A aplicação da metodologia da problematização em projeto de extensão
um relato de experiência em uma comunidade cigana
DOI:
https://doi.org/10.35699/2237-5864.2015.1975Palavras-chave:
Metodologia da problematização, Extensão, Saúde e ComunidadesResumo
No ensino das ciências da saúde, tem-se questionado a utilidade dos conhecimentos e sua aplicabilidade social. Novas concepções de ensino e aprendizagem estão sendo incorporadas no contexto escolar e na prática educativa. A valorização dos estudantes, na condição de sujeitos ativos na transformação das práticas de saúde por meio do compromisso social e de agentes (re)construtores dos próprios conhecimentos, é fundamental para a construção de uma sociedade justa. O presente artigo se apresenta como relato da experiência de um projeto de extensão intitulado “Ambiente: espaço de saúde e cidadania”, realizado por alunos e professores de uma instituição privada de Belo Horizonte/MG. A Metodologia da Problematização foi utilizada como estratégia de ensino, pois permite desenvolver temas a partir da observação da realidade social. O trabalho foi realizado em etapas: 1) Escolha de uma comunidade com impactos ambientais e/ou sociais; 2) Identificação de problemas e discussão entre os alunos e professores; 3) Escolha pelos alunos de um problema a ser investigado; 4) Identificação dos pontos-chave e busca de informações na literatura; 5) Elaboração de possíveis intervenções na comunidade visitada, a partir do diagnóstico ambiental; 6) Discussão sobre as intervenções propostas e escolha da intervenção mais adequada ao problema; 7) Retorno à comunidade e aplicação da intervenção com registro fotográfico; 8) Apresentação do trabalho realizado para a comunidade acadêmica por meio de exposição oral. O desenvolvimento do projeto foi uma ferramenta que proporcionou leitura detalhada da comunidade, construindo um entendimento das relações entre os moradores e as consequências de suas ações sobre o ambiente que ocupam. As intervenções realizadas visaram minimizar os efeitos das ações antrópicas nas comunidades com uma possível melhoria na saúde coletiva e ambiental.
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