A simulação da reanimação cardiopulmonar e o conhecimento de socorristas

Estudo quase-experimental

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35699/reme.v26i.39427

Palavras-chave:

Conhecimento, Parada Cardíaca, Simulação, Reanimação Cardiopulmonar.

Resumo

Objetivo: comparar o conhecimento de socorristas antes e depois da capacitação de reanimação cardiopulmonar com o método da simulação realística. Método: estudo quase-experimental realizado com 41 socorristas do Suporte Básico de Vida que contemplam 8 bases da 18° Regional de Saúde do Paraná. Os socorristas responderam ao Instrumento para Avaliação da capacitação em Ressuscitação Cardiopulmonar aplicado antes e depois da simulação realística. Resultados: obteve-se diferença estatisticamente significativa (p < 0,02) em 6 das 10 questões, as quais abordaram: a sequência das manobras de reanimação cardiopulmonar; a carga elétrica do desfibrilador externo automático; a posição, a profundidade e a velocidade das compressões torácicas; a relação compressão/ventilação; e o manuseio do desfibrilador externo automático. Já em outras duas questões — reconhecimento da parada cardiorrespiratória e dispositivo de ventilação com pressão positiva — não houve mudança quanto à alternativa de resposta. Encontraram-se 60% de acertos das questões quando avaliado o conhecimento prévio e 90% de acertos após as fases da simulação realística. Conclusão: os socorristas não atingiram com totalidade o questionário de pré-teste; entretanto, após a estratégia da simulação realística, houve um aumento significativo desse conhecimento. Esses resultados demonstraram melhoria no conhecimento cognitivo dos socorristas após simulação, o que foi comprovado pelo aumento de conhecimento expresso no pós-teste. Essa metodologia também pode ser aplicada com sucesso a essa categoria profissional.

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Arquivos adicionais

Publicado

12-07-2022

Como Citar

1.
Oliveira TMN, Moreira ACMG, Martins EAP. A simulação da reanimação cardiopulmonar e o conhecimento de socorristas: Estudo quase-experimental . REME Rev Min Enferm. [Internet]. 12º de julho de 2022 [citado 21º de novembro de 2024];26. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/39427

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