Mortalidade por causas externas em crianças de um a nove anos
DOI:
https://doi.org/10.35699/reme.v20i1.50017Palavras-chave:
Mortalidade, Criança, Acidentes, ViolênciaResumo
Objetivou-se identificar perfis de mortalidade por causas externas em crianças de um a nove anos residentes em Minas Gerais. Estudo transversal com base no Sistema de Informações sobre Mortalidade, que utilizou a técnica de análise fatorial de correspondência múltipla para avaliar a associação entre causa básica de morte, natureza da lesão e demais variáveis. As maiores taxas de mortalidade foram observadas nas mortes por acidentes de transporte, especialmente em pedestres e ocupantes de automóvel, mortes por afogamento e submersão acidentais. As características dos óbitos em crianças de um ano a quatro e de cinco a nove anos apresentaram-se bastante similares. Foram traçados perfis por meio da análise de correspondência múltipla, destacando-se a associação dos acidentes de transporte com crianças da raça branca de cinco a nove anos em municípios mais urbanizados, afogamentos em meninos de um a quatro anos em municípios menos urbanizados. A supervisão constante de pais e responsáveis, especialmente nos momentos de lazer das crianças, o uso de equipamentos de segurança nos automóveis, além de campanhas para prevenção de acidentes domésticos, são as ações sinalizadas.
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