O sol na cabeça, de Geovani Martins

a literatura do morro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17851/2358-9787.29.2.252-273

Palavras-chave:

literatura do morro, sociedade periférica, Geovani Martins

Resumo

Resumo: Este artigo analisa o livro O sol na cabeça, de Geovani Martins, a partir da renovada perspectiva temática sobre o morro – a favela – efetuada pelo escritor ao abandonar a visão estereotipada do favelado que por muito tempo esteve presente na literatura brasileira. Em seu projeto de escrita, Martins se apropria da oralidade dos moradores do morro para desconstruir e descentrar a palavra literária, inserindo-a em uma nova sintaxe, única e inaugural, que, consequentemente, exige do leitor um novo pacto de leitura, mais agressivo e participativo. Com base nesse pacto de leitura, este artigo será dividido em três momentos: o estudo do descentramento da palavra literária, a diferença entre sociedade e comunidade e, por último, a questão do outro enquanto diferença, e não semelhança.

Palavras-chave: literatura do morro; sociedade periférica; Geovani Martins.

 

Biografia do Autor

  • Davi Andrade Pimentel, Universidade Federal Fluminense

    Pós-doutorando com bolsa Faperj, atuando no Departamento de Letras Modernas do Instituto de Letras da Universidade Federal Fluminense.

    Trabalha com a tradução para o português de textos do escritor francês Maurice Blanchot.

    Mestre em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Ceará.

    Graduado em Letras-Literaturas pela Universidade Federal do Ceará.

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Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/letras/article/view/12118/7520. Acesso em: 14 fev. 2020.

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Publicado

2020-06-28