Caracterização do perfil das emergências clínicas no pronto-atendimento de um hospital de ensino

Autores

  • Renato Mendonça Ribeiro São José do Rio PretoSP, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, Curso de Enfermagem , Brasil
  • Claudia Bernardi Cesarino São José do Rio PretoSP, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, Departamento de Enfermagem Geral , Brasil
  • Rita de Cássia Helú Mendonça Ribeiro São José do Rio PretoSP, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, Departamento de Enfermagem Geral , Brasil
  • Camilla Christina Rodrigues Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto; São José do Rio PretoSP, Fundação Faculdade Regional de Medicina de São José do Rio Preto, Unidade de Hemodiálise , Brasil
  • Daniela Comelis Bertolin Ribeirão PretoSP, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Brasil
  • Maria Helena Pinto São José do Rio PretoSP, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, Departamento de Enfermagem Geral , Brasil
  • Lúcia Marinilza Beccária São José do Rio PretoSP, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, Departamento de Enfermagem Especializada , Brasil

DOI:

https://doi.org/10.35699/reme.v18i3.50141

Palavras-chave:

Emergências, Serviços Médicos de Emergência, Tratamento de Emergência, Hospitais Universitários

Resumo

O objetivo desta pesquisa foi investigar as características demográficas dos pacientes atendidos no pronto-atendimento da emergência de um Hospital de Ensino, identificar as emergências clínicas predominantes e verificar o destino desses pacientes (alta, internação ou óbito). Trata-se de estudo transversal, retrospectivo, com análise quantitativa dos dados do prontuário eletrônico. A amostra foi constituída por 9.756 pacientes adultos com 18 anos ou mais, atendidos com diagnóstico médico de emergência clínica nos períodos de janeiro de 2009 a maio de 2010. Houve predomínio do gênero feminino (56,33%), de etnia branca (86,95%), média de idade 48,74±7,8 anos. A faixa etária prevalente foi entre 18 e 29 anos, a maior parte dos pacientes (99,65%) declarou-se ativo e 60,23% casados. As doenças mais encontradas na neurologia foram: cefaleia (29,03%), acidente vascular encefálico (26,09%) e dorsalgia (10,25%). Na cardiologia as doenças mais comuns foram: dor precordial (38,98%), insuficiência cardíaca (25,79%), hipertensão arterial (12,29%) e arritmia cardíaca (8,67%). O destino final dos pacientes atendidos na emergência clínica foi: alta médica (55,8%) e internação (43,26%). Desses internados a alta médica foi a mais prevalente (87,99%), seguida de óbito, com 11,47%. Para tanto, novas pesquisas deverão surgir para melhor se conhecer os vários aspectos que envolvem o funcionamento de um serviço de emergência e traçar um perfil institucional que abranja outros enfoques, como o melhor atendimento pelos profissionais de saúde, com resolubilidade.

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Publicado

01-09-2014

Como Citar

1.
Ribeiro RM, Cesarino CB, Ribeiro R de CHM, Rodrigues CC, Bertolin DC, Pinto MH, Beccária LM. Caracterização do perfil das emergências clínicas no pronto-atendimento de um hospital de ensino. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de setembro de 2014 [citado 10º de outubro de 2024];18(3). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50141

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