Caracterização social e clínica dos homens com câncer de próstata atendidos em um hospital universitário

Autores

  • Jeferson Santos Araújo Ribeirão PretoSP, Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto , Brasil
  • Vander Monteiro da Conceição Ribeirão PretoSP, Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto , Brasil
  • Rafaela Azevedo Abrantes de Oliveira Ribeirão PretoSP, Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto , Brasil
  • Márcia Maria Fontão Zago Ribeirão PretoSP, USP, EERP , Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5935/1415-2762.20150035

Palavras-chave:

Saúde do Homem, Neoplasias da Próstata, Enfermagem Oncológica, Perfil de Saúde

Resumo

O objetivo desta pesquisa foi descrever as características sociais e clínicas dos pacientes diagnosticados com câncer de próstata atendidos em um hospital universitário do interior de São Paulo. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, em que se procedeu à busca pelas características dos adoecidos atendidos no hospital entre os anos de 2001 e 2013. Os dados foram tabulados e em seguida analisados pela estatística descritiva. Dos 2.620 homens investigados, 1.641 não tinham o diagnóstico principal de neoplasia prostática, apresentavam idade média de 73 anos, predominantemente casados, com a cor da pele branca, ensino fundamental completo e aposentados. Os principais tratamentos realizados foram a prostatectomia, ressecção transureteral, hormonioterapia, linfadenectomia, orquidectomia e quimioterapia. Há necessidade de pesquisas que explorem as dificuldades e necessidades dos homens adoecidos por CP no que se refere ao tratamento e à assistência, bem como estudos que visem a conhecer mais detalhadamente as características sociais dos adoecidos.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

1. Wenger L, Oliffe JL. Moving beyond the prostate: benefits in broadening the scope of research on men and cancer. Am J Mens Health. 2013; 7(2):138-41.

2. Peate I. Men’s health: the pactice nurse’s handbook. England: John Wiley & Sons; 2007.

3. Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Estimativa 2014: Estimativa de Câncer no Brasil. Brasília: MS; 2014.

4. Dall’Oglio MF. Diretrizes de câncer de próstata. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Urologia; 2011.

5. Heidenreich A, Bellmunt J, Bolla M, Joniau S, Mason M, Matveev V, et al. Guidelines on prostate cancer. Amthausgasse: European Association Of Urology; 2013.

6. Mcaninch JW, Lue TF. General urology: smith and tanagho. 18ª ed. New York. Mcgraw Hill; 2014.

7. Brasil. Ministério da Saúde. Lei n. 10.289, de 20 de setembro de 2001. Dispõe sobre a instituição do Programa Nacional de Controle do Câncer de Próstata. Legislação Federal. Brasília: MS; 2001.

8. Pagano N, Grauvreau K. Princípios de bioestatística. 2ª ed. São Paulo: Cengage Learning; 2014.

9. Brasil. Conselho Nacional de Saúde. Resolução 466 de 12 de dezembro de 2012. Diário Oficial da União, ano 52, n.112. Brasília; 2013.

10. Medeiros AP, Menezes MFB, Napoleao AA. Fatores de risco e medidas de prevenção do câncer de próstata: subsídios para a enfermagem. Rev Bras Enferm. 2011; 64(2):385-8.

11. American Cancer Society. Prostate cancer. Atlanta: ACS; 2013. [Citado em 2014 ago. 03]. Disponível em: http://www.cancer.org/acs/groups/cid/ documents/webcontent/003134 pdf.pdf.

12. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estados. Brasília; 2014. [Citado em 2015 fev. 12]. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/estadosat/temas.ph p?sigla=sp&tema=censodemog2010_amostra.

13. Goncalves IR, Padovani C, Popim RC. Caracterização epidemiológica e demográfica de homens com câncer de próstata. Ciênc Saúde Coletiva. 2008; 13(4):1337-42.

14. Mróz L, Oliffe JL, Davison J. Masculinities and patient perspectives of communication about active surveillance for prostate cancer. Health Psychol. 2013; 32(1):83-90.

15. Leite DF, Ferreira IMG, Souza MS, Nunes VS, Castro PR. A influência de um programa de educação na saúde do homem. Mundo Saúde. 2010; 34(1):50-6.

16. Adolfi Junior MS, Pallini FM, Pessotti H, Wolf CM, Patelli HT, Capeli RD, et al. Regulação médica em emergência pela plataforma web: um estudo piloto. Rev Saúde Pública. 2010; 44(6):1063-71

17. Migowski A, Silva GA. Sobrevida e fatores prognósticos de pacientes com câncer de próstata clinicamente localizado. Rev Saúde Pública. 2010; 44(2):344-52.

18. Zillmer JGV, Lima LM, Feijó AM, Schwartz E, Hisse CN, Viegas AC, et al. Caracterização dos clientes em tratamento radioterápico em um serviço no sul do Brasil. Rev Enferm UFSM. 2013; 3(2):315-25.

19. Averbeck MA, Blaya R, Seben RR, Lima NG, Denardin D, Fornari A, et al. Diagnóstico e tratamento da hiperplasia benigna da próstata. Rev AMRIGS. 2010; 54(4):471-7.

20. Portes TA, Bernardo PLA, Júnior FNF. Ressecção transuretral da próstata (RTUP): complicações trans-operatórias e pós-operatórias em Hospital Universitário. Arq Ciênc Saúde. 2004; 11(4):199-204.

21. Hoff PMG. Tratado de oncologia. São Paulo: Atheneu; 2013.

22. Silva BM, Silva Neto JAB, Lima RL. Análise de complicações em pacientes portadores de câncer de próstata metastático submetidos à orquiectomia bilateral. Rev Col Bras Cir. 2010; 37(4):269-73.

23. Mayans R, Bergera Z, Zuazu R, Diaz-Tejeiro Z, Abad B, Rossello B, et al. Linfadenectomía (ampliada vs estándar) y cáncer de próstata. Actas Urol Esp. 2008; 32(9):879-87.

Publicado

01-06-2015

Edição

Seção

Pesquisa

Como Citar

1.
Caracterização social e clínica dos homens com câncer de próstata atendidos em um hospital universitário. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de junho de 2015 [citado 17º de julho de 2025];19(2). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50100

Artigos Semelhantes

1-10 de 1625

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)