A abjeção em É isto um homem? de Primo Levi

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/1982-3053.2022.38943

Palavras-chave:

Primo Levi. , Abjeto, Testemunho

Resumo

Este artigo tem como objetivo analisar a obra de testemunho É isto um homem?, de Primo Levi, um judeu italiano que foi levado para o campo de concentração de Auschwitz na Polônia no ano de 1944, onde permaneceu durante meses até a chegada do exército vermelho em janeiro de 1945. A análise da obra mostra as diferentes formas de abjeção que Levi e demais prisioneiros foram submetidos desde a prisão, o transporte para o campo de concentração, até a libertação dos prisioneiros ao final da guerra. Na análise, o abjeto poderia ser compreendido como um processo inconsciente da psique humana que pode ser imposto a outro ser humano como forma de desumanizá-lo, além de também servir como uma ferramenta de resistência para aqueles que não tiveram condições de testemunhar. Para tratar do conceito de abjeto, nos apoiamos na fortuna crítica de Judith Butler, Julia Kristeva, Georges Bataille, entre outros.

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Biografia do Autor

Gaio Wilson Barbosa Brito, Universidade Federal do Pará

Mestrando em Letras no Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Saberes da Amazônia (PPLSA). Graduado em Letras Língua Inglesa pela Universidade Federal do Pará (UFPA).

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Publicado

2022-07-26

Como Citar

Carvalho Rocha, A. L., & Wilson Barbosa Brito, G. (2022). A abjeção em É isto um homem? de Primo Levi. Arquivo Maaravi: Revista Digital De Estudos Judaicos Da UFMG, 16(30), 2–22. https://doi.org/10.35699/1982-3053.2022.38943

Edição

Seção

Artigo-Dossiê