Vivências perante a morte: representações sociais de familiares de pacientes fora de possibilidades de cura
DOI:
https://doi.org/10.35699/reme.v16i2.50320Palavras-chave:
Humanização da Assistência, Estresse Psicológico, Assistência Paliativa, Educação em EnfermagemResumo
O objetivo com esta pesquisa foi conhecer as representações sociais de familiares de pacientes fora de possibilidades de cura. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa de natureza exploratório-descritiva. Participaram da pesquisa cinco familiares com idade entre 19 e 45 anos. Utilizou-se a técnica de entrevista guiada, com roteiro semiestruturado. O campo de estudo foi um hospital-escola no Distrito Federal. Da análise das entrevistas, emergiram dois eixos distintos. No primeiro, foi possível apreender o arcabouço psicossocial que forja as representações sobre o processo da morte e do morrer. No segundo eixo, verificou-se que os familiares avaliam o cuidado recebido como humanizado ou desumanizado, dependendo da atitude do profissional e das condições físicas e materiais da instituição. De forma geral, os resultados sinalizam a fragilidade do grupo familiar diante de um acontecimento doloroso. Eles reclamam da ausência de apoio da equipe de saúde, de uma comunicação efetiva que poderia fortalecer os vínculos que favorecem a emergência de mecanismos de adaptação no auxilio ao enfrentamento da doença e luto, podendo-se concluir, portanto, que os profissionais de saúde não estão preparados para atender às necessidades desse tipo de paciente.Downloads
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Publicado
01-06-2012
Como Citar
1.
Borges M da S, Mendes N. Vivências perante a morte: representações sociais de familiares de pacientes fora de possibilidades de cura. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de junho de 2012 [citado 16º de novembro de 2024];16(2). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50320
Edição
Seção
Pesquisa