Comunicação não verbal em adultos com tubo orotraqueal
Palavras-chave:
Comunicação, Enfermagem, Intubação IntratraquealResumo
Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, desenvolvido com o objetivo de identificar a forma de estabelecimento de comunicação não verbal entre o paciente com tubo orotraqueal (TOT) e a equipe multidisciplinar de saúde, realizado em uma Unidade de Terapia Intensiva Cardíaca de um hospital da rede filantrópica e privada da cidade de Santos, SP. A amostra foi constituída por 30 pacientes adultos, com tubo orotraqueal, conscientes, em pós-operatório de cirurgia cardíaca. Foi realizada uma observação estruturada, por meio de um instrumento com dados de identificação da amostra, motivos da internação e da comunicação não verbal. Quanto aos resultados, a maior frequência foi de pacientes do sexo masculino, com idade entre 50 e 60 anos. O diagnóstico médico mais frequente foi insuficiência coronariana em pósoperatório de revascularização do miocárdio e o tempo de permanência com o tubo orotraqueal de um dia. No que se refere à comunicação não verbal, o motivo foi a dor. Os tipos de comunicação mais utilizados foram a cinésica, com 26 (86,6%) pacientes, e a tacêsica, com 14 (46,6%). Conclui-se, neste estudo, que há um grande esforço por parte da equipe de saúde para o estabelecimento da comunicação com paciente com tubo orotraqueal. Acreditamos que tais dificuldades poderiam ser minimizadas com a realização de reuniões com profissionais da saúde e o paciente, em períodos préoperatórios, para orientações e simulações de comunicação não verbal; em motivos de maior frequência como dor, poderiam ser simulados em pré-operatório e aplicados no pós-operatório.Downloads
Os dados de download ainda não estão disponíveis.
Publicado
01-03-2009
Edição
Seção
Pesquisa
Licença
Copyright (c) 2009 Reme: Revista Mineira de Enfermagem

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Como Citar
1.
Comunicação não verbal em adultos com tubo orotraqueal. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de março de 2009 [citado 23º de junho de 2025];13(1). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50567