Caracterização do perfil das emergências clínicas no pronto-atendimento de um hospital de ensino
DOI:
https://doi.org/10.35699/reme.v18i3.50141Palavras-chave:
Emergências, Serviços Médicos de Emergência, Tratamento de Emergência, Hospitais UniversitáriosResumo
O objetivo desta pesquisa foi investigar as características demográficas dos pacientes atendidos no pronto-atendimento da emergência de um Hospital de Ensino, identificar as emergências clínicas predominantes e verificar o destino desses pacientes (alta, internação ou óbito). Trata-se de estudo transversal, retrospectivo, com análise quantitativa dos dados do prontuário eletrônico. A amostra foi constituída por 9.756 pacientes adultos com 18 anos ou mais, atendidos com diagnóstico médico de emergência clínica nos períodos de janeiro de 2009 a maio de 2010. Houve predomínio do gênero feminino (56,33%), de etnia branca (86,95%), média de idade 48,74±7,8 anos. A faixa etária prevalente foi entre 18 e 29 anos, a maior parte dos pacientes (99,65%) declarou-se ativo e 60,23% casados. As doenças mais encontradas na neurologia foram: cefaleia (29,03%), acidente vascular encefálico (26,09%) e dorsalgia (10,25%). Na cardiologia as doenças mais comuns foram: dor precordial (38,98%), insuficiência cardíaca (25,79%), hipertensão arterial (12,29%) e arritmia cardíaca (8,67%). O destino final dos pacientes atendidos na emergência clínica foi: alta médica (55,8%) e internação (43,26%). Desses internados a alta médica foi a mais prevalente (87,99%), seguida de óbito, com 11,47%. Para tanto, novas pesquisas deverão surgir para melhor se conhecer os vários aspectos que envolvem o funcionamento de um serviço de emergência e traçar um perfil institucional que abranja outros enfoques, como o melhor atendimento pelos profissionais de saúde, com resolubilidade.Downloads
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