Sentimentos e perspectivas de trabalhadores de instituição universitária pública frente à aposentadoria

Autores

  • Raquel Gvozd MaringáPR, Universidade Estadual de Maringá, Programa de Pós Graduação em Enfermagem , Brasil
  • Andressa Midori Sakai LondrinaPR, Universidade Estadual de Londrina, Brasil
  • Maria do Carmo Lourenço Haddad LondrinaPR, UEL, Centro de Ciências da Saúde , Brasil

DOI:

https://doi.org/10.35699/reme.v19i1.49606

Palavras-chave:

Aposentadoria, Emprego, Envelhecimento, Emoções, Saúde do Trabalhador

Resumo

Este estudo teve por objetivo identificar os sentimentos e perspectivas de trabalhadores de uma instituição universitária pública frente à aposentadoria. Trata-se de estudo quantitativo, desenvolvido com 82 trabalhadores em fase de pré-aposentadoria, participantes de um Programa de Preparação para a Aposentadoria. Os resultados demonstraram que a aposentadoria é percebida como o descanso merecido e um processo natural da vida. Sentimentos como liberdade, satisfação, ansiedade, medo e infelicidade ficaram evidentes. As atividades que os servidores pretendem realizar na aposentadoria são: atividades de lazer, trabalhos manuais, exercício físico, desempenhar outro trabalho, dar mais atenção à família, cuidar de si e fazer cursos profissionalizantes. O desejo de trabalhar após a aposentadoria foi manifestado em 48,8% das respostas; 57,3% relataram não terem se preparado para a aposentadoria. Os resultados reforçam a importância dos programas de preparação para aposentadoria, a fim de auxiliar no enfrentamento das expectativas e anseios dessa fase da vida profissional e pessoal dos trabalhadores.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Primeiros resultados

definitivos do Censo 2010: população do Brasil é de 190.755.799 pessoas.

Brasília: IBGE; 2010.

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA. Comunicados do IPEA nº

: tendências demográficas. Brasília: IPEA; out. 2010.

Martins JT, Robazzi MLCC, Bobroff MCC. Prazer e sofrimento no trabalho da

equipe de enfermagem: reflexão à luz da psicodinâmica Dejouriana. Rev Esc

Enferm USP. 2010; 44(4):1107-11.

Soares DHP, Bogoni A. Projetos de futuro na aposentadoria: uma discussão

fundamentada pela orientação profissional em psicologia. Rev Psicol Ciênc

Afines. 2008; 5(2):35-46.

Stucchi D. O curso da vida no contexto da lógica empresarial: juventude,

maturidade e produtividade na definição da pré- aposentadoria. In: Barros

ML, organizador. Velhice ou terceira idade? Estudos antropológicos sobre a

identidade, memória e política. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas; 1998.

Rodrigues M, Ayabe NH, Lunaderdelli MCF, Canêo LC. A preparação para a

aposentadoria: o papel do psicólogo frente a essa questão. Rev Bras Orientac

Prof. 2005; 6(1):53-62.

Bardin L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70; 2010.

Gvozd R, Haddad MCL, Garcia AB, Sentone ADD. Perfil ocupacional de

trabalhadores de instituição universitária pública em pré-aposentadoria.

Ciênc Cuidado Saúde. 2014; 13(1):43-8.

Romanini DP, Kovaleski JL, Xavier AAP. Aposentadoria: período de

transformações e preparação. Rev Gestão Industrial. 2005; 1(3):91-100.

Brasil. Lei nº 11.713, de 07 de maio de 1997, que instituiu a carreira do pessoal

Técnico-Administrativo das Instituições Estaduais de Ensino Superior do

Estado do Paraná - IEES e adota outras providências. DOU, Brasília, n. 4997

de 7 de Maio de 1997.

Brasil. Constituição (1998). Constituição da República Federativa do Brasil.

Brasília, DF: Senado Federal; 1988.

Laprovitera, E. Qualidade de vida e aposentadoria: como planejar? In:

Cavalcanti IL, Cantinho FAF, Assad A, editores. Medicina perioperatória. Rio de

Janeiro: Sociedade de Anestesiologia do Estado do Rio de Janeiro; 2006. 1356 p.

Meneses DLP, Silva Júnior FJG, Melo HSF, Silva FJG Junior, Luz VLES, Figueiredo

MLF. A dupla face da velhice: o olhar de idosos sobre o processo de

envelhecimento. Enferm Foco. 2013; 4(1):15-8.

França LHFP, Vaughan G. Ganhos e perdas: atitudes dos executivos brasileiros

e neozelandeses frente à aposentadoria. Psicol Estud. 2008; 13(2):207-16.

Duarte CV. Expectativas diante da aposentadoria: um estudo de

acompanhamento em momento de transição. Rev Bras Orientaç Prof. 2009;

(1):45-54.

Alvarenga LN, Kiyan L, Bitencourt B, Wanderley KS. Repercussões da

aposentadoria na qualidade de vida do idoso. Rev Esc Enferm USP. 2009;

(4):796-802

Wolffenbüttel A. Aposentadoria: um futuro de liberdade. Instituto de

Pesquisa Econômica Aplicada Ipea. Brasília: IPEA; 2006.

Neri AA. O envelhecimento no universo do trabalho: desafios e

oportunidades depois dos 50 anos. In: Barros Júnior JC, organizador.

Empreendedorismo, trabalho e qualidade de vida na terceira idade. São

Paulo: Editora Edicon; 2009. p 49-66.

Khoury HTT, Ferreira AJC, Souza RA, Matos AP, Barbagelata-góes S. Por que

aposentados retornam ao trabalho? O papel dos fatores psicossociais. Rev

Kairós Gerontol. 2010; 13(1):147-65.

Silva JV, Siqueira AG, Lima RS. Significados e sentimentos de ser idoso: as

representações sociais de idosos residentes em Itajubá, Sul de Minas Gerais.

REME – Rev Min Enferm. 2009; 13(4):534-40.

Franca LHFP, Soares DHP. Preparação para a aposentadoria como parte da

educação ao longo da vida. Psicol Ciênc Prof. 2009; 29(4):738-51.

Publicado

01-03-2015

Como Citar

1.
Gvozd R, Sakai AM, Haddad M do CL. Sentimentos e perspectivas de trabalhadores de instituição universitária pública frente à aposentadoria. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de março de 2015 [citado 19º de novembro de 2024];19(1). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/49606

Edição

Seção

Pesquisa

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)