Painter Monteiro’s “pitu”
Cachaça and Affectivity in João Cabral de Melo Neto
DOI:
https://doi.org/10.17851/2358-9787.29.2.94-115Keywords:
cachaça in Brazilian literature, affectivity, culture in Pernambuco, João Cabral de Melo NetoAbstract
Abstract: Cachaça (a Brazilian sugarcane brandy) is present throughout João Cabral de Melo Neto’s poetic work, from one of his first books, O Engenheiro, to one of the last ones, Sevilha Andando. The motif of the cachaça enables us to highlight elements that reveal a specific cleavage in João Cabral’s poetry, providing new readings of important works, particularly the drama Morte e Vida Severina. In João Cabral’s work, cachaça mobilizes a specific connotative field, which emphasizes a bias of his poetic personality that is opposed to his dominant mark, as a rationalist, non-lyric, impersonal poet. On the contrary, cachaça seems to be generally associated with a relaxation of the intellectual control of the poetic writing and a greater permissiveness for the biographical and affective elements to be introduced into the verses. In this context, it is interesting to revisit Benedito Nunes’ essay on João Cabral’s work (1974), in which the distillation element plays an important role. Finally, we will see that the presence of affection is related to a friend of a great importance in João Cabral’s trajectory.
Keywords: cachaça in Brazilian literature; affectivity; culture in Pernambuco; João Cabral de Melo Neto.
References
ALMEIDA, M. da G. A. A. de. Leituras Anti-Semitas: periodismo disfarçado de catequese (1924-1940). In: CARNEIRO, M. L. T. (ed.). O anti-semitismo nas Américas. São Paulo: EDUSP/FAPESP, 2007. p. 243-269.
AMADO, J. A morte e a morte de Quincas Berro d’Água. In: ______. Os velhos marinheiros. São Paulo: Martins Editora, 1961. p. 11-69.
BARROS, S. A década de 20 em Pernambuco. 2. ed. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 1985.
BRUSCKY, P. (ed.). Vicente do Rego Monteiro – poeta, tipógrafo, pintor. Recife: CEPE, 2004.
CÂMARA CASCUDO, L. da. Prelúdio da Cachaça. São Paulo: Global, 2006.
CASTELLO, J. João Cabral de Melo Neto: O Homem sem Alma & Diário de Tudo. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.
DIMITROV, E. Vicente do Rego Monteiro: de expoente modernista a integralista esquecido. Novos Estudos CEBRAP, São Paulo, v. 34, n. 103, p. 193-208, nov. 2015. DOI: https://doi.org/10.25091/s0101-3300201500030010.
MELO NETO, J. C. de. A educação pela pedra e depois. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997a.
MELO NETO, J. C. de. Serial e antes. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997b.
MOTA, M. 100 crônicas escolhidas. Recife: Companhia Editora de Pernambuco (CEPE), 2015.
NUNES, B. João Cabral de Melo Neto. Petrópolis: Vozes, 1974.
OITICICA FILHO, F. Vincent Monteiro, poeta cordial: marcas textuais de sociabilidade literária: Paris, 1946-1960. Maceió: UFAL, 2004.
ZANINI, W. Vicente do Rego Monteiro: artista e poeta. São Paulo: Empresa das Artes Marigo Editora, 1997.