Ocorrência de infecção de sítio cirúrgico em cirurgias de urgência e emergência

Autores

  • Maria Helena Barbosa UberabaMG, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Curso de Enfermagem
  • Raíssa Bianca Luiz UberabaMG, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Curso de Enfermagem
  • Érica Vieira de Andrade UberabaMG, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Programa Stricto Sensu Mestrado em Atenção à Saúde
  • Quenia Cristina Gonçalves da Silva UberabaMG, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Programa Stricto Sensu Mestrado em Atenção à Saúde
  • Ana Lúcia De Mattia Belo HorizonteMG, Universidade Federal de Minas Gerais, Curso de Enfermagem

Palavras-chave:

Infecção da Ferida Operatória, Fatores de Risco, Enfermagem

Resumo

Trata-se de um estudo epidemiológico retrospectivo em que se objetivou analisara ocorrência de infecção de sítio cirúrgico (ISC) e identificar os principais fatores de risco em pacientes submetidos a cirurgias de urgência e emergência em um hospital de ensino de Minas Gerais, no período de 2007 a 2009. Constituíra m a população deste estudo 91 pacientes. Os dados fora m obtidos das fichas de notificação de infecção hospitalar da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar e dos prontuários dos pacientes no Serviço de Arquivo Médico e analisados segundo estatística descritiva. Observou-se que a maioria dos pacientes era do sexo masculino. A média de idade foi de 42,3 anos; 16,5% eram tabagistas; 14,3% etilistas; 63,7% não apresentavam comorbidades; 7,7% apresentaram infecção broncopulmonar coexistente; o índice de massa corporal médio foi de 28,5 kg/m²; 93,4% não faziam uso de imunossupressores; e o tempo médio de internação foi de 19,3 dias. Quanto às especialidades cirúrgicas, verificou-se que 36,3% foram de ortopedia, 25,3% cirurgia geral e 12,1% cirurgia digestiva; 41,8% fora m cirurgias conta minadas, 28,6% potencial mente contaminadas, 26,4% limpas e 3,3% infectadas; 35,2% fora m de médio porte, 34,1 % de g ran de porte, 23,1 % de pequeno portee 7,7% extra porte. A maioria (71,4% dos pacientes) não utilizou drenos no pós-operatório. A antibioticoprofilaxía foi adotada em 82,4% dos casos, e Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus e Escherichia coli foram os microrganismos prevalentes. Os resultados evidenciados neste estudo aponta m para a necessidade de implementação de novas estratégias para a prevenção e o controle de ISC nessa população

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Publicado

01-06-2011

Edição

Seção

Pesquisa

Como Citar

1.
Ocorrência de infecção de sítio cirúrgico em cirurgias de urgência e emergência. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de junho de 2011 [citado 22º de junho de 2025];15(2). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50396

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