2021.36540