Paralisia cerebral: estudo sobre o enfrentamento familiar
DOI:
https://doi.org/10.35699/reme.v15i1.50416Palavras-chave:
Doença Crônica, Família, Paralisia Cerebral, EnfermagemResumo
A paralisia cerebral (PC) caracteriza condições ocasionadas por sequela de agressão encefálica. Por ser uma condição crônica, desafia a família e a criança a conviverem com adaptações e desafios. Objetivamos, com este estudo, compreender a experiência da família na vivência com a situação de paralisia cerebral da criança, identificar as mudanças que essa condição crônica provoca na vida familiar e quais são os mecanismos de enfrentamento utilizados. Sete famílias foram entrevistadas. Adotamos como referencial teórico e metodológico o interacionismo simbólico e a narrativa, respectivamente. A análise de narrativas permitiu identificar sete categorias que demonstram a experiência da família ao conviver com uma criança que tem paralisia cerebral: Vivenciando um impacto; Enfrentando nova situação; Enfrentando dificuldades e preconceito; Vida ganhando outras prioridades; Transpondo desafios; Reconhecendo que é algo bom; e Alimentando expectativas para o futuro. Os resultados evidenciam a complexidade da vivência de famílias que têm um dos membros com PC e o desejo de que sua criança tenha uma vida o mais próximo do normal possível, sem preconceitos e com maior acessibilidade no que diz respeito à saúde, à educação e à vida social, bem como que a inserção do profissional enfermeiro pode apoiá-los nesse processo.Downloads
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Publicado
01-03-2011
Como Citar
1.
Andrade MB de, Vieira S de S, Dupas G. Paralisia cerebral: estudo sobre o enfrentamento familiar. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de março de 2011 [citado 12º de novembro de 2024];15(1). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50416
Edição
Seção
Pesquisa