A Gestalt-Terapia chega ao Brasil

recepção e desenvolvimento inicial

Autores/as

  • Cristiane Ferreira Esch Universidade do Estado do Rio de Janeiro
  • Ana Maria Jacó-Vilela Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.35699/1676-1669.2019.6847

Palabras clave:

história, gestalt-terapia no Brasil, abordagem psicoterapêutica

Resumen

A Gestalt-Terapia surge nos EUA no ano de 1951 e chega ao Brasil no início da década de 1970. O presente artigo tem como objetivo apresentar a história e o desenvolvimento da Gestalt-Terapia no Brasil. Para tanto, aborda a recepção dessa abordagem psicoterapêutica em nosso país, considerando os elementos históricos que permitiram sua chegada, sobretudo o contexto sócio-político e a situação da psicologia como ciência e profissão na década de 1970. Discorre ainda sobre o desenvolvimento inicial desta abordagem no Brasil, apresentando sua difusão, crescimento e consolidação enquanto teoria e prática psicoterápicas. Por fim, assinala a expansão dos princípios gestálticos para outras áreas da psicologia, o que justifica a designação recente do termo abordagem gestáltica."

 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Cristiane Ferreira Esch, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Cristiane Ferreira Esch. Psicóloga da UERJ. Mestre em Psicologia pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social/UERJ. E-mail: esch.cristiane@gmail.com

 

Ana Maria Jacó-Vilela, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Ana Maria Jacó-Vilela.  Professora associada da UERJ, coordenadora do Laboratório de História e Memória da Psicologia – Clio-Psyché. E-mail: jaco.ana@gmail.com

Citas

Alvim, M. B. (2012). Prefácio à oitava edição. Em J. P. Ribeiro. Gestalt-Terapia: refazendo um caminho(pp. 11-14). São Paulo: Summus.

Baptista, M. T. D. S. (2001). Madre Cristina –Célia Sodré Dória (1916-1997). Em R. H. F. Campos (Org.). Dicionário biográfico da psicologia no Brasil:pioneiros(pp. 213-216). Rio de Janeiro: Imago; Brasília: CFP.

Baptista, M. T. D. S. (2011). Instituto Sedes Sapientiae –1975. Em A. M. Jacó-Vilela (Org.). Dicionário histórico de instituições de psicologia no Brasil (pp. 344-346). Rio de Janeiro: Imago; Brasília: CFP.

Barros, P. E. F. (1976). Prefácio da edição brasileira. Em J. O. Stevens. Tornar-se presente:experimentos de crescimento em gestalt-terapia(pp. 13-15). São Paulo: Summus. (Novas Buscas em Psicoterapia, vol. 1).

Barros, P. E. F. (1977). Prefácio da edição brasileira. Em F. S. Perls et al. Isto é gestalt.São Paulo: Summus. (Novas Buscas em Psicoterapia, vol. 3).

Belmino, M. C. (2018). Fritz Perls e Paul Goodman: duas faces da gestalt-terapia. Rio de Janeiro: Via Verita.

Branco, P. A. & Cirino, S. (2017). História da psicologia em contexto: teoria, conceitos e implicações metodológicas. Revista Sul Americana de Psicologia, 5(2), 172-194. Recuperado em 8 de setembro, 2017, de www.revista.unisal.br/am/index.php/psico/article/view/144

Ciornai, S. (1991). Gestalt-terapia hoje: resgate e expansão. Revista de Gestalt, 1(1), 9-25. Recuperado em 8 de setembro, 2017, de gestaltsp.com.br/2017/05/09/gestalt-terapia-hoje-resgate-e-expansao-selma-ciornai/

Ciornai, S. (1996). Considerando saudades: gestalt-terapia de antes, de hoje e de amanhã. Boletim de Gestalt-terapia do triângulo mineiro, 1(2), 9-17. Recuperado em 8 de setembro, 2017, gestaltsp.com.br/2017/05/09/considerando-saudades-gestalt-terapia-de-antes-de-hoje-e-de-amanha-selma-ciornai/

Coimbra, C. M. B. (1995). Guardiães da ordem:uma viagem pelas práticas psi no Brasil do “milagre”. Rio de Janeiro: Oficina do autor.

Coimbra, C. M. B. (1999). Práticas “psi” no Brasil do “milagre”: algumas de suas produções. Em A. M. Jacó-Vilela, F. Jabur & H. B. Rodrigues (Org.s). Clio-Psyché:histórias da psicologia no Brasil (pp. 75-91). Rio de Janeiro: NAPE.

Esch, C. F. (2012). Descortinando o passado para vislumbrar o porvir: da gestalt-terapia à abordagem gestáltica no Brasil –40 anos de histórias. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ.

Frazão, L. M. (1995). A gestalt-terapia. Em S. Ciornai (Org.). 25 anos depois:gestalt-terapia, psicodrama e terapias neo-reichianas no Brasil(pp. 11-22). São Paulo: Ágora.

Frazão, L. M. (1997). Apresentação à edição brasileira. Em F. Perls, R. Hefferline & P. Goodman. Gestalt-terapia (2a ed.; pp. 7-10). São Paulo: Summus.

Frazão, L. M. (1998). Gestalt-terapia: passado, presente e futuro. Revista de Gestalt, 7, 49-54.

Frazão, L. M. (2004). Pela semente, pelo fruto, pela planta, nossa gratidão... Revista IGT na Rede, 1(1). Recuperado em 8 de setembro, 2017, de www.igt.psc.br/ojs/viewarticle.php?id=38

Gondim, S. M. G., Bastos, A. V. B. & Peixoto, L. S. A. (2010). Áreas de atuação, atividades e abordagens do psicólogo brasileiro. Em A. V. B. Bastos & S. M. G. Gondim (Org.s). O trabalho do psicólogo no Brasil(pp. 174-199). Porto Alegre: Artmed.

Ginger, S. & Ginger, A. (1995). Gestalt: uma terapia do contato (S. S. Rangel, Trad.). São Paulo: Summus. (Original publicado em 1987).

Holanda, A. F. (2009). Gestalt-Terapia e abordagem gestáltica no Brasil: análise de mestrados e doutorados (1982-2008). Estudos e Pesquisas em Psicologia, 9(1), 96-121. Recuperado em 8 de setembro, 2017, de pepsic.bvsalud.org/scielo.phpscript=sci_arttext&pid=S1808-42812009000100009&lng=pt&tlng=pt

Hollanda, H. B. & Gonçalves, M. A. (1984). Cultura e participação nos anos 60.São Paulo: Brasiliense. (Coleção Tudo é História).

Juliano, J. C. (1992). Gestalt-Terapia: revisando as nossas histórias. Revista de Gestalt, 2, 7-23.

Karwowski, S. L. (2005). Gestalt-Terapia e método fenomenológico. Campinas, SP: Livro Pleno.

Mancebo, D. (1999). Formação em psicologia: gênese e primeiros desenvolvimentos. Em A. M. Jacó-Vilela, F. Jabur & H. B. Rodrigues (Org.s). Clio-Psyché:histórias da psicologiano Brasil(pp. 93-120). Rio de Janeiro: NAPE.

Perls, L (1994a). Una conversación com Laura Perls: entrevista con Rosenblatt en 1984. Em L. Perls. Viviendo en los limites(pp. 19-37). Valencia: Promolibro.

Perls, L. (1994b). Visiones verdaderas y falsas de la terapia gestalt. Em L. Perls. Viviendo en loslimites (pp. 139-147).Valencia: Promolibro.

Pinto, K. P. (2001). A criança é o homem de amanhã: sobre a psicologia e a educação no primeiro governo Vargas. Em A. M. Jacó-Vilela, A. C. Cerezzo & H. B. C. Rodrigues (Org.s). Clio-psyché ontem:fazeres e dizeres psi na história do Brasil(pp. 217-224). Rio de Janeiro: Relume-Dumará.

Ramos, E. B. (2009). Anos 60 e 70: Brasil, juventude e rock. Revista Agora, 10. Recuperado em 21 de abril, 2012, de periodicos.ufes.br/agora/article/view/1940

Rehfeld, A. (2007). Paulo Eliezer Ferri de Barros (1946-2006). Revista da Abordagem Gestáltica, 13(1), 165-166. Recuperado em 8 de setembro, 2017, de pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-68672007000100013&lng=pt&tlng=pt

Russo, J. A. (1993). O corpo contra a palavra.Rio de Janeiro: UFRJ.

Silveira, T. M. (1996). A moderna gestalt-terapia do Rio de Janeiro. Presença:Revista Vita de Gestalt-Terapia, 2(3), 7-17.

Silveira, T. M. & Prestrelo, E. T. (2009). A história da gestalt-terapia no curso de psicologia da UERJ: um olhar que lhe atribui forma. Em A. M. Jacó-Vilela (Org.). Psicologia na UERJ:45 anos de histórias(pp. 189-198). Rio de Janeiro: EdUERJ.

Suassuna, D. & Holanda, A. (2009). “Histórias” da gestalt-terapia no brasil: um estudo historiográfico. Curitiba: Juruá.

Tellegen, T. A. (1972). Elementos de psicoterapia gestáltica. Boletim de Psicologia, 24(64), 27-42.

Tolentino, M. A. (2008). As reformas no Brasil: do capitalismo dependente à “nova dependência” do capital globalizado. CSOnline:Revista Eletrônica de Ciências Sociais, 2(5), 222-241. Recuperado em 8 de setembro, 2017, de periodicos.ufjf.br/index.php/csonline/article/view/17091

Velho, G. (1985). Duas categorias de acusação na cultura brasileira contemporânea. Em S. Figueira (Org.). Sociedade e doença mental (pp. 37-45).São Paulo: Campus.

Publicado

2019-06-18

Cómo citar

Esch, C. F., & Jacó-Vilela, A. M. (2019). A Gestalt-Terapia chega ao Brasil: recepção e desenvolvimento inicial. Memorandum: Memória E História Em Psicologia, 36, 1–29. https://doi.org/10.35699/1676-1669.2019.6847

Número

Sección

Artigos