Utilizar las bases de datos policiales como perspectiva para reducir el subregistro de la violencia contra las mujeres
DOI:
https://doi.org/10.35699/2316-9389.2023.40258Palabras clave:
Violencia contra la Mujer, Sistemas de Información en Salud, Base de Datos, Epidemiología del DerechoResumen
Objetivo: se buscó evaluar la concordancia entre el Sistema de Informação de Agravo de Notificação (SINAN) y los datos policiales para los casos de violencia física y sexual contra las mujeres, así como el perfil de las mujeres maltratadas, de las agresiones y agresores. Método: estudio transversal realizado con casos ocurridos en una ciudad de Minas Gerais, notificados en el SINAN y/o identificados en la base policial, entre los años 2015 y 2016. Se creó una base consolidada, compuesta por casos elegibles de ambas fuentes, donde se realizaron análisis descriptivos. Se creó una base emparejada, que contenía casos comunes a ambos bancos, donde se realizó el análisis de concordancia mediante la prueba Fleiss'Kappa. Resultados: 1.185 casos compusieron la base de datos consolidada y 56 constituyeron la base de datos apareada. Hubo un subregistro del 83,54% en los datos del SINAN, además de importantes datos incompletos. La base policial tuvo una captación ocho veces mayor. La concordancia de las informaciones fue alta/moderada para siete de las 11 características evaluadas para los casos comunes. En la base de datos consolidada, las víctimas eran predominantemente negras, solteras o viudas, con edades entre 18 y 39 años. Los hombres, especialmente (ex) parejas y familiares, fueron los principales agresores. Conclusión: el subregistro y la información incompleta sobre violencia contra las mujeres en el SINAN es una realidad que debe ser atendida, siendo el cruce con fuentes de datos policiales una alternativa para mejorar la calidad de la información, reduciendo el subregistro. A pesar de los datos subestimados, se percibió que la violencia física, intrafamiliar, cometida por (ex) parejas contra mujeres jóvenes y negras sigue prevaleciendo, y debe permanecer en el foco de las políticas públicas.
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