Hacia una epistemología e historia feminista decolonial para la Psicología
DOI:
https://doi.org/10.35699/1676-1669.2025.51231Palabras clave:
Psicología, Historia, Epistemología, Capacitación, Feminismo decolonialResumen
Este artículo analiza la consolidación de una postura feminista decolonial en la transmisión de conocimientos y prácticas dentro de la historia y epistemología de la Psicología para los cursos de pregrado. Este campo ya ha sido tomado, hegemónicamente, como descriptor de sucesivos acontecimientos europeos y, posteriormente, norteamericanos, protagonizados por hombres blancos, que forjarían un conjunto de causas-efectos que culminarían en la Psicología como ciencia moderna a finales del siglo XIX. el siglo 19. En dirección contraria, hacia una posición crítica subversiva desde el proyecto feminista del Sur Global, se defiende la radicalización de una comprensión geopolítica del sujeto, la sociedad y el conocimiento psicológico desde una perspectiva crítica interseccional. Finalmente, defendemos la interminable disputa que habita las diversas y, a veces, antagónicas formas de construir y aplicar historiografías, epistemologías, teorías, conceptos, metodologías y proyectos ético-políticos que giran en torno al estudio y la intervención en el campo de la ciencia. y profesión de Psicología
Referencias
Abib, J. A. D. (2009). Epistemologia pluralizada e história da psicologia. Scientiae studia, 7(2), 195-208. https://doi.org/10.1590/S1678-31662009000200002
Amorós, C. (2000). Feminismo y filosofia. Madri: Editorial Síntesis.
Antunes, M. A. M. (2012). A Psicologia no Brasil: um ensaio sobre suas contradições. Psicologia: ciência e profissão, 32 (esp.), 44-65. https://doi.org/10.1590/S1414-98932012000500005
Anzaldúa, G. (2005). La conciencia de la mestiza: rumo a uma nova consciência. Revista estudos feministas, 13 (3), 704-719. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2005000300015
Araújo, S. F. (2013). Wilhelm Wundt e o estudo da experiência imediata. In Jacó-Vilela, A. M., Ferreira, A. A. L., & Portugal, F. T. (Eds.). História da psicologia: rumos e percursos (pp. 93-104). Nau.
Barreto, C. L. B. T., & Morato, H. T. P. (2008). A dispersão do pensamento psicológico. Boletim de Psicologia, 58(129), 147-160. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/bolpsi/v58n129/v58n129a03.pdf
Bock, A. M. M. (2001). A Psicologia ou as Psicologias. In Bock, A. M. M., Furtado, O., & Teixeira, M. L. T. (Orgs.). Psicologias – uma introdução ao estudo de Psicologia (pp. 15-30). Saraiva.
Bock, A. M. B. (2004). A perspectiva histórica da subjetividade: uma exigência para a psicologia atual. Psicologia para América Latina, (1), 0-0. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/psilat/n1/n1a02.pdf.
Buys, R. C. A psicologia humanista. (2013). In Jacó-Vilela, A. M., Ferreira, A. A. L., & Portugal, F.T. (Eds.). História da psicologia: rumos e percursos (pp. 339-348). Nau.
Castro, R. D., & Mayorga, C. (2019). Decolonialidade e pesquisas narrativas: contribuições para a Psicologia Comunitária. Revista Pesquisas e Práticas Psicossociais, 14(3), 1-18. http://www.seer.ufsj.edu.br/index.php/revista_ppp/article/view/e3178
Castro, R. D., Lino, T. R., & Mayorga, C. (2020). Desobediências epistêmicas: Propostas feministas e antirracistas em direção a um projeto de ciência e sociedade decolonial. Cadernos de Estudos Culturais, 2(24), 209-226. https://doi.org/10.55028/cesc.v2i24.11954
Castro, R. D. (2022). Saberes e práticas que decolonizam a ciência e o conhecimento: construções narrativas (auto)biográficas de docentes da UFMG [Tese de Doutorado em Psicologia, Programa e Pós-Graduação em Psicologia da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais]. Repositório UFMG. https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/50257
Castro, R. D. D., & Mayorga, C. (2023). Saberes-fazeres feministas decoloniais na universidade: contribuições subjetivas, epistêmicas e políticas de intelectuais negras. Psicologia & Sociedade, 35, e277140. https://doi.org/10.1590/1807-0310/2023v35e277140
Castro-Gómez, S. (2005). Ciências sociais, violência epistêmica e o problema da “invenção do outro”. In Lander, E. (Org.) A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais, perspectivas latino-americanas (pp. 87-95). CLASCO.
Chaves, A. M. (2000). O fenômeno psicológico como objeto de estudo transdisciplinar. Psicologia: Reflexão e Crítica, 13 (1), 159-165. https://doi.org/10.1590/S0102-79722000000100016
Collins, P. H. (2016). Aprendendo com a outsider within. Sociedade e Estado, 31 (1), 99-127. https://doi.org/10.1590/S0102-69922016000100006
Costa, P. H. A. D., & Mendes, K. T. (2022). Psicologia, 60 anos, e a Crítica da Crítica. Psicologia: Ciência e Profissão, 42 (esp.), e262857. https://doi.org/10.1590/1982-3703003262857
Fernandes, S. R. F. (2016) Psicologia e formação generalista: do currículo mínimo às diretrizes curriculares. [Dissertação de Mestrado Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte]. Repositório UFRN. https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22362
Ferreira, A. A. L. (2013a) O Múltiplo Surgimento da Psicologia. In Jacó-Vilela, A. M., Ferreira, A. A. L., Portugal, F. T. (Eds.). História da psicologia: rumos e percursos (pp. 13-46). Nau.
Ferreira, A. A. L.. (2013b) A Psicologia no recurso aos vetos kantianos. In Jacó-Vilela, A. M., Ferreira, A. A. L., Portugal, F. T. (Eds.). História da psicologia: rumos e percursos (pp. 85-92). Nau.
Ferreira, M. C. (2010). A Psicologia Social contemporânea: principais tendências e perspectivas nacionais e internacionais. Psicologia: teoria e pesquisa, 26 (esp.), 51-64. https://doi.org/10.1590/S0102-37722010000500005
Figueiredo, L. C. M. (1992). Convergências e divergências: a questão das correntes de pensamento em psicologia. São Paulo: Transformação, 4 (1,2,3), 15-26. https://periodicos.puc-campinas.edu.br/transinfo/article/view/1651
Figueiredo, L. C. M. (2008). Matrizes do pensamento psicológico. Vozes.
Figueiredo, L. C. (2010). Epistemologia, História e além: reflexões sobre uma trajetória pessoal. Psicologia: ciência e profissão, 30 (esp.), 140-148. https://doi.org/10.1590/S1414-98932010000500005
Foucault, M. (1971/1994). Dits et écrits (Vol. 2). Gallimard.
Furtado, O. (2012). Os 50 anos de Psicologia no Brasil: a construção social de uma profissão. Psicologia: Ciência e Profissão, 32(esp.), 66-85. https://doi.org/10.1590/S1414-98932012000500006
Gomes, N. L. (2017). Movimento Negro Educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. Vozes
Gonçalvez, L. (1999). La metodología genealógica y arqueológica de Michel Foucault en la investigación en psicología social. Arqueología del cuerpo: ensayo para una clínica de la multiplicidad, pp. 167-176. https://www.fadu.edu.uy/estetica-diseno-ii/files/2015/06/transitos-de-una-psicologia-social-genealogía-y-arqueología.pdf
Gonzales, L. (1984). Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, 2(1), 223-244. https://bibliotecadigital.mdh.gov.br/jspui/handle/192/10316
Grosfoguel, R. (2016). A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Sociedade e Estado, 31(1), 25-49. https://doi.org/10.1590/S0102-69922016000100003
Gutman, G., & Ferreira, A. A. L. F. (2013). O funcionalismo em seus primórdios: a psicologia a serviço da adaptação. In Jacó-Vilela, A. M., Ferreira, A. A. L., & Portugal, F.T. (Eds.). História da psicologia: rumos e percursos (pp. 121-140). Nau.
Haraway, D. (1995). Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, 5, 7-41. https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1773
Harding, Sandra (1998) Is Science Multicultural? Postcoloníalísms, Femínísms, and Epístemologíes, Bloomington and Indianapolis, Indiana University Press.
hooks et al. (2004). Otras inapropiables: Feminismos desde las fronteras. Traficantes de sueños.
Jacó-Vilela, A. M., Ferreira, A. A. L., & Portugal, F. T. (2013). História da psicologia: rumos e percursos. Nau.
Jaggar, A. M., Bordo, S. R., & Freitas, B. L. (1997). Gênero, corpo, conhecimento. Rosa dos Tempos.
Kastrup, Virgínia. A psicologia no contexto das ciências cognitivas. In: JACÓ-VILELA, Ana Maria; FERREIRA, Arthur Arruda Leal; PORTUGAL, Francisco Teixeira (Ed.). História da psicologia: rumos e percursos. Nau Editora, 2013.
Krenak, A. (2020). O amanhã não está à venda. Companhia das Letras.
Larrosa, J. (2002). Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, 19, 20-28. https://doi.org/10.1590/S1413-24782002000100003
Lemos, F. C. S., & Cardoso Júnior, H. R. (2009). A genealogia em Foucault: uma trajetória. Psicologia & Sociedade, 21 (3), 353-357. https://doi.org/10.1590/S0102-71822009000300008
Loureiro, I. (2013). Luzes e sombras: Freud e o advento da psicanálise. In Jacó-Vilela, A. M., Ferreira, A. A. L., & Portugal, F. T. (Eds.). História da psicologia: rumos e percursos. Nau Editora.
Lugones, M. (2014). Rumo a um feminismo descolonial. Estudos feministas, 22(3), 935-952. https://doi.org/10.1590/%25x
Massimi, M. (2013). Ideias Psicológicas na cultura luso-brasileira do século XVI ao século XVIII. In: Jacó-Vilela, A.M., Ferreira, A.A.L., & Portugal, F.T. (Eds.). História da psicologia: rumos e percursos (pp. 371-386). Nau.
Matos, M. (2018). Pedagogias feministas decoloniais: a extensão universitária como possibilidade de construção da cidadania e autonomia das mulheres de Minas Gerais. UFMG.
Mayorga, C. (2013). Sobre mulheres, Psicologia, profissão e a insistente ausência das questões raciais. In Lhullier., L. (Org.). Psicologia: uma profissão de muitas e diferentes mulheres (pp. 173-199). Conselho Federal de Psicologia.
Mayorga, C. (2014). Algumas contribuições do feminismo à psicologia social comunitária. Athenea Digital, 14(1), 221-236. http://dx.doi.org/10.5565/rev/athenead/v14n1.1089
Mayorga, C. et al. (2013). As críticas ao gênero e a pluralização do feminismo: colonialismo, racismo e política heterossexual. Revista Estudos Feministas, 21 (2), 463-484. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2013000200003
Mignolo, W. D. (2017). Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade. Revista brasileira de ciências sociais, 32 (94), 1-18. https://doi.org/10.17666/329402/2017
Moraes, M. (2013). O gestaltismo e o retorno à experiência psicológica. In Jacó-Vilela, A. M., Ferreira, A. A. L., & Portugal, F. T. (Eds.). História da psicologia: rumos e percursos (pp. 301-318). Nau.
Núñez, G. (2021). Monoculturas do pensamento e a importância do reflorestamento do imaginário. ClimaCom - Diante dos negacionismos, 8, 1-8.
Oyěwùmí, O. (2021). A invenção das mulheres: construindo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Bazar do Tempo.
Rosa, L. A. G. (1977). Psicologia, um espaço de dispersão do saber. Rádice–Revista de Psicologia, 1, 1-9.
Rudá, C., Coutinho, D., & Almeida Filho, N. (2019). Formação em psicologia: uma análise curricular de cursos de graduação no Brasil. Revista e-Curriculum, 17(2), 419-440. https://doi.org/10.23925/1809-3876.2019v17i2p419-440
Santos, A. B. (2018). Somos da terra. Piseagrama, 12, 44-51.
Santos, A. D. O. D., Schucman, L. V., & Martins, H. V. (2012). Breve histórico do pensamento psicológico brasileiro sobre relações étnico-raciais. Psicologia: Ciência e Profissão, 32 (esp.), 166-175. https://doi.org/10.1590/S1414-98932012000500012
Sardenberg, C. M. B. (2018). O pessoal é político: conscientização feminista e empoderamento de mulheres. Inclusão Social, 11(2), 15-30. https://revista.ibict.br/inclusao/article/view/4106
Schultz, D. P., & Schultz, S. E. (2020). História da psicologia moderna. Cengage Learning.
Scott, J. (1995). Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & realidade, 20(2). https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71721
Scott, J. W. (2005). O enigma da igualdade. Revista Estudos Feministas, 13(1), 11-30. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2005000100002
Spink, P. K. (2003). Pesquisa de campo em psicologia social: uma perspectiva pós-construcionista. Psicologia & Sociedade, 15, 18-42. https://doi.org/10.1590/S0102-71822003000200003
Xavier, C. R., Soares, P. G., & Cirino, S. D. (2013). O behaviorismo: uma proposta de estudo do comportamento. In Jacó-Vilela, A. M., Ferreira, A. A. L., & Portugal, F. T. (Eds.). História da psicologia: rumos e percursos (pp. 179-194). Nau.
Yamamoto, O. H. (2012). 50 anos de profissão: responsabilidade social ou projeto ético-político?. Psicologia: ciência e profissão, 32, 6-17. https://doi.org/10.1590/S1414-98932012000500002
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Memorandum: Memória e História em Psicologia

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Os trabalhos publicados na revista eletrônica Memorandum: Memória e História em Psicologia são licenciados sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Comons - Atribuição 4.0 Internacional.