Testemunho arbiter
Uma análise de I was a child of Holocaust survivors, de Bernice Eisenstein
DOI:
https://doi.org/10.35699/1982-3053.2023.47813Palavras-chave:
Literatura de resistência, Memória, Testemunho arbiterResumo
Este artigo busca analisar a obra I Was a child of Holocaust survivors de Bernice Eisenstein (2006), através da ótica do Testemunho Arbiter. A obra trata da relação da autora com os seus pais, na qual procura entender sua própria vida e o fantasma do holocausto que está sempre presente no seu cotidiano. Esta pesquisa
tem como objetivo investigar de que forma o Testemunho Arbiter é apresentado na
obra, conceito abordado por Sarmento-Pantoja (2019), tendo em vista que o testemunho arbiter é dado por aquele que ouviu e arbitra sobre o que e como narrar, podendo ter vivenciado ou não o evento limite. Nos beneficiaremos da fortuna crítica de Vilela (2012), que aborda a importância da memória, Gagnebin (2009), que discute sobre a importância de manter as memórias vivas através das narrações e SarmentoPantoja (2019) que argumenta sobre os três tipos de testemunho, o Testis, Superstes e
a Arbiter. Este estudo é fruto das ações realizadas no projeto de Iniciação Científica Configurações de Resistência em Narrativas Anglófonas Contemporâneas - CRENAC, no qual as autoras atuavam como bolsista FAPESPA (Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas) e coordenadora.
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Referências
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