Teaching of History and Epistemology in an Ontological Approach
An experience report
DOI:
https://doi.org/10.35699/1676-1669.2025.53358Keywords:
history of psychology, marxist ontology, teaching of psychologyAbstract
History and Epistemology teaching in Psychology is a fundamental foundation for critical education, allowing for reflections on the multiplicity of theories, methodologies, and professional practices. This report discusses an educational experience in the History and Epistemology courses of the Psychology program at the Federal University of Rio Grande do Norte. Based on a Marxist ontological orientation, the proposal aims to share a way of interpreting and teaching History, understanding the material and social bases that enable the production of knowledge. The paper begins with theoretical problematizations regarding the issue of teaching History in Psychology, its intersections as a scientific field, and the relationships between epistemology, ontology, and education. Next, it provides a contextualization of the courses, covering the program content, main authors, ideas, and pedagogical resources used. Finally, the challenges and potentialities for improving the proposal and education in undergraduate programs are discussed.
References
Abrantes, A. A., & Martins, L. M. (2007). A produção do conhecimento científico: relação sujeito-objeto e desenvolvimento do pensamento. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 11(22), 313–325. https://doi.org/10.1590/S1414-32832007000200010
Almeida, A. V. (2017). Reflexões lukacsianas sobre o conhecimento científico. Revista Eletrônica Arma da Crítica, 7(8), 119-140. http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/32246
Antunes, M. A. M. (2004). A Psicologia no Brasil: leitura histórica sobre sua constituição. EDUC - Editora da PUC-SP.
Antunes, M. (2014). A Psicologia no Brasil: leitura histórica sobre sua constituição. EDUC - Editora da PUC-SP.
Andery, M. A. P. A., Micheletto, N., Sério, T. M. P., Rubano, D. R., Moroz, M., Pereira, M. E., Gioia, S. C., Gianfaldoni, M., Savioli, M. R., Zanotto, M. L. (2004). Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. Garamond.
Ardila. R. (2004). A Psicologia Latinoamericana: El Primer Medio Siglo. Revista
Interamericana de Psicología, 38(2), 317-322.
Araujo, S. de F.. (2013). O eterno retorno do materialismo: padrões recorrentes
de explicações materialistas dos fenômenos mentais. Archives of Clinical
Psychiatry, 40(3), 114–119.https://doi.org/10.1590/S0101-60832013000300007
Bernal, J. D. (1939). The social function of science. George Routledge and Sons Ltd.
Borges, J. L. (2015). Ficções. Companhia das Letras. (Original publicado em 1944)
Bordin, R. A. (2017). O caráter histórico-social do conhecimento no pensamento de Marx. Trans/form/ação, 40(3), 157–174. https://doi.org/10.1590/S0101-31732017000300009
Botelho, A. da C. da R. (2007). Teologia na complexidade: Do racionalismo
teológico ao desafio transdisciplinar [Tese de doutorado, Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro]. Pontifícia Universidade Católica
do Rio de Janeiro.
Cambaúva, L. G., Silva, L. C., & Ferreira, W. (1998). Reflexões sobre o estudo da História da Psicologia. Estudos de Psicologia (Natal), 3(2), 207–227. https://doi.org/10.1590/S1413-294X1998000200003
Cambaúva, L. G., & Tuleski, S. C. (2007). A pseudo-concreticidade do conceito de subjetividade na psicologia. Revista de Educação PUC-Campinas, (23). https://periodicos.puc-campinas.edu.br/reveducacao/article/view/171
Canguilhem, G.(1999). Que é a psicologia? Revista Impulso, 11(26), 11-26.
(Original publicado em 1958)
Cardoso, C. F. S. (1996). América pré-colombiana. Brasiliense
Carvalho, D. B. de, Seixas, P. de S., & Yamamoto, O. H. (2002). Modernização urbana e a consolidação da psicologia em Natal - Rio Grande do Norte. Psicologia em Estudo, 7(1), 131–141. https://doi.org/10.1590/S1413-73722002000100016
Carvalho, D. B., Souza, L. M. R. de, Rosa, L. S., & Gomes, M. L. de C. (2011). Como se escreve, no Brasil, a História da Psicologia no contexto hospitalar?. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 11(3), 1005–1026. https://doi.org/10.12957/epp.2011.8355
Chauí, M. (2000). Convite à filosofia. Editora Ática.
Dantas, A. P. (2017). Produção do espaço urbano e centralidade regional: tecendo reflexões acerca da cidade de Santa Cruz-RN. [Dissertação de mestrado, Programa de Pós-Graduação e Pesquisa em Geografia. Universidade Federal do Rio Grande do Norte] Repositório da UFRN. https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/24233
Danziger, K. (2010). Problematic encounter: Talks on psychology and history.
http://www.kurtdanziger.com/title%20page.htm
Farias, T. M., & Campos, H. R. (2021). Psicologia e ontologia: fundamentos para uma reflexão crítica sobre a produção de conhecimento. Psicologia USP, 32, 1-10. https://doi.org/10.1590/0103-6564e210062
Flores, F. M. H., Rodrigues, B. S., Sales, A. C., Edges, F. H. N., Miranda, R. L., & Branco, P. C. C. (2020). Reflexões sobre a disciplina de história da psicologia no estado do Mato Grosso do Sul. Psicologia da Educação, (51), 22-30. https://doi.org/10.23925/2175-3520.2020i51p22-30
Funari, P. P. A. (2002). Grécia e Roma (2a. ed.). Contexto.
Holanda, A. F. (2019). "O Que é Psicologia?": Dilemas Epistemológicos e Repercussões Contemporâneas. Revista de Psicologia, 10(1), 8–24. http://www.periodicos.ufc.br/psicologiaufc/article/view/33638
Hobsbawm, E. J. (1988). Era dos impérios: 1875-1914. Paz e terra.
Hobsbawm, E. J. (1995). Era dos extremos: o breve século XX: 1914-1991.
Companhia das Letras.
Jacó-Vilela, A. M. M., Ferreira, A. A. L. & Portugal, F. T. (Orgs). (2013).História da
psicologia: rumos e percursos (3a ed). Nau Editora.
Kosik, K. (1971). A Dialética do Concreto. Paz e Terra.
Lima, M. F., & Jimenez, S. V. (2011). O complexo da educação em Lukács: uma análise à luz das categorias trabalho e reprodução social. Educação em Revista, 27(2), 73–94. https://doi.org/10.1590/S0102-46982011000200005
Lukács, G. (2013). Para uma ontologia do ser social II. Boitempo.
Martín-Baró, I. (1996). O papel do Psicólogo. Estudos de psicologia, 2(1), 7-27.
https://doi.org/10.1590/S1413-294X1997000100002
Massimi, M. (2008). Estudos históricos acerca da psicologia brasileira. In R. H. Freitas (Org.), História da psicologia: pesquisa, formação, ensino (pp. 69-83). https://books.scielo.org/id/c2248/pdf/freitas-9788599662830-06.pdf
Massimi, M., Campos, R. H. F., & Brožek, J. (2008). Historiografia da psicologia: Métodos. In R. H. Freitas (Org.), História da psicologia: Pesquisa, formação, ensino (pp. 21-48). https://books.scielo.org/id/c2248/pdf/freitas-9788599662830-03.pdf
Marx, K. (2004). Manuscritos econômico-filosóficos. Boitempo.
Marx, K. & Engels, F. (2007). A ideologia alemã. Boitempo.
Maturana, H. R. & Varela, F. (2004). A árvore do conhecimento: as bases
biológicas da compreensão humana. Palas Athena.
Miez, W. A., & Silva, L. X. de B. (2022). Teaching psychology’s history in Brazil: From the Benjamin Constant reform, to the minimum curriculum and the national curriculum guidelines. SciELO Preprints. https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.3387
Moser, P. K., Mulder D. H. & Trout. J. D. (2004). A teoria do conhecimento: uma
introdução temática. Martins Fontes.
Monfardini, R. (2009). Ciência como atividade crítica: contra o postulado de
naturalização do capital. Revista Trabalho Necessário, 7(9), 1-17.
https://doi.org/10.22409/tn.7i9.p6096
Moreira, M. A. (2006). A teoria da Aprendizagem Significativa e sua
implementação em sala de aula. Editora UnB.
Netto, J. P. (2011). Introdução ao estudo do método de Marx. Expressão Popular.
Oliva, A. (2002). Kuhn: O normal e o revolucionário na reprodução da racionalidade científica. In V. Portocarrero. (Org.). Filosofia, história e sociologia das ciências I: Abordagens contemporâneas (pp. 67–102). Editora Fiocruz.
Parker, I. (2014). Revolução na psicologia: da alienação à emancipação. Editora Alínea.
Paschoal, A. E. (2001). Metodologia da pesquisa em educação: analítica e dialética. Revista Diálogo Educacional, 2(3), 161–169. https://doi.org/10.7213/rde.v2i3.3538
Pinsky, J. (2012). As primeiras civilizações (25a ed.). Contexto.
Portugal, F. T. (2010). Psicologia e história no pensamento social de Manoel
Bomfim. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 10(2), 596-612.
Pickren. W. (2009) Indigenization and the History of Psychology. Psychological Studies, 54, 87-95.
Reale, G., & Antiseri, D. (2004). História da filosofia: do humanismo a Descartes. Paulus.
Regner, A. C. (2002). Feyerabend/Lakatos: Adeus à razão ou construção de uma
nova racionalidade? In V. Portocarrero (Org.). Filosofia, história e
sociologia das ciências 1: Abordagens contemporâneas (Vol. 1, pp.
103–131). Editora Fiocruz.
Resolução CNE/CES No 1, de 11 de outubro de 2023 (2023, 23 de outubro). Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia. (pp. 55–57). https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-cne/ces-n-1-de-11-de-outubro-de-2023-518120795
Rose, N. (2008). Psicologia como uma ciência social. Psicologia & Sociedade, 20(2), 155–164. https://doi.org/10.1590/S0102-71822008000200002
Rossi, R. (2017). Trabalho, educação e ontologia marxiana. Revista Entreideias: Educação, Cultura e Sociedade, 6(2), 45-66. https://doi.org/10.9771/re.v6i2.17538
Salles, R. S., Faerstein, E., Dal Poz, M. R., & Bispo dos Santos, P. S. M. (2020). REUNI e seus impactos nas Instituições Federais de Educação Superior (IFES): uma análise da admissão de docentes de 2007 a 2017. Revista Brasileira de Política e Administração da Educação - Periódico científico Editado Pela ANPAE, 36(1), 310–335. https://doi.org/10.21573/vol36n12020.101107
Serbena, C. A., & Raffaelli, R. (2003). Psicologia como disciplina científica e discurso sobre a alma: problemas epistemológicos e ideológicos. Psicologia em Estudo, 8(1), 31–37. https://doi.org/10.1590/S1413-73722003000100005
Silva, E. P., & Arcanjo, F. G. (2021). História da ciência, epistemologia e dialética. Trans/form/ação, 44(2), 149–174. https://doi.org/10.1590/0101-3173.2021.v44n2.11.p149
Schmidt, P. & Santos, J. L. (2007). O pensamento epistemológico de Karl
Popper. ConTexto, 7(11). 1-15.
Teo, T. (2009). Philosophical concerns in critical psychology. In D. Fox, I.
Prilleltensky, & S. Austin (Eds.). Critical psychology: An introduction (2nd
ed., pp. 36–53). Sage Publications Ltd.
Tonet, I. (2012). Educação e ontologia marxiana. Revista HISTEDBR On-Line, 11(41), 135–145. https://doi.org/10.20396/rho.v11i41e.8639900
Tonet, I. (2013). Método científico: uma abordagem ontológica (1ª ed.). Instituto Lukács. https://ivotonet.xp3.biz/arquivos/Metodo_cientifico.pdf
Torriglia P. L., & Cisne, M. F. (2015). A crítica ontológica na formação humana e os processos de conhecimento: aproximações reflexivas. Revista Iberoamericana de Educación, 67(2), 161-172. https://doi.org/10.35362/rie672259
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2013). Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Psicologia da UFRN/FACISA. https://sigaa.ufrn.br/sigaa/public/curso/ppp.jsf?lc=pt_BR&id=102160763
Vigotski, L. S. (1999). O significado histórico da crise na Psicologia. In L. S. Vigotski. Teoria e método em Psicologia. Martins Fontes.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Memorandum: Memory and History in Psychology

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
The works published in the electronic journal Memorandum: Memory and history in Psychology are licensed under the Creative Commons Attribution License that allows sharing with acknowledgment of authorship and initial publication in this journal.
Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Comons - Atribuição 4.0 Internacional.