Factores asociados a la violencia contra la mujer en la vida pasada de mujeres detenidas
DOI:
https://doi.org/10.5935/1415-2762.20190097Palabras clave:
Mujeres, Violencia contra la Mujer, Mujeres Maltratadas, Violencia Doméstica, Salud de la Mujer, Factores de Riesgo, Prisiones, PrisionerosResumen
Desde una perspectiva de salud pública, la carga desproporcionada de enfermedades físicas y psiquiátricas en el sistema penitenciario presenta un reto y una oportunidad para la acción interdisciplinaria en todo el mundo. Objetivo: verificar la prevalencia y los factores asociados con la violencia en el pasado de las presas en Campinas-SP. Método: estudio transversal con 1.013 reeducandas. Se realizó un análisis de regresión logística múltiple. Resultados: el 40,3% de las mujeres sufrió violencia psicológica y el 31,2% violencia física /sexual. La tez no blanca (OR = 1,40; IC 95%: 1,09 - 1,81), el uso de tranquilizantes (OR = 1,40; IC 95%: 1,04-1,93), la violencia física reportada antes de los 15 anos (OR = 1,40; IC 95%: 1,05-1,87) y el trastorno mental común (OR = 1,95; IC 95%: 1,47-2,60) está asociados a la violencia psicológica. La prevalencia de violencia física fue mayor en las mujeres solteras /divorciadas /separadas, en aquéllas que presenciaron agresionesfísicas en la infancia y con rastreo positivo de trastornos mentales comunes ( TMC). Conclusión: entre las demandas específicas de género, se debe prestar especial atención a la violencia contra las mujeres, ya que es un delito recurrente que causa danos irreparables a la salud física y psicológica de las víctimas, lo que resulta en un problema de salud pública. Deben trabajarse desde la infancia acciones para promover la salud y la cultura de paz.
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