El día a día del personal de salud familiar en el cuidado de las personas mayores
DOI:
https://doi.org/10.5935/1415-2762.20200054Palabras clave:
Dinámica Poblacional, Salud del Anciano, Estrategia de Salud FamiliarResumen
Objetivo: analizar el día a día del personal de salud familiar en el cuidado de las personas mayores desde la perspectiva de los profesionales. Método: estudio cualitativo basado en el marco teórico de la vida cotidiana de Michel de Certeau. Los datos se recogieron a través de entrevistas semiestructuradas con 21 profesionales de equipos de salud familiar (médicos, enfermeros y agentes de salud comunitarios) y luego se analizaron mediante análisis de contenido temático. Resultados: surgieron dos categorías: "la práctica diaria del personal de salud familiar en la atención de la salud de los adultos mayores", la cual reveló que la práctica está centrada en estrategias estandarizadas y que, sin embargo, los profesionales usan tácticas para incluir a dichas personas en las consultas médicas, darles prioridad en las visitas domiciliarias y grupos de educación sanitaria, haciendo adaptaciones. La categoría "flujos de derivación de personas mayores: entre mapas y rutas" describió los flujos de derivación de estos pacientes por parte de la estrategia de salud familiar a otros servicios de referencia en el municipio y las interrupciones en los flujos. Conclusión: el trabajo diario de los profesionales de los equipos de salud familiar sigue las mismas estrategias de atención a la población en general. No hay acciones específicas para la población de edad avanzada, lo cual requiere nuevas formas de atención al adulto mayor.
Descargas
Referencias
United Nations Organization. World Population Prospects: the 2017 revision, key findings and advance tables. Department of Economics and Social Affairs, Population Division, Working Paper No. ESAP/P/WP/248. Whashington: ONU; 2017.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (BR). Rio de Janeiro (RJ): IBGE; 2010[citado em 2018 abr. 10]. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv49230.pdf
Muniz EA, Freitas CAL, Oliveira EN, Lacerda MR. Atenção domiciliar ao idoso na estratégia saúde da família: perspectivas sobre a organização do cuidado. Rev Enferm UFPE on line. 2017[citado em 2018 jul. 31];11(Suppl.1):296-302. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/%20viewFile/11908/14391
Veras RP, Oliveira M. Envelhecer no Brasil: a construção de um modelo de cuidado. Ciênc Saúde Colet. 2018[citado em 2018 ago. 29];23(6):1929-36. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232018000601929&lng=en
Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 2.528, de 19 de outubro de 2006. Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI). Brasília: MS; 2006[citado em 2020 fev. 15]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2006/prt2528_19_10_2006.html
Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 648, de 28 de março de 2006. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica para o Programa Saúde da Família (PSF) e o Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Brasília: MS; 2006[citado em 2020 fev. 15]. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2006/prt0648_28_03_2006.html
Ministério da Saúde (BR). Portaria nº 2.436, de 21 de setembro de 2017. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes para a organização da Atenção Básica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília: MS; 2017[citado em 2020 fev. 15]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt2436_22_09_2017.html
Certeau M. A Invenção do cotidiano: 1 artes de fazer. 22ª ed. Petrópolis (RJ): Vozes; 2014.
Josgrilberg F. Cotidiano e invenção: os espaços de Michel de Certeau. São Paulo: Escrituras Editora; 2005.
Bernardo P, Shimada NE, Ichikawa EY. O formalismo e o “jeitinho” a partir da visão de estratégias e táticas de Michel de Certeau: apontamentos iniciais. Gestão Conexões. 2015[citado em 2018 jul. 5];4(1):45-67. Disponível em: http://www.periodicos.ufes.br/ppgadm/article/view/8006/7161
Leite RP. A inversão do cotidiano: práticas sociais e rupturas na vida urbana contemporânea. Dados. 2010[citado em 2018 maio 27];53(3):737-56. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0011-52582010000300007
Yin RK. Pesquisa qualitativa do início ao fim. Porto Alegre: Penso; 2016.
Certeau M, Giard L, Mayol P. A invenção do Cotidiano: 2 morar e cozinhar. 12ª ed. Petrópolis: Vozes; 2013.
Szott K. Remaking hospital space: the health care practices of injection drug users in New York City. Int J Drug Policy. 2014[citado em 2018 jul. 11];25(3):650-2. Disponível: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4062618/
Schmidt MLS. Produções táticas de usuários e trabalhadoras de programa de saúde mental: estudo etnográfico num centro de saúde escola da zona oeste de São Paulo. Saúde Soc. 2013[citado em 2018 jul. 31];22(4):1084-93. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-12902013000400011
Tong A, Sainsbury P, Craig J. Consolidated criteria for reporting qualitative research (COREQ): a 32-item checklist for interviews and focus groups. Int J Qual Health Care. 2007[citado em 2018 jan 20];19(6), 349-57. Disponível em: https://doi.org/10.1093/intqhc/mzm042
Ministério da Saúde (BR). Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde CNES. 2016[citado em 2016 maio. 01]. Disponível em: http://cnes2.datasus.gov.br/Mod_Ind_Unidade.asp?VEstado=31&VMun=314330&VComp=201605
Souza TR, Vieira MA, Costa FM, Lima CA. Fatores associados à frequência de polipatologia entre idosos atendidos em um centro de referência de Montes Claros - Minas Gerais. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2016[citado em 2018 jun. 20];19(4):661-9. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/1809-98232016019.150139
Minayo MCS. Amostragem e saturação em pesquisa qualitativa: consensos e controvérsias. Rev Pesq Qualitativa. 2017[citado em 2018 maio 27];5(7):1-2. Disponível em: http://rpq.revista.sepq.org.br/index.php/rpq/article/view/82
Bardin L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 2011.
Onofri Júnior VA, Martins VS, Marin MJS. Elderly health care in the Family Health Strategy and the prevalence of common mental disorders. Rev Bras Geriatr Gerontol. 2016[citado em 2018 jan. 29];19(1):21-33. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232016000100021&lng=en
Oliveira AMS, Menezes TMO. A enfermeira no cuidado ao idoso na Estratégia Saúde da Família: sentidos do vivido. Rev Enferm UERJ. 2014[citado em 2018 jul. 17];22(4):513-8. Disponível em: http://www.facenf.uerj.br/v22n4/v22n4a13.pdf
Pinheiro GML, Alvarez AM, Pires DEP. A configuração do trabalho da enfermeira na atenção ao idoso na Estratégia de Saúde da Família. Ciênc Saúde Colet. 2012[citado em 2018 jun. 15];17(8):2105-15. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232012000800021
Protasio APL, Silva PB, Lima EC, Gomes LB, Machado LS, Valença AMG. Avaliação do sistema de referência e contrarreferência do estado da Paraíba segundo os profissionais da Atenção Básica no contexto do 1º ciclo de Avaliação Externa do PMAQ-AB. Saúde Debate. 2014[citado em 2018 jul. 17];38(spe):209-20. Disponível em: http://dx.doi.org/10.5935/0103-1104.2014S016
Santos CTB, Andrade LOM, Silva MJ, Sousa MF. Percurso do idoso em redes de atenção à saúde: um elo a ser construído. Physis. 2016[citado em 2017 jun. 15];26(1):45-62. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/physis/v26n1/0103-7331-physis-26-01-00045.pdf
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Reme: Revista Mineira de Enfermagem

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.


































