Comunicação não verbal em adultos com tubo orotraqueal

Autores

  • Ana Lúcia De Mattia UFMG, EE ; Universidade Católica de Santos, Curso de Graduação
  • João Paulo Aché de Freitas Filho Universidade Paulista; Universidade Católica de Santos
  • Cristiane da Silva Souza Santa Casa de Misericórdia de Santos
  • Kátia Cilene Gâmbaro Santa Casa de Misericórdia de Santos
  • Patrícia Ferreira Montassieur Santa Casa de Misericórdia de Santos

DOI:

https://doi.org/10.35699/reme.v13i1.50567

Palavras-chave:

Comunicação, Enfermagem, Intubação Intratraqueal

Resumo

Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, desenvolvido com o objetivo de identificar a forma de estabelecimento de comunicação não verbal entre o paciente com tubo orotraqueal (TOT) e a equipe multidisciplinar de saúde, realizado em uma Unidade de Terapia Intensiva Cardíaca de um hospital da rede filantrópica e privada da cidade de Santos, SP. A amostra foi constituída por 30 pacientes adultos, com tubo orotraqueal, conscientes, em pós-operatório de cirurgia cardíaca. Foi realizada uma observação estruturada, por meio de um instrumento com dados de identificação da amostra, motivos da internação e da comunicação não verbal. Quanto aos resultados, a maior frequência foi de pacientes do sexo masculino, com idade entre 50 e 60 anos. O diagnóstico médico mais frequente foi insuficiência coronariana em pósoperatório de revascularização do miocárdio e o tempo de permanência com o tubo orotraqueal de um dia. No que se refere à comunicação não verbal, o motivo foi a dor. Os tipos de comunicação mais utilizados foram a cinésica, com 26 (86,6%) pacientes, e a tacêsica, com 14 (46,6%). Conclui-se, neste estudo, que há um grande esforço por parte da equipe de saúde para o estabelecimento da comunicação com paciente com tubo orotraqueal. Acreditamos que tais dificuldades poderiam ser minimizadas com a realização de reuniões com profissionais da saúde e o paciente, em períodos préoperatórios, para orientações e simulações de comunicação não verbal; em motivos de maior frequência como dor, poderiam ser simulados em pré-operatório e aplicados no pós-operatório.

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Publicado

01-03-2009

Como Citar

1.
Mattia ALD, Freitas Filho JPA de, Souza C da S, Gâmbaro KC, Montassieur PF. Comunicação não verbal em adultos com tubo orotraqueal. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de março de 2009 [citado 18º de novembro de 2024];13(1). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50567

Edição

Seção

Pesquisa

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