Racial Themes in the Proceedings of the Brazilian Psychology Society

Documentary Research (1971-2022)

Authors

DOI:

https://doi.org/10.35699/1676-1669.2025.52138

Keywords:

blackness, scientific research, psychologist training, scientific communication, social psychology

Abstract

Debates about racism and its repercussions have grown in recent years and have given greater visibility to the social, historical and political-economic issues that permeate it. In the academic and professional world of psychologists, issues of this nature constitute the daily life of students, trainers and professionals, but they still require discussion. The study aimed to investigate scientific productions with racial themes, published in the proceedings of the Annual Meetings of the Brazilian Psychological Society. This is a documentary research of a quantitative nature. The sample is made up of abstracts published from 1971, the beginning of the RA, until 2022. The data was collected on BPS’s website, using terminologies such as blackness, black, racism, race relations, ethnicity, Afro-descendant, exclusion-inclusion, and social inequality. Despite the abstracts presenting discursive flaws, throughout the period investigated, productions increased. Reflections of sociocultural changes and the evolution of Brazilian science are problematized.

Author Biographies

  • Anna Beatriz Barbosa de Souza Peralta , Universidade Federal do Triângulo Mineiro

    Psicóloga formada pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), membra do Grupo de Pesquisa Clínica Psicanalítica: brincar aprender pensar. Possui experiência na área de Psicologia Hospitalar e atualmente realiza atendimentos psicoterapêuticos com abordagem da Terapia Cognitivo-Comportamental.

  • Sara Santos Dias Costa, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

    Psicóloga pela Universidade Federal do Tocantins (UFT), Mestranda em Psicologia na linha de pesquisa: Psicologia e Saúde, pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Membra do Grupo de Pesquisa Clínica Psicanalítica: brincar, aprender, pensar. Representante discente do Comitê de Autoavaliação do Programa de Pós-Graduação em Psicologia-PPGP-UFTM. Co-Coordenadora da Liga Acadêmica de Relações Étnico-Raciais Sankofa - UFTM. Tem como áreas de interesse, pesquisa e atuação: clínica psicanalítica, grupos de inspiração psicanalítica, psicologia e relações étnico-raciais. 

  • Tales Vilela Santeiro, Universidade Federal do Triângulo Mineiro

    Psicólogo pela Universidade de Franca (1998), Mestre em Psicologia Clínica (2000) e Doutor em Psicologia como Profissão e Ciência (2005), pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Professor Associado 3, do Departamento de Psicologia do Instituto de Educação, Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFTM. Líder do Grupo de Pesquisa Clínica psicanalítica: brincar aprender pensar, parceria com Universidade Federal do Tocantins (Diretório dos Grupos de Pesquisa no Brasil, Lattes-CNPq). Revisor de periódicos de nível nacional e internacional. 

References

Alencar, A. V., & Silva, E. F. (2021). Revisão sistemática sobre trabalho, racismo e sofrimento psíquico no contexto brasileiro. Psicologia: Ciência e Profissão, 41(spe2), Artigo e191716. https://doi.org/10.1590/1982-3703003191716

Almeida, S. (2018). O que é racismo estrutural?. Letramento.

Alves, M. C., Costa E. S., & Castelar, M. (2020). Psicologias antirracistas: Desafios epistemológicos, metodológicos e ético-políticos. Psicologia: Ciência e Profissão, 40(n.spe), 1-5. https://doi.org/10.1590/1982-3703003052019

American Psychological Association. (2021). Apology to people of color for APA’s role in promoting, perpetuating, and failing to challenge racism, racial discrimination, and human hierarchy in U.S. American Psychological Association: Author. Recuperado de: https://www.apa.org/about/policy/resolution-racism-apology.pdf

Associação Brasileira de Psicologia Social (2024). Sobre a ABRAPSO. Recuperado de: https://site.abrapso.org.br/institucional/sobre-a-abrapso/

Barbosa, K. O., & Ferreira, A. A. L. (2020). Virgínia Leone Bicudo: Contribuições aos estudos sobre relações raciais. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 72(SPE), 66–79. https://doi.org/10.36482/1809-5267.arbp2020v72s1p.66-79.

Benedito, M. S., & Fernandes, M. I. A. (2020). Psicologia e racismo: As heranças da clínica psicológica. Psicologia: Ciência e Profissão, 40(n.esp.), 1-16. https://doi.org/10.1590/1982-3703003229997

Camino, L. et al. (2014). Repertórios discursivos de estudantes universitários sobre cotas raciais nas universidades públicas brasileiras. Psicologia & Sociedade, 26(esp.), 117–128. https://doi.org/10.1590/S0102-71822014000500013

Conselho Federal de Psicologia (1973). I Plenário do Conselho Federal de Psicologia – 1973/1975. Brasília: Autor. Recuperado de: https://site.cfp.org.br/cfp/conheca-o-cfp/gestoes/19731975-2/

Conselho Federal de Psicologia (2002). Resolução CFP Nº 18/2002, 19 de Dezembro de 2002. Estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação a preconceito e discriminação racial. Brasília: Autor. Recuperado de: https://atosoficiais.com.br/lei/normas-de-atuacao-para-os-psicologos-em-relacao-ao-preconceito-e-a-discriminacao-racial-cfp?origin=instituicao

Conselho Federal de Psicologia (2017). Relações raciais: Referência técnica do CREPOP. Brasília: Autor. Recuperado de: http://crepop.pol.org.br/wp-content/uploads/2018/05/relacoes_raciais_baixa.pdf

Gajanigo, P. R., & Souza, R. F. D. (2014). Manifestações sociais e novas mídias: A construção de uma cultura contra-hegemônica. Caderno CRH, 27(72), 577-592. https://doi.org/10.1590/S0103-49792014000300009

Gouveia, M., & Zanello, V. (2019). Psicoterapia, raça e racismo no contexto brasileiro: Experiências e percepções de mulheres negras. Psicologia em Estudo, 24, Artigo e42738. https://doi.org/10.4025/psicolestud.v24i0.42738

Jackson Jr., J. P. (2023). Arthur Jensen, evolutionary biology, and racism. History of Psychology, 26(1), 1-28.

Kelly, S., Jéremie-Brink, G., Chambers, A. L., & Smith-Bynum, M. A. (2020). The Black Lives Matter Movement: A call to action for couple and family therapists. Family Process, 59(4), 1374-1388. https://doi.org/10.1111/famp.12614

Marques Junior, J. S. (2021). Racismo no Brasil e racismo à brasileira: traços originários. O Social em Questão, 50, 63-82. https://doi.org/10.17771/PUCRio.OSQ.52260

Masiero, A. L. (2005). A Psicologia racial no Brasil (1918-1929). Estudos de Psicologia (Natal), 10(2), 199–206. https://doi.org/10.1590/S1413-294X2005000200006

Motoyama, S., Simões, E. E., Nagamini, M., & Vargas, R. T. (2002). 50 Anos do CNPq: Contados pelos seus presidentes. FAPESP.

Pádua, E. M. M. (2004). Metodologia da pesquisa: Abordagem teórico-prática. Papirus.

Rozestraten, R. (1988). Histórico da SBP. Recuperado de: https://www.sbponline.org.br/conheca-o-historico-da-sbp-relatado-por-ricardo-gorayeb-e-reinier-rozestraten

Santos, A. O., & Schucman, L. V. (2015). Desigualdade, relações raciais e a formação de psicólogos(as). Revista Epos, 16(2), 117-140, 2015. Recuperado de: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178-700X2015000200007&lng=pt&tlng=pt

Santos, N. S. (1983). Torna-se negro: ou As vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. Rio de Janeiro: Graal.

Schucman, L. V., & Martins, H. V. (2017). A Psicologia e o discurso racial sobre o negro: Do “objeto da ciência” ao sujeito político. Psicologia: Ciência e Profissão, 37 (n.esp), 172-185. https://doi.org/10.1590/1982-3703130002017

Silva, A. B. S. (2023). Olhares e produções de saberes: Narrativas da Psicologia acerca das relações raciais. Psicologia: Ciência e Profissão, 43, Artigo e253358. https://doi.org/10.1590/1982-3703003253358

Sociedade Brasileira de Psicologia (2023). Anais e resumos. Ribeirão Preto: Autor. Recuperado de: https://www.sbponline.org.br/anais-e-resumos

Tabacof, H. (2017). Dessemelhanças e preconceitos. In: N. M. Kon, M. L. Silva, & C. C. Abud (Orgs.), O racismo e o negro no Brasil (pp. 47-52). Perspectiva.

Tucker, W. (Org.). (2009). The Cattell controversy: Race, science and ideology. University of Illinois Press.

Vannuchi, M. B. C. C. (2017). A violência nossa de cada dia: O racismo à brasileira. In: N. M. Kon, M. L. Silva, & C. C. Abud (Orgs.), O racismo e o negro no Brasil (pp. 59-70). Perspectiva.

Veiga, L. M. (2019). Descolonizando a psicologia: Notas para uma psicologia preta. Fractal: Revista de Psicologia, 31(spe), 244–248. https://doi.org/10.22409/1984-0292/v31i_esp/29000

Veiga, L. (2021). Clínica do impossível: Linhas de fuga e de cura. Telha.

Witter, G. P. (2007). Importância das sociedades/associações científicas: Desenvolvimento da ciência e formação do profissional-pesquisador. Boletim de Psicologia, LVII(126), 1-14. http://pepsic.bvsalud.org/pdf/bolpsi/v57n126/v57n126a02.pdf

Witter, G. P., & Souza, J. S. (2007). British Psychophysiology Society Annual Meeting (2005): Análise da produção. Ciência da Informação, 36(2), 85-91. https://doi.org/10.1590/S0100-19652007000200009

Winston, A. (2020). Scientific racism and North American psychology. In Oxford research encyclopedia of psychology. https://oxfordre.com/psychology/view/10.1093/acrefore/9780190236557.001.0001/acrefore-9780190236557-e-516 . Acesso em 26 de setembro de 2024.

Published

2025-11-04

Issue

Section

Articles

How to Cite

Racial Themes in the Proceedings of the Brazilian Psychology Society: Documentary Research (1971-2022). (2025). Memorandum: Memory and History in Psychology , 42, e52138. https://doi.org/10.35699/1676-1669.2025.52138