Violencia contra mujeres
concepciones de profesionales de salud de la familia sobre la escucha
DOI:
https://doi.org/10.5935/1415-2762.20180015Palabras clave:
Violencia contra las Mujeres, Comunicación, Estrategia Salud de la FamiliaResumen
Se buscó analizar las concepciones de profesionales del programa Estrategia Salud de la Familia acerca de la escucha de las mujeres en situación de violencia. Se trata de una investigación cualitativa, participante, desarrollada con treinta y ocho profesionales (enfermeros, técnicos de enfermería y agentes comunitarios de salud). Los datos fueron producidos en seis talleres pedagógicos entre noviembre de 2015 y enero de 2016. Dichos datos fueron sometidos al análisis temático. La escucha fue concebida por los profesionales como una práctica que debe ir más allá de lo que la mujer relata, debiendo haber también empatía, sensibilidad, calma y ausencia de juicio, así como cuestionamientos indirectos, en ambiente privado, confidencial y protegido. Los límites apuntados fueron falta de tiempo, demanda excesiva en la unidad, ausencia de empatía, falta de preparación del profesional y vigilancia del agresor. Las acciones y soluciones que se realzan son la valorización y calificación de la escucha como técnica y la organización y planificación de actividades con escucha individual y colectiva. Se concluye que la unidad de Estrategia Salud de la Familia es un servicio en que la escucha debe ser incentivada a través de la cualificación de esta práctica, con miras a la acogida y a la integralidad en la atención de las mujeres en situación de violencia.
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Referencias
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