Persuasão como estratégia para modificar as crenças nos comportamentos de risco para a doença arterial coronariana

Autores

  • Rosamary Aparecida Garcia Stuchi Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
  • Emília Campos de Carvalho Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto

Palavras-chave:

Doença da Artéria Coronariana, Religião e Psicologia, Fatores de Risco

Resumo

Considerando os preceitos da Teoria de Persuasão de Fotheringham e o Sistema de Crenças de Rokeach, buscou-se identificar quanto um material didático pedagógico é capaz de modificar as crenças que favorecem a adoção de comportamentos de prevenção de doença coronariana. Trata-se de um estudo quase-experimental cuja amostra foi de 200 sujeitos: 50% do sexo masculino, idade entre 30 e 73 anos; 34% com hipertensão grau I; 75% com 10% risco para DAC; e 34% com níveis aumentados de colesterol total. Foram emitidas 1 297 crenças nos comportamentos de fumar, ingerir bebida alcoólica, ingerir alimentos ricos em gordura em excesso, estresse, não controlar PA, não controlar o diabetes, ingerir sal e açúcar em excesso, não controlar o peso e não realizar atividades físicas. Dessas, 248 eram referentes a comportamentos envolvidos na determinação de escores de risco para desenvolvimento de doença arterial coronariana, assim distribuídas: crenças do tipo B (36,%), D (28%) e E (36%). Para a análise dos dados foi utilizado o teste Mcnemar ou Binomial e o teste x². Após a exposição ao material didático, foram realizadas duas avaliações (pós-teste 1 e pós-teste 2). Os resultados foram estatisticamente significantes para a maioria dos comportamentos considerados, exceto no comportamento de controlar o diabetes e dosagem de glicemia. O referencial de crenças mostrou-se oportuno para explicar a dificuldade de obter adesão às recomendações terapêuticas e de prevenção, bem como a técnica da persuasão válida por maximizar o impacto dos riscos e influenciar no deslocamento de crenças.

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Publicado

01-09-2008

Como Citar

1.
Stuchi RAG, Carvalho EC de. Persuasão como estratégia para modificar as crenças nos comportamentos de risco para a doença arterial coronariana. REME Rev Min Enferm. [Internet]. 1º de setembro de 2008 [citado 13º de maio de 2024];12(3). Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/50606

Edição

Seção

Pesquisa