Os estudo médicos no Brasil no século XIX

contribuições à psicologia

Autores

  • Ana Maria Jacó-Vilela Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Cristiane Ferreira Esch Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Daniela Albrecht Marques Coelho Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Marcelo Santos Rezende Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

ensino médico, teses médicas, psicologia no Brasil

Resumo

O texto visa apresentar a história dos estudos médicos no Brasil por se entender, em consonância com vários historiados da psicologia, a relevência do saber médico para a constituição da psicologia no Brasil. Neste sentido, acompanha-se o exercício da profissão médica desde a colônia, a criação das primeiras Faculdades de Medicina e sua produção de teses médicas. Observe-se que estas representam parte relevante das primeiras produções teóricas brasileiras e têm sido pesquisadas por investigadores de origens diversas objetivando a construção da história de suas disciplinas, entre elas a psicologia. Daí decorre a importância da orientação do ensino médico, principalmente no tocante à psiquiatria e à medicina social, conforme se apresenta nessas teses. Dá-se especial relevo às teorias psicológicas mais utilizadas então porque estas serão fundamentais para a constituição do saber psicológico.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ana Maria Jacó-Vilela, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

pesquisadora do Núcleo Clio-Psyché de Estudos e pesquisas em História da Psicologia do Programa de Pós-Grasuação em Psicologia Social da UERJ e desenvolve atualmente pesquisa sobre a contribuição de católicos e médicos à constituição da psicologia no Brasil

Referências

Fontes primárias Assis, A. P. (1892). Das emoções. Rio de Janeiro: Imprensa Mont‘Alverne; Ferreira & Cia. Banca.

Duque, F. B. (1864). Hygiene da criança, do nascimento á queda do cordão umbilical. Rio de Janeiro: Typ. Unniversal de Laemmert.

Santos, L. D. (1857). Que regimen será mais conveniente para a creação dos expostos da Santa Casa de Misericórdia, attentas nossas circunstancias especiaes: a criação em comum dentro do Hospício, ou a privada em casas particulares?. Rio de Janeiro: Typographia Universal de Laemmert.

Ubatuba, M. P. S. (1845). Algumas considerações sobre a educaçam physica. Rio de Janeiro: Typ. Commercial E. C. dos Santos.

Velho, L. G. (1895). Do degenerado e sua capacidade civil. Rio de Janeiro: Tip. Correa Martins.

Fontes secundárias

Alberti, S. (1999) História da Psicologia: origens nacionais. Em A.M. Jacó-Vilela;

H.C. Rodrigues; F. Jabur (Org.s). Clio-Psyché: histórias da psicologia no Brasil. (pp.237-246). Rio de Janeiro: UERJ; NAPE.

Antunes, M. A. M. (1998). A psicologia no Brasil: leitura histórica sobre sua constituição. São Paulo: Unimarco; Educ. Janeiro: Graal.

Costa, J. F. (1979). Ordem médica e norma familiar. Rio de Janeiro: Graal.

Fausto, B. (1994). História do Brasil. São Paulo: Edusp.

Jacó-Vilela, A. M. (2000). Psicólogos estrangeiros no Brasil. Cadernos do IPUB, 6 (18), 37-52.

Keide, R. A. & Jacó-Vilela, A. M. (1999). Mens in corpore: o positivismo e o discurso psicológicodo século XIX no Brasil. Em A.M. Jacó-Vilela; H.C. Rodrigues; F. Jabur (Org.s). Clio-Psyché: histórias da psicologia no Brasil. (pp.261-180). Rio de Janeiro: UERJ; NAPE.

Machado, R. et al. (1978). Danação da norma: a medicina social e a constituição da psiquiatria no Brasil. Rio de Janeiro: Graal.

Maia, G. D. (1996). Biografia de uma faculdade. História e estórias da Faculdade de Medicina da Praia Vermelha. São Paulo: Atheneu.

Rossi, P. (1998). El nacimiento de la ciencia moderna en Europa. Barcelona: Crítica.

Russo, J. A. (1993). Psiquiatria, manicômio e cidadania no Brasil. Em J. Russo et al. (Org.s). Duzentos anos de psiquiatria. Rio de Janeiro: Relume-Dumará; Editora da UFRJ.

Salles, P. (1971). História da medicina no Brasil. Belo Horizonte: G. Holman.

Santos Filho, L. (1991). História geral da medicina brasileira. São Paulo: Hucitec; Edusp. 2 vol.

Schwarcz, L. (1995). O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil œ 1870-1930. São Paulo: Companhia das Letras.

Schwarz, R. (1992). Ao vencedor as batatas: forma literária e processo social nos inícios do romance brasileiro. São Paulo: Duas Cidades.

Serpa Jr., O. D. (1998). Mal-estar na natureza. Rio de Janeiro: TeCorá Editora.

Teixeira, M. O. (1997). Nascimento da psiquiatria no Brasil. Cadernos IPUB, 8, 42- 78.

Venancio, A. T. A. (2003). Ciência psiquiátrica e política assistencial: a criação do Instituto de Psiquiatria da Universidade do Brasil. Hist. cienc. saude- Manguinhos, 10 (3), 883-900. Retirado em 08 de julho 2004 da World Wide Web: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702003000300005&lng=pt&nrm=iso.

Downloads

Publicado

2004-10-01

Como Citar

Jacó-Vilela, A. M., Esch, C. F., Coelho, D. A. M., & Rezende, M. S. (2004). Os estudo médicos no Brasil no século XIX: contribuições à psicologia. Memorandum: Memória E História Em Psicologia, 7, 138–150. Recuperado de https://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/view/6779

Edição

Seção

Artigos