Inquisição, crenças e orações populares
DOI:
https://doi.org/10.35699/1982-3053.2025.58929Palavras-chave:
Inquisição, Orações, Medicina popularResumo
Documentos inquisitoriais registram vários elementos religiosos absorvidos pela medicina popular: ensalmos, orações, ritos e práticas de cura. No entanto, neste domínio a distinção entre o sagrado e o profano nem sempre era nítida. Com base em estudos sobre o posicionamento da Inquisição ante essas práticas, este artigo objetiva examinar orações tradicionais de cura mencionados em julgamentos do Santo Ofício.
Downloads
Referências
BRAGA, Teófilo. O povo português nos seus costumes, crenças e tradições - V. II. Braga: Edições Vercial, 2014b.
CALDERÓN, Evaristo Correa. Jud. – esp. I ‘también’. Revista de Filologia Española. Madrid, v. 46, n. 1-2, p. 149-161, 1963. Disponível em: https://xn--revistadefilologiaespaola-uoc.revistas.csic.es/index.php/rfe/issue/view/87. Acesso em: 04 abr. 2025.
CASCUDO, Luís da Câmara. Meleagro: pesquisa do catimbó e notas da magia branca no Brasil. Rio de Janeiro: Livraria Agir Editora, 1978.
CASCUDO, Luís da Câmara. Mouros, franceses e judeus: três presenças no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Letras e Artes, 1967.
CASCUDO, Luís da Câmara. Superstição no Brasil. São Paulo: Editora Global, 2002.
CODES, Ana Isabel López-Salazar. Inquisición y política: el Gobierno del Santo Ofício en el Portugal de los Austrias (1578-1653). Lisboa: Centro de Estudos de História religiosa, 2011.
FONTES, Manuel da Costa. O Justo Juiz Cristão e a Inquisição em Duas Orações Criptojudaicas de Rebordelo. Hispania, v. 80, n. 1, p. 1-8, 1997. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/345941. Acesso em: 04 abr. 2025.
GARCÍA, María de los Ángeles Fernández. Criterios inquisitoriales para detectar al marrano: los criptojudíos em Andalucía en el siglo XVI. In: ALCALÁ, Ángel (ed.). Judíos, sefarditas, conversos: la expulsión de 1492 y sus consecuencias. Valladolid: Ámbito, 1995, p. 455-544.
GIEBELS, Daniel Norte. A Inquisição e a Mitra de Lisboa: análise a partir do governo do arcebispo D. Miguel de Castro (1586-1625). Lusitania Sacra, tomo 23, p. 121-150, 2011.
HABOUCHA, Reginetta. De España a tierras de refugio: la literatura popular de los sefardíes. In: ALCALÁ, Ángel (ed.). Judíos, sefarditas, conversos: la expulsión de 1492 y sus consecuencias. Valladolid: Ámbito, 1995, p. 331-353.
MARCOCCI, Giuseppe. Forgers and Martyrs: Conflicting Histories of the Portuguese Inquisition (1598-1647). Journal of Baroque Studies, v. 2, n. 1, p. 53-66, 2017. Disponível em: https://www.um.edu.mt/library/oar/handle/123456789/20462. Acesso em: 04 abr. 2025.
MARCOCCI, Giuseppe. I custodi dell’ortodossia: Inquizicione e Chiesa nel Portugallo del Cinquecento. Rome: Edizione di storia e letteratura, 2004.
MORENO, Araceli Campos. Ensalmos Novohispanos, palabras mágicas para curar. In: MASERA, Mariana (coord.). La outra Nueva España: la palabra marginada en la Colonia, 2002, p.155-165.
NOVINSKY, Anita Waingort. Consideraciones sobre los criptojudíos hispano-portugueses: el caso de Brasil. In: ALCALÁ, Ángel (ed.). Judíos, sefarditas, conversos: la expulsión de 1492 y sus consecuencias. Valladolid: Ámbito, 1995, p. 513-522.
PAIVA, José Pedro. Baluartes da fé e da disciplina: o enlace entre a Inquisição e os bispos em Portugal (1536-1750). Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2011.
PEIXE, João. De ensalmis: o pensamento inquisitorial sobre algumas crenças populares no Portugal de seiscentos. In: MACEDO, Ana Gabriela et al (org.). Humanidades: novos paradigmas do conhecimento e da investigação. 2013, p. 175-185.
PEIXE, João. Manuel do Vale de Moura (1564-1650) e o pensamento demonológico e religioso português: o De Ensalmis na Europa de Seiscentos. Vozes dos Vales, n. 7, v. 4, p. 1-9, 2015. Disponível em: http://site.ufvjm.edu.br/revistamultidisciplinar/files/2015/05/Jo%C3%A3o-Peixe.pdf.
ROQUE, Joaquim. Rezas e benzeduras populares: Etnografia Alentejana. Beja: Imprensa Comercial Carlos Marques, 1946.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico é a licença Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY 4.0): são permitidos o compartilhamento (cópia e distribuição do material em qualquer meio ou formato) e adaptação (remix, transformação e criação de material a partir do conteúdo assim licenciado para quaisquer fins, inclusive comerciais.