A questão da objetividade nos estudos biográficos de Freud

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/1676-1669.2019.6610

Palavras-chave:

Biografia, Sigmund Freud, metodologia

Resumo

O problema da objetividade na escrita de uma biografia sempre assombrou os biógrafos. No caso dos estudos biográficos de Freud, essa questão é ainda mais complexa, já que seus primeiros biógrafos eram psicanalistas que tentavam mesclar o método biográfico e o psicanalítico. Discutiremos inicialmente a relação do biógrafo com seu sujeito e o grau de objetividade que é possível atingir ao narrar a vida de alguém. O problema da transferência e das distorções que ela introduz no texto também é abordado. Em seguida acompanharemos os biógrafos de Freud, percorrendo textos desde 1923, para compreender como eles tratam os desafios da relação biógrafo-biografado.

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Biografia do Autor

Marcus Vinicius Neto Silva, Universidade Federal de Minas Gerais

Psicólogo (Newton Paiva), especialista em Teoria Psicanalítica (UFMG), mestre em Estudos Psicanalíticos (UFMG), doutorando em Estudos Psicanalíticos (UFMG).

Guilherme Massara Rocha, Universidade Federal de Minas Gerais

Psicanalista, Prof.Adjunto do Departamento de Psicologia da UFMG. Membro da International Society of
Philosophy and Psychoanalysis e da Fédération Européenne de Psychanalyse (FEDEPSY).

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Publicado

2019-10-04

Como Citar

Silva, M. V. N., & Rocha, G. M. (2019). A questão da objetividade nos estudos biográficos de Freud. Memorandum: Memória E História Em Psicologia, 36, 1–18. https://doi.org/10.35699/1676-1669.2019.6610

Edição

Seção

Artigos