Literatura e dispersão na cena escrita
DOI:
https://doi.org/10.17851/2358-9787.26.1.125-140Palavras-chave:
escrita, teatro, dispersão, ética.Resumo
Leitura da cena de uma peça de teatro descrita pelo narrador, em Memórias do cárcere, de Graciliano Ramos, como exercício da liberdade possível dos prisioneiros, com o objetivo de analisá-la como metonímia da escrita desse livro e, de certa maneira, da própria obra do autor alagoano, tomada como jogo farsesco tanto da prisão, no momento da ditadura Vargas ou não, quanto da sociedade e suas relações de poder. A cena de teatro é vista, em seus aspectos éticos, políticos e estéticos, como a cena da escrita em sua dispersão, à luz de teóricos como Agamben e Rancière, associados ao conceito de carnaval de Frye e Kristeva.
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