Dialogue and Participation: Experience in the Construction of Knowledge With Women in Situations of Violence
DOI:
https://doi.org/10.28976/1984-2686rbpec2025u233248Palavras-chave:
interviews as topic, qualitative research, gender-based violence, knowledgeResumo
The article highlights the importance of qualified listening and creating a safe environment during interviews with women experiencing violence, based on the interviewee’s experience. The goal is to reflect on how these practices ensure respect and validation of participants’ voices, fostering meaningful dialogue between researchers and vulnerable communities. The research adopts a qualitative and exploratory approach, characterized as a case study and grounded in black feminist epistemology, which prioritizes the valuing personal experiences and maintaining an ethical commitment to the dignity of the participants. The results indicate that a safe environment facilitates more open accounts of violence. Additionally, they reinforce the need for researchers to go beyond academia, actively listening to and understanding these stories with respect. The study emphasizes the urgency of concrete actions that value the experiences of women facing violence, promoting an ethical and socially responsible commitment to knowledge production and the defense of dignity and social justice.
Downloads
Referências
Akotirene, C. (2020). Ó paí, prezada: racismo e sexismo institucionais tomando bonde nas penitenciárias femininas. Jandaíra.
Almeida, S. (2019). Racismo Estrutural. Jandaíra.
Alves-Mazzotti, A. J. (2006). Usos e abusos dos estudos de caso. Cadernos de Pesquisa, 36, 637–651. https://doi.org/10.1590/S0100-15742006000300007
Arguello, K. S. C., & Horst, J. de O. (2020). Chega de Silêncio. Revista Estudos Feministas, 28(2), e58350. https://doi.org/10.1590/1806-9584-2020v28n258350
Arruda, D. P., & Vidal, R. F. (2020). Lugar de escuta: uma proposta metodológica para a mediação de conflito. Revista Ciências Jurídicas e Sociais, 10(1), 35–46. https://doi.org/10.33947/2238-4510-v10n1-4355
Batalha Neves, J., De Souza Gomes, A., & Rodrigo Vale Caetano, M. (2022). Mulheres negras: dororidade, interseccionalidade e vivências cotidianas. Revista de Estudos Feministas e de Gênero, 1(1), 11–24. https://doi.org/10.15210/dg-revista.v1i1.1920
Bispo, J. P. (2022). Viés de desejabilidade social na pesquisa qualitativa em saúde. Revista de Saúde Pública, 56, 1–9. https://doi.org/10.11606/s1518-8787.2022056004164
Bourdieu, P. (2019). A dominação masculina. Bertrand Brasil.
Carvalho, M. M. D., & Waltenberg, F. D. (2015). Desigualdade de oportunidades no acesso ao ensino superior no Brasil: uma comparação entre 2003 e 2013. Economia Aplicada, 19(2), 369–396. https://doi.org/10.1590/1413-8050/ea124777
Casellato G. (2015). O Resgate da empatia: suporte psicológico ao luto não reconhecido. Grupo Editorial Summus.
Castilho, M. D., Oliveira, J. C. de, Lima, B. de S., Alves, L., Rosa, A. da S., Gonçalves, G. C. de S., & Neves, V. R. (2024). A solidão da mulher negra. Revista Contribuciones a las Ciencias Sociales, 17(5), e6100. https://doi.org/10.55905/revconv.17n.5-114
Collins, P. H. (2016). Aprendendo com a outsider within. Sociedade e Estado, 31(1), 99–127. https://doi.org/10.1590/S0102-69922016000100006
Collins, P. H. (2019). Pensamento Feminista Negro. Conhecimento, Consciência e a Política do Empoderamento. Boitempo Editorial.
Correia, C. M., Gomes, N. P., Diniz, N. M. F., Andrade, I. C. S. de, Romano, C. M. C., & Rodrigues, G. R. S. (2019). Child and adolescent violence: Oral story of women who attempted suicide. Revista Brasileira de Enfermagem, 72(6), 1450–1456. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0814
Danfá, L., Aléssio, R. L. dos S., Santos, M. de F. de S., & Morais, E. R. C. de. (2017). Preconceito e descontextualização normativa: Considerações metodológicas ilustradas pelas representações sobre AIDS na África e Africano. Psychologica, 60(2), 83–99. https://doi.org/10.14195/1647-8606_60-2_5
Devulsky, A. (2021). Colorismo. Jandaíra.
Evaristo, C. (2020) A Escrevivência e seus subtextos. In C. L. Duarte & I. R. Nunes (Org.), Escrevivência: a escrita de nós – Reflexões sobre a obra de Conceição Evaristo. Mina Comunicação e Arte.
França, D., & Macedo, J. M. de. (2022). Desigualdade social e racial na política de ação afirmativa no ensino superior brasileiro: A questão indígena. RTPS - Revista Trabalho, Política e Sociedade, 7(12), 1–14. https://periodicos.ufrrj.br/index.php/rtps/article/view/641
Freitas, L. G. de, Santos, B. R. dos, Santos, L. da S., & Silva, E. V. da. (2021). Quando ser menina é ruim: percepções de gênero em crianças e adolescentes. Psicologia & Sociedade, 33, e225927. https://doi.org/10.1590/1807-0310/2021v33225927
Gouvea, M. P., & Castro, A. (2019). Ser mãe é tudo! Estereótipos relativos ao papel de mãe. Anais da Jornada Acadêmica de Psicologia, 1.
Guzzo, R. S. L., & Euzébios Filho, A. (2005). Desigualdade social e sistema educacional brasileiro: A urgência da educação emancipadora. Escritos sobre Educação, 4(2), 39–48.
Harding, S. (Org.). (1988). Feminism and Methodology: Social Science Issues (Highlighting edição). Indiana University Press.
hooks, b. (2017). Ensinando a transgredir: A educação como prática da liberdade. WMF Martins Fontes.
hooks, b. (2019). Erguer a voz: Pensar Como Feminista, Pensar Como Negra. Editora Elefante.
Lorde, A., & Borges, S. (2019). Irmã outsider: Ensaios e conferências. Autêntica.
Minayo, M. C. S. (2008). O desafio do conhecimento. Pesquisa qualitativa em saúde. Hucitec.
Nunes, J. V. F., & Miranda, M. B. de. (2021). A resistência secular é feminina: Da pesquisa de escuta à dramaturgia da oralidade com as mulato. Pitágoras 500, 11(2), 64–77. https://doi.org/10.20396/pita.v11i2.8667062
Pacievitch, T., & Eyng, A. M. (2024). Direitos humanos na extensão universitária: ações com potencial de inovação social. Boletim de Conjuntura (BOCA), 18(53), 388–416. https://doi.org/10.5281/zenodo.12032597
Pereira, J. S. (2024). Mulheres negras, memória e subjetividades: “O que no corpo e na voz se repete é também episteme”. Revista Tempo, Espaço, Linguagem, 15(1), 46–67. https://doi.org/10.5935/2177-6644.20240004
Piedade, V. (2017). Dororidade. Editora Nós.
Pupo, L. R., Rosa, T. E. C., Sala, A., Feffermann, M., Alves, M. C. G. P., & Morais, M. L. S. (2020). Saúde mental na Atenção Básica: identificação e organização do cuidado no estado de São Paulo. Saúde em Debate, 44(spe 3),107–127. https://doi.org/10.1590/0103-11042020E311
Rando, S., & Dias, J. P. (2019). Pensamento Feminista Negro. Conhecimento, Consciência e a Política do Empoderamento. Boitempo Editorial.
Ribeiro, A. D. S. (2018). Conscientização e emancipação em Paulo Freire. Revista Sinergia, 19(1), 16–20. https://ojs.ifsp.edu.br/index.php/sinergia/article/view/304
Santos, M. P. dos. (2010). Contributos da extensão universitária brasileira à formação acadêmica docente e discente no século XXI: um debate necessário. Revista Conexão UEPG, 6(1), 10–15. https://revistas.uepg.br/index.php/conexao/article/view/3731
Scott, J. W. (1986). Gender: A Useful Category of Historical Analysis. The American Historical Review, 91(5), 1053–1075. https://doi.org/10.2307/1864376
Swann, J. (1992). Girls, Boys, and Language. Blackwell Pub.
Terra, M. F., d’Oliveira, A. F. P. L., & Schraiber, L. B. (2015). Medo e vergonha como barreiras para superar a violência doméstica de gênero. Athenea Digital, 15(3), 109–125. https://doi.org/10.5565/rev/athenea.1538
Yin, R. K. (2013). Case Study Research: Design and Methods (5th ed.). Sage Publications, Inc.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Maria Fernanda Terra, Heitor Marinho da Silva Araújo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os autores são responsáveis pela veracidade das informações prestadas e pelo conteúdo dos artigos.
Os autores que publicam neste periódico concordam plenamente com os seguintes termos:
- Os autores atestam que a contribuição é inédita, isto é, não foi publicada em outro periódico, atas de eventos ou equivalente.
- Os autores atestam que não submeteram a contribuição simultaneamente a outro periódico.
- Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à RPBEC o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial neste periódico.
- Os autores atestam que possuem os direitos autorais ou a autorização escrita de uso por parte dos detentores dos direitos autorais de figuras, tabelas, textos amplos etc. que forem incluídos no trabalho.
- Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (por exemplo, publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Os autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (por exemplo, em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após a publicação visando aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
Em caso de identificação de plágio, republicação indevida e submissão simultânea, os autores autorizam a Editoria a tornar público o evento, informando a ocorrência aos editores dos periódicos envolvidos, aos eventuais autores plagiados e às suas instituições de origem.
Como Citar
