Atendimento móvel de urgência como política pública de saúde
Palavras-chave:
Serviços Médicos de Emergência, Políticas Públicas de Saúde, Socorro de Urgência, Assistência Pré-HospitalarResumo
A implementação de estratégias de organização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência no Brasil tem sido alvo de ações de diversos programas de governo, constituindo-se em políticas públicas de saúde. O desenvolvimento de políticas públicas de atendimento às urgências em um país de dimensões continentais como o Brasil é um projeto ousado e de grande envergadura para gestores e trabalhadores da saúde. Com este estudo, propõe-se compreender o papel do SAMU no contexto das políticas públicas de saúde em Belo Horizonte. O estudo de revisão da literatura foi desenvolvido com base na pesquisa de artigos publicados nos últimos dez anos. Para o SUS, o atendimento às urgências constitui um desafio a ser enfrentado mediante uma proposta de efetivação da ação integral, que envolve o sistema de saúde, seus trabalhadores e outros atores sociais envolvidos na assistência. Trata-se de uma política transetorial que se apóia nas centrais de regulação médica de urgência para tomar corpo e concretude. Apesar das iniciativas do governo federal, ainda se percebe um cenário desfavorável à sua consolidação como serviço de qualidade. A implantação do SAMU em Belo Horizonte teve como principal objetivo reduzir progressivamente o fluxo de usuários aos serviços de urgências com a adequada orientação e encaminhamento. Atualmente, o SAMU oferece à população três modalidades de atendimento pela central telefônica: orientações médicas dadas por um profissional da Secretaria Municipal de Saúde, encaminhamento para a procura de recurso por meio próprio e liberação de uma unidade móvel de resgate.Downloads
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Publicado
01-12-2008
Edição
Seção
Revisao Teorica
Licença
Copyright (c) 2008 Reme: Revista Mineira de Enfermagem

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Como Citar
1.
Atendimento móvel de urgência como política pública de saúde. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de dezembro de 2008 [citado 23º de junho de 2025];12(4). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50593