Como se deve ler as histórias

(Luciano, Das narrativas verdadeiras)

Autores/as

Palabras clave:

Luciano, narrativa, ficção, Homero

Resumen

Luciano, em Das narrativas verdadeiras, diferencia a mentira honesta da mentira desonesta, distingue a leitura série da leitura de relaxamento e usa Homero como autor e como personagem para pensar a tradição, a narrativa e os estudos literários. Em Como se deve escrever a história, ele diferencia a narrativa justa da adulação. Considerando esse conjunto, podemos observar que Luciano concebe uma teoria da narrativa que dá importância central ao projeto de escrita, formado por dois componentes principais: o exercício de composição (mentiroso ou justo, ou, se preferir, ficção ou não-ficção) e a sua apresentação ao público (honesta ou desonesta). Entre os modos de leitura, ele parece sugerir uma leitura ingênua, que não percebe as mentiras desonestas e que toma a poesia como verdade em oposição a uma leitura crítica, que compreende esse projetos de escrita e que, inclusive, pode resultar em experimentos literários a partir deles.

Biografía del autor/a

  • Gustavo Frade, Universidade Federal de Juiz de Fora

    Estudos Literários, Língua e Literatura Grega

    Departamento de Letras

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Publicado

2024-11-25

Número

Sección

Dossiê Comemorativo em Homenagem ao Prof. Jacyntho Lins Brandão

Cómo citar

Como se deve ler as histórias: (Luciano, Das narrativas verdadeiras). (2024). Nuntius Antiquus, 20(2), 1–29. https://periodicos.ufmg.br/index.php/nuntius_antiquus/article/view/54172